Percepção de pessoas cegas na construção do lugar : experiência do caminhar pelo espaço público

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Autor(es): dc.contributorRosaneli, Alessandro Filla, 1972--
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Terra. Programa de Pós-Graduação em Geografia-
Autor(es): dc.creatorRoqué, Bianca Beatriz, 1985--
Data de aceite: dc.date.accessioned2021-03-09T21:11:47Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2021-03-09T21:11:47Z-
Data de envio: dc.date.issued2021-02-01-
Data de envio: dc.date.issued2021-02-01-
Data de envio: dc.date.issued2019-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://hdl.handle.net/1884/69355-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/69355-
Descrição: dc.descriptionOrientador: Prof. Dr. Alessandro Filla Rosaneli-
Descrição: dc.descriptionTese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Terra, Programa de Pós-Graduação em Geografia. Defesa : Curitiba, 24/06/2020-
Descrição: dc.descriptionInclui referências: p. 266-284-
Descrição: dc.descriptionResumo: A Geografia, enquanto ciência que estuda o espaço geográfico, pode compreendê-lo a partir dos sentidos humanos, como audição, olfato, paladar, tato e visão. Esta forma de conceber o espaço, que considera as subjetividades, já vem sido discutida desde a institucionalização da disciplina, porém, ainda encontra-se marginalizada. Nas últimas décadas, alguns geógrafos buscaram evidenciar as dimensões sensíveis do espaço, as quais denominamos aqui como Geografia Sensível. Considerando o sentido da visão como hegemônico em grande parte das culturas, a pesquisa com pessoas cegas permite focar a atenção nos demais sentidos. Nesta pesquisa, busca-se compreender a partir da fenomenologia como pessoas cegas percebem e formulam imagens mentais a partir de seus sentidos remanescentes ao caminhar pelo espaço público, e, assim, constroem o Sentido de Lugar. O conceito de Lugar é discutido, buscando evidenciar alguns elementos que o definem. Os trajetos apresentam a perspectiva do Lugar enquanto movimento, fluidez, sendo este concebido não somente enquanto pontos ou áreas, mas também enquanto linhas. A experiência do lugar resulta em sentimentos topofílicos, topofóbicos, ou até de lugares sem lugaridade. Vê-se, portanto, que lugares não são vistos apenas como espaços felizes. Quanto mais experiências são vivenciadas nos lugares, mais cria-se familiaridade, o que implica na criação de laços afetivos. Os espaços públicos podem ser considerados a essência das cidades, e são locais de encontro, por excelência. Entende-se que os lugares também são as pessoas, que, espacializadas, afetam e são afetadas por outrem. Através da pesquisa empírica, busca-se a imersão no cotidiano dos participantes, tanto em relação ao trajeto imaginado, quanto ao vivenciado, acompanhando-os no momento em que caminham. Como resultados, são geradas crônicas urbanas a partir das narrativas, convidando, assim, o leitor a percorrer os caminhos trilhados e a participar das experiências vivenciadas ao longo da pesquisa. Para complementar, são apresentadas ilustrações cartográficas vinculadas a fotografias de pontos citados pelos caminhantes. Com isto, pretende-se demonstrar que as percepções e imagens mentais ajudam a formar o Sentido de Lugar. Palavras-Chave: Percepção. Imagens Mentais. Pessoas cegas. Espaços Públicos. Sentido de Lugar.-
Descrição: dc.descriptionAbstract: Geography, as a science that studies the geographic space, can understand and approach it from the human senses, such as hearing, smell, taste, touch and vision. This way of conceiving space, which considers subjectivities, has been discussed since the discipline was institutionalized, but it is still marginalized. In the last few decades, some geographers have tried to highlight the sensitive dimension of space, which we call here as Sensuous Geography. Considering the sense of vision as hegemonic in Western culture, research with blind people allows us to focus our attention on the other senses. In this research, we seek to understand from a phenomenological perspective how blind people perceive and formulate mental images from their remaining senses when walking through public space, and, thus, build the Sense of Place. The concept of Place is discussed, seeking to highlight some elements that define it. The paths present the perspective of the Place as movement, fluidity, being conceived not only as points or areas, but also as lines. The experience of the place results in topophilic or topophobic feelings, or even feelings of placelessness. It is observed, therefore, that places are not only seen as happy spaces. Affective bonds are created through experience; the more one lives in a given place, the more familiarity is attached to such place. Public spaces can be considered the essence of cities, and are meeting places, par excellence. It is understood that places are also people, who, spatially, affect and are affected by others. Through empirical research, we seek immersion in the participants' daily lives, both in relation to the imagined path and to the experience, accompanying them while they walk. As a result, urban chronicles are generated from the narratives, thus inviting the reader to walk the paths and participate in the experiences lived throughout the research. In addition, cartographic illustrations linked to photographs of points mentioned by walkers are presented. With this, we intend to demonstrate that perceptions and mental images help to form the Sense of Place. Keywords: Perception. Mental images. Blind people. Public spaces. Sense of Place.-
Formato: dc.format284 p. : il. (algumas color.).-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Palavras-chave: dc.subjectEspaços públicos-
Palavras-chave: dc.subjectGeografia-
Título: dc.titlePercepção de pessoas cegas na construção do lugar : experiência do caminhar pelo espaço público-
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