Avaliação da densidade mineral óssea em mulheres transexuais em uso de terapia hormonal cruzada por três anos ou mais

Registro completo de metadados
MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorNisihara, Renato Mitsunori-
Autor(es): dc.contributorSkare, Thelma Larocca-
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Medicina Interna e Ciências da Saúde-
Autor(es): dc.creatorChrisostomo, Kadija Rahal-
Data de aceite: dc.date.accessioned2021-03-09T21:17:24Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2021-03-09T21:17:24Z-
Data de envio: dc.date.issued2021-01-19-
Data de envio: dc.date.issued2021-01-19-
Data de envio: dc.date.issued2019-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://hdl.handle.net/1884/69304-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/69304-
Descrição: dc.descriptionOrientador: Prof. Dr. Renato Mitsunori Nisihara-
Descrição: dc.descriptionCoorientadora: Profa. Dra. Thelma Larocca Skare-
Descrição: dc.descriptionTese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Medicina Interna e Ciências da Saúde. Defesa : Curitiba, 31/07/2020-
Descrição: dc.descriptionInclui referências: p. 42-46-
Descrição: dc.descriptionResumo: As pessoas transexuais submetidas a tratamento hormonal ou cirúrgico podem apresentar alterações no metabolismo ósseo, devido à importância hormonal na fisiologia da modulação óssea. Os objetivos deste estudo foram avaliar a densidade mineral óssea (DMO) e a composição corporal das mulheres transexuais que realizam terapia hormonal cruzada (THC) por três anos ou mais, em comparação aos resultados de homens e de mulheres. Realizou-se um estudo observacional transversal, por meio da coleta de dados sociodemográficos, epidemiológicos e clínicos. Foram realizados exames de densitometria mineral óssea e de densitometria óssea corporal total com o aparelho LUNAR PRODIGY ADVANCE DXA SYSTEM - Encore version 14.10, Radiation Corporation, Madison, WI. sistema de dupla emissão de raios da GE Healthcare. O estudo foi realizado na cidade de Curitiba, Região Sul, Brasil, no período de agosto de 2018 a agosto de 2019. Após recrutamento e aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, 31 mulheres transexuais atendidas no Centro de Pesquisa e Atendimento a Travestis e Transexuais (CPATT) e no Centro Regional de Especialidades (CRE) da Secretaria de Saúde do estado do Paraná aceitaram participar do estudo e assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido. Selecionaram-se dois grupos controle pareados conforme o índice de massa corporal (IMC) e hábitos de vida, com 31 mulheres cisgênero e 31 homens cisgênero, totalizando 93 participantes. Os dados foram analisados com auxílio do programa GraphPad Prism 6, San Diego, CA. A média de idade das mulheres transexuais foi de 29 anos. Encontrou-se uma massa óssea menor em 12,9% das mulheres transexuais (Z escore ?? -2) em relação ao grupo controle de mulheres cis (3,2%) e ao grupo controle de homens cis (3,3%). Além disso, as mulheres transexuais apresentaram um menor Z escore na coluna lombar (0,26 ?? 1,42 vs 0,50 ?? 1,19) e um menor Z escore no fêmur (0,41 ?? 0,95 vs 0,29 ?? 1,04) em relação ao grupo controle das mulheres cis. Também apresentaram menor Z escore do fêmur total do que o grupo controle de homens cis (-0,41 ?? 0,95 vs 0,20 ?? 0,83). Os valores de massa magra correlacionaram-se positivamente com a DMO do fêmur total (p = 0,40; IC95% = 0,009 - 0,68; p = 0,04) e a DMO do colo do fêmur (p = 0,48; IC95% = 0,11 - 0,74; p = 0,01), mas nenhum tipo específico de THC nem a duração do tratamento (três anos ou mais) impactaram na DMO. Concluiu-se que as mulheres transexuais apresentaram menor DMO em relação aos grupos controle de mulheres cis e de homens cis, bem como menor composição da massa magra corporal em relação ao grupo controle de homens cis e maior em relação ao grupo controle de mulheres cis. Além disso, apresentaram menor composição da massa de gordura corporal em relação ao grupo controle de mulheres cis e maior em relação ao grupo controle de homens cis. Palavras-chave: Transgênero. Mulher transexual. Terapia hormonal. Densidade mineral óssea. Composição corporal.-
Descrição: dc.descriptionAbstract: Transsexual individuals undergoing hormonal or surgical treatment may present changes in bone metabolism, due to the hormonal importance in the physiology of bone modulation. The objectives of the present study were to assess bone mineral density (BMD) and total body composition of transsexual women who have undergone cross-sex hormone therapy (CSHT) for three years or more, comparing them with female and male controls. A cross-sectional observational study was conducted, collecting sociodemographic, epidemiological and clinical data. Bone mineral densitometry and total body bone densitometry were performed with the LUNAR PRODIGY ADVANCE DXA SYSTEM - Encore version 14.10, Radiation Corporation, Madison, WI. dual lightning system from GE Healthcare. The study was carried out in the city of Curitiba, southern region, Brazil, from August 1, 2018 to August 20, 2019. After recruitment, based on the inclusion and exclusion criteria, 31 transsexual women attended at the Research and Service Center Transvestites and Transsexuals (CPATT) and at the Regional Specialties Center (CRE) of the Paraná State Health Secretariat agreed to participate in the study and signed the free and informed consent form. Two control groups matched according to body mass index (BMI) and lifestyle habits were selected, with 31 cisgender women and 31 cisgender men, totaling 93 participants. The data were analyzed using the GraphPad Prism 6 program, San Diego, CA. The mean age of transwomen was 29 years. Low bone mass (Z score ? -2) was found in 12.9% of transwomen; in 3.2% of females and 3.3% of males. Transwomen individuals had lower spine Z score (0.26 ± 1.42 vs 0.50 ± 1 .19) and femur Z score (-0.41 ± 0.95 vs 0.29 ± 1.04) than females. They had lower total femur Z score than males (-0.41 ± 0.95 vs 0.20 ± 0.83). Lean mass values correlated positively with total femur BMD (?? = 0.40; 95% CI=0.009-0.68; p = 0.04) and BMD in femoral neck (??=0.48; 95%CI=0.11-0.74; p = 0.01) but neither the type of therapy received nor the time that they were used, impacted bone mass. It was concluded that transsexual women are the smallest BMD in relation to the control groups of cis women and cis men. It presents less composition of the lean body mass in relation to the control group of cis men and greater in relation to the control group of cis women. It has a lower composition of body fat mass compared to the cis women control group and higher than the cis men control group. Keywords: Transgender. Transwomen. Cross-sex hormonal therapy. Bone mineral density. Body composition.-
Formato: dc.format66 p. : il. (algumas color.).-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Palavras-chave: dc.subjectPessoas transgênero-
Palavras-chave: dc.subjectDensidade óssea-
Palavras-chave: dc.subjectComposição corporal-
Palavras-chave: dc.subjectClínica Médica-
Título: dc.titleAvaliação da densidade mineral óssea em mulheres transexuais em uso de terapia hormonal cruzada por três anos ou mais-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional - Rede Paraná Acervo

Não existem arquivos associados a este item.