O poder da princesa que ora e espera : práticas e representações do conservadorismo feminino (2000-2017)

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Autor(es): dc.contributorBellotti, Karina Kosicki, 1978--
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em História-
Autor(es): dc.creatorVieira, Matheus Machado, 1983--
Data de aceite: dc.date.accessioned2021-03-09T21:14:40Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2021-03-09T21:14:40Z-
Data de envio: dc.date.issued2021-02-03-
Data de envio: dc.date.issued2021-02-03-
Data de envio: dc.date.issued2019-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://hdl.handle.net/1884/69391-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/69391-
Descrição: dc.descriptionOrientadora: Profa. Dra. Karina Kosicki Bellotti-
Descrição: dc.descriptionTese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em História. Defesa : Curitiba, 28/08/2020-
Descrição: dc.descriptionInclui referências: p. 236-250-
Descrição: dc.descriptionResumo: Nos últimos anos o discurso religioso evangélico ganhou força na sociedade, algo reforçado pela presença cada vez maior de novas lideranças nas mídias digitais. O Objetivo dessa pesquisa é compreender como lideranças evangélicas femininas criam estratégias de divulgação e convencimento em seus espaços de atuação. Os objetos centrais da análise são as lideranças religiosas: Stormie Omartian, escritora cristã estadunidense, a pastora brasileira Sarah Sheeva, conhecida nacionalmente por seus cultos e atuação nas mídias, a escritora e conselheira religiosa Andressa Urach, a psicóloga cristã Marisa Lobo e a escritora evangélica britânica Sheila Walsh. Essas mulheres fazem uso da tradição cristã para disseminar um amplo conservadorismo de gênero. Em suas concepções, as mulheres devem ser castas antes do casamento e após submissas aos maridos. Como mães devem zelar pela boa educação dos filhos e moralidade familiar. Trata-se de um modelo institucional antigo, mas com roupagem moderna. As características atualizadas desse discurso somadas à forma de divulgação fazem com que essas lideranças consigam exercer suas enunciações e torná-las atraentes, mais que isso, valorizadas como ganho e reconhecimento social. As mulheres evangélicas, fontes desse trabalho, utilizam suas mídias sociais para apregoar esses ideais. Não obstante, seus aconselhamentos também se encontram presentes em livros de autoajuda, essa forma de comunicação é explorada na tese juntamente com os perfis das mídias sociais de cada uma. Esse trabalho discorre sobre as práticas e representações femininas no discurso evangélico e como esse elemento faz uso da tradição para manter um ideal de sociedade perfeita, restaurada em Cristo e voltada à produção de tecnologias de gênero. Teórica e metodologicamente partimos dos conceitos de Práticas e Representações, Conservadorismo, História Cultural, História do Tempo Presente, Gênero, Trajetória Biográfica, Mídia, Autoajuda, e Tradição. Essa pesquisa é um estudo direcionado a problematizar um discurso voltado à mulher, a família e a sexualidade no tempo presente, mais em específico entre os anos de 2000 a 2017. Palavras Chave: Conservadorismo Feminino. Gênero. Mídias Sociais. Mulheres Evangélicas. Religião.-
Descrição: dc.descriptionAbstract: In recent years, the Evangelical religious discourse has gained strength in society, something reinforced by the increasing presence of new leaders in digital media. The objective of this research is to understand how female evangelical leaders create strategies for dissemination and convincing in their areas of activity. The central objects of the analysis are the religious leaders: Stormie Omartian, American Christian writer, Brazilian pastor Sarah Sheeva, known nationally for her services and media activities, the religious writer and advisor Andressa Urach, the Christian psychologist Marisa Lobo and the British evangelical writer Sheila Walsh. These women make use of the Christian tradition to spread wide-ranging gender conservatism. In their conceptions, women should be chaste before marriage and after that, submissive to their husbands. As mothers, they must ensure a good education for their children and family morality. It is an old institutional model, but with a modern look. The updated characteristics of this discourse added to its publicity makes these leaders able to exercise their statements and make them attractive, more than that, valued as gain and social recognition. Evangelical women, which are this work's sources, use their social media to proclaim these ideals. However, their advice is also present in self-help books, this form of communication is explored in the thesis together with their social media profiles. This work discusses female practices and representations in Evangelical discourse and how this element makes use of tradition to maintain an ideal of a perfect society, restored in Christ and focused on the production of gender technologies. Theoretically and methodologically we start from the concepts of Practices and Representations, Conservatism, Cultural History, History of the Present Time, Gender, Biographical Trajectory, Media, Self-help, and Tradition. This research is a study aimed at problematizing a discourse aimed at women, family and sexuality in the present time, more specifically between the years 2000 to 2017. Keywords: Female Conservatism. Gender. Social Media. Evangelical Women. Religion.-
Formato: dc.format250 p. : il. (algumas color.).-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Palavras-chave: dc.subjectIdentidade de gênero-
Palavras-chave: dc.subjectHistória-
Título: dc.titleO poder da princesa que ora e espera : práticas e representações do conservadorismo feminino (2000-2017)-
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