Sofrimento mental e insegurança alimentar de gestantes em acompanhamento pré-natal no Sisema Único de Saúde

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Autor(es): dc.contributorHöfelmann, Doroteia Aparecida, 1981--
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva-
Autor(es): dc.creatorHarmel, Betina, 1996--
Data de aceite: dc.date.accessioned2021-03-09T21:11:33Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2021-03-09T21:11:33Z-
Data de envio: dc.date.issued2021-02-01-
Data de envio: dc.date.issued2021-02-01-
Data de envio: dc.date.issued2019-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://hdl.handle.net/1884/69376-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/69376-
Descrição: dc.descriptionOrientadora: Profª. Drª. Doroteia Aparecida Höfelmann-
Descrição: dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva. Defesa : Curitiba, 24/09/2020-
Descrição: dc.descriptionInclui referências-
Descrição: dc.descriptionResumo: O sofrimento mental pode estar relacionado à insegurança alimentar (IA) principalmente em grupos populacionais vulneráveis, como gestantes. Esses agravos podem trazer consequências para a saúde da mulher e da criança, principalmente aquelas com condições socioeconômicas desfavoráveis. O objetivo foi estimar a prevalência de sofrimento mental e investigar associação com IA, características demográficas, socioeconômicas, comportamentais, obstétricas e condição de saúde em gestantes em acompanhamento pré-natal no Sistema Único de Saúde (SUS) de Colombo - Paraná. Trata-se de um estudo transversal analítico, com coleta de dados entre fevereiro de 2018 a setembro de 2019, por meio de entrevistas com questionário. A prevalência de sofrimento mental foi investigada por meio do Self-Reporting Questionnare (SRQ-20), e a IA por meio da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar. Modelos de regressão de Poisson robusta permitiram estimar razões de prevalência (RP) e intervalos de confiança de 95% (IC95%). Dentre as gestantes convidadas, 605 aceitaram participar da pesquisa e responderam ao questionário. A prevalência de sofrimento mental foi de 47,9% (IC95% 44,0;51,9). Após análise ajustada, foram associadas ao desfecho : viver sem companheiro (RP 1,27; IC95% 1,06;1,52), ter até 7 anos de escolaridade (RP 1,30; IC95% 1,04;1,63), realizar atividade física moderada ou intensa (RP 1,47; IC95% 1,02;2,12), consumir bebida alcoólica nos últimos 12 meses (RP 1,29; IC95% 1,08;1,54), estar na terceira gestação (RP 1,33; IC95% 1,06;1,67), no último trimestre da gestação (RP 1,43; IC95% 1,06;1,94) e presença de sintoma comum à gestação (RP 1,56; IC95% 1,15;2,11). A prevalência de IA leve nas gestantes foi de 38,2% (IC95% 34,1;42,5) e 6,4% (IC95% 4,6;8,9%) com IA moderada/grave. A prevalência de sofrimento mental foi maior para aquelas com IA leve (RP 1,34 (IC95% 1,12;1,61) e moderada/grave (RP 1,70; IC95% 1,33;2,19). Individualmente, a variável que mais modificou a associação do desfecho e IA leve foi a renda (-4,48%), e para IA moderada/grave, a escolaridade (-7,60%). A diferença da RP no modelo ajustado para o final foi de 10,5% para IA leve (RP 1,20; IC95% 1,00;1,45), e 15,9% para IA moderada/grave (RP 1,43; IC95% 1,12;1,83). Para IA leve e moderada/grave a maior redução ocorreu com variáveis socioeconômicas 4,5% (RP 1,27; IC95% 1,05;1,53) e 8,0% (RP 1,50; IC95% 1,17;1,93), respectivamente. Conclui-se que a prevalência de sofrimento mental e de IA foi considerada alta entre as gestantes, principalmente naquelas com condições socioeconômicas piores, o que destaca a relevância das duas condições no período gestacional. Ações intersetoriais e abordagens integrais à saúde da mulher na gestação são fundamentais considerando o impacto das desigualdades sociais sobre os agravos. Palavras-chave: Gravidez. Saúde Mental. Segurança Alimentar e Nutricional. Estudos Transversais.-
Descrição: dc.descriptionAbstract: Mental suffering can be related to food insecurity (FI) mainly in vulnerable population groups, such as pregnant women. These conditions can have consequences for the health of women and children, especially those with unfavorable socioeconomic conditions. The objective was to estimate the prevalence of mental suffering and investigate the association with FI, demographic, socioeconomic, behavioral, obstetric characteristics and health status in pregnant women undergoing prenatal care in the Unified Health System (SUS) from Colombo - Paraná. This is a cross-sectional analytical study, with data gathering between February 2018 to September 2019, through questionnaire interviews. The prevalence of mental suffering was investigated using the Self-Reporting Questionnaire (SRQ- 20), and FI through the Brazilian Food Insecurity Scale. Robust Poisson regression models made it possible to estimate prevalence ratios (PR) and 95% confidence intervals (95%CI). Among the pregnant women invited, 605 agreed to participate in the research and answered the questionnaire. The prevalence of mental suffering was 47.9% (95%CI 44.0; 51.9). After adjusted analysis, the following was associated with the outcome: living without a partner (PR 1.27; 95%CI 1.06; 1.52), having up to 7 years of schooling (PR 1.30; 95%CI 1.04; 1.63), performing moderate or intense physical activity (PR 1.47; 95%CI 1.02; 2.12), consuming alcohol in the last 12 months (PR 1.29; 95%CI 1.08; 1.54), being in the third pregnancy (PR 1.33; 95%CI 1.06; 1.67), in the last trimester of pregnancy (PR 1.43; 95%CI 1.06; 1.94) and the presence of a common pregnancy symptom (PR 1.56; 95%CI 1.15; 2.11). The prevalence of mild FI in pregnant women was 38.2% (95%CI 34.1;42.5) and 6.4% (95%CI 4.6;8.9%) with moderate/severe FI. The prevalence of mental suffering was higher for those with FI mild (PR 1.34 (95% CI 1.12; 1.61) and moderate/severe (PR 1.70; 95% CI 1.33; 2.19). Individually, the variable that most modified the association of the outcome and mild FI was income (-4.48%), and for moderate/severe FI, the schooling (-7.60%). The PR difference in the model adjusted for the final was 10.5% for mild FI (PR 1.20; 95% CI 1.00; 1.45), and 15.9% for moderate/severe FI (PR 1.43; 95% CI 1.12;1,83). For mild and moderate/severe FI the greatest reduction occurred with socioeconomic variables 4.5% (PR 1.27; 95% CI 1.05; 1.53) and 8.0% (PR 1.50; 95% CI 1.17; 1.93), respectively. It is concluded that the prevalence of mental suffering and FI was considered high among pregnant women, especially in those with worse socioeconomic conditions, which highlights the relevance of both conditions in the gestational period. Intersectoral actions and comprehensive approaches to women's health during pregnancy are fundamental considering the impact of social inequalities on health problems. Keywords: Pregnancy. Mental Health. Food and Nutrition Security. Cross-Sectional Studies.-
Formato: dc.format108 p. : il.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
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Palavras-chave: dc.subjectGravidez-
Palavras-chave: dc.subjectSegurança alimentar e nutricional-
Palavras-chave: dc.subjectSaúde mental-
Palavras-chave: dc.subjectEstudos transversais-
Palavras-chave: dc.subjectSaúde Coletiva-
Título: dc.titleSofrimento mental e insegurança alimentar de gestantes em acompanhamento pré-natal no Sisema Único de Saúde-
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