Ecomorfologia da forma e do tempo das fases do salto em anura

Registro completo de metadados
MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorMoura, Mauricio Osvaldo, 1969--
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Conservação-
Autor(es): dc.creatorPereira, Rudá Emanuel Egídio, 1987--
Data de aceite: dc.date.accessioned2021-03-09T21:11:48Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2021-03-09T21:11:48Z-
Data de envio: dc.date.issued2021-03-08-
Data de envio: dc.date.issued2021-03-08-
Data de envio: dc.date.issued2017-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://hdl.handle.net/1884/69503-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/69503-
Descrição: dc.descriptionOrientador: Prof. Dr. Maurício Osvaldo Moura-
Descrição: dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Conservação. Defesa : Curitiba, 28/03/2017-
Descrição: dc.descriptionInclui referências-
Descrição: dc.descriptionResumo: Ecomorfologia é o estudo da influência mútua entre morfologia e ecologia, com o tamanho do corpo sendo uma característica fundamental. Em Anura, existem duas morfologias de salto descritas: os grupos mais apicais saltam através de uma rápida extensão dos membros posteriores durante a fase de propulsão seguida por uma rotação dos membros anteriores e flexão dos membros posteriores durante o vôo para pousar sobre os membros anteriores. Por outro lado, os indivíduos do grupo basal, Leiopelmatidae, apresentam um modo de salto no qual pousam sobre o ventre, com os membros posteriores estendidos, e somente após a fase de pouso é feita uma preparação para um novo salto. Este trabalho tem como objetivo descrever o comportamento de salto em vários gêneros de anuros e testar a existência e descrever a intensidade dos efeitos da morfologia, ecologia e filogenia sobre a mecânica de salto. Espera-se que os animais menores saltem de forma semelhante a Leiopelmatidae, devido ao escapa da pressão seletiva relacionada ao impacto do pouso. Para coletar e analisar os dados, diferentes espécies, com vários tamanhos de corpo e ecologias, foram filmadas em câmeras de alta velocidade durante o salto. Dos 23 gêneros testados, 20 apresentaram o início da recuperação no vôo médio. Em geral, existem três padrões de salto. No primeiro padrão, a recuperação ocorre no meio do vôo e o indivíduo? está rapidamente pronto para um novo salto após o pouso. O segundo padrão de pouso ocorre com os membros posteriores estendidos. No terceiro padrão de pouso os membros posteriores são ligeiramente flexionado, enquanto as coxas sofreram ligeira adução e os membros anteriores também se espalharam. A duração das fases de Launch, Flight e Landing foram explicadas por dois dos 34 modelos testados. A variável Recovery Delay não mostrou sinal filogenético (K = 0,68, p = 0,5). Os modelos GLMM candidatos para a explicação de Midflight Recovery (versão binária do Recovery Delay) foram todos semelhantes. Em geral, as espécies terrestres fossoriais, semi-aquáticas e arbóreas de copa baixa e alta têm pouca variação de atraso de recuperação, ou seja, a resposta qualitativa varia pouco de acordo com o tamanho do corpo. Por outro lado, espécies terrestres não-fossoriais e espécies arbóreas de copas abertas variam o Recovery Delay de acordo com o tamanho do corpo. Se a variação de Recovery Delay não segue a filogenia, então pela teoria da evolução tem que ser adaptação. Se é uma adaptação, é uma adaptação ao ambiente, uma faceta física ou uma interação biológica. Uma vez que o habitat não é a explicação comum para a variação, mas sim o tamanho do corpo, pode-se argumentar que os ambientes são diferentes quando experimentados por indivíduos de diferentes tamanhos. Em outras palavras, duas espécies de diferentes tamanhos localizados no mesmo habitat "potencial" estariam em diferentes habitats "realizados", devido aos efeitos do tamanho na resposta às condições físicas e às interações biológicas. Palavras-chave: Tamanho do corpo. Brachycephalus. Leiopelmatidae. Aterrissagem.-
Descrição: dc.descriptionAbstract: Ecomorphology is the study of the mutual influence between morphology and ecology, with body size as a key feature. There are two described jumping morphologies: the most derived groups jump through a rapid extension of the hind limbs during a propulsion phase followed by a rotation of the forelimbs and flexion of the hind limbs during the flight to land on the forelimbs. On the other hand, individuals of the basal group, Leiopelmatidae, have a jump mode where they land on the belly, with the anterior limbs extended, preparing for a new jump only after the landing phase. This work aims to describe the jump behavior in several genera of anurans and to test the existence and to describe the intensity of effects of morphology, ecology and phylogeny on the jumping mechanics. The smaller animals are expected to leap in a manner similar to Leiopelmatidae, due to relaxed selective pressure related to the impact of the landing. To collect and analyze the data, different species, with various body sizes and ecologies, were filmed on high-speed cameras during the jump. Of the 23 genera tested, 20 presented the recovery onset in midflight. In general, there are three jump patterns. In the first pattern, recovery occurs in mid-flight and the subject is quickly ready for a new jump after landing. The second landing pattern occurs with the hind limbs extended. The third hind limb pattern was slightly flexed while the thighs underwent slight adduction and the hind limbs also spread. Two models out of 34 tested explained the duration of the Launch, Flight and Landing phases. The variable recovery delay showed no phylogenetic signal (K = 0.68, p = 0.5). The GLMM candidate models for midflight recovery (binary version of recovery delay) were all similar. In general, fossorial terrestrial species, semi-aquatic and low and high canopy arboreals have little variation of recovery delay, that is, a qualitative response varies little according to the size of the body. On the other hand non-fossorial terrestrial species and open canopy arboreal species vary the recovery delay according to body size. If it is not phylogenetic (it has no phylogenetic signal) then by the theory of evolution it has to be adaptation. If it is an adaptation, it is an adaptation to the environment, a physical facet or a biological interaction. Since environment is not the common explanation for variation, but rather SVL, it can be argued that environments are different when experienced by individuals of different sizes. In other words, two species of different sizes located in the same "potential" habitat would be in different "realized" habitats, due to the effects of size on response to physical conditions and biological interactions. Key-words: Body Size. Brachycephalus. Leiopelmatidae. Landing-
Formato: dc.format50 p. : il. (algumas color.).-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Palavras-chave: dc.subjectAnfibio-
Palavras-chave: dc.subjectAnuro-
Palavras-chave: dc.subjectMorfologia (Animais)-
Palavras-chave: dc.subjectLocomoção animal-
Palavras-chave: dc.subjectEcologia-
Título: dc.titleEcomorfologia da forma e do tempo das fases do salto em anura-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional - Rede Paraná Acervo

Não existem arquivos associados a este item.