A geoweb como campo de disputa entre sujeição e subjetivação no uso de plataformas baseadas em mapas digitais

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorMontenegro Gómez, Jorge Ramón, 1970--
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Terra. Programa de Pós-Graduação em Geografia-
Autor(es): dc.creatorSoares, Gustavo Steinmetz, 1984--
Data de aceite: dc.date.accessioned2021-03-09T21:11:30Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2021-03-09T21:11:30Z-
Data de envio: dc.date.issued2020-12-30-
Data de envio: dc.date.issued2020-12-30-
Data de envio: dc.date.issued2019-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://hdl.handle.net/1884/69156-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/69156-
Descrição: dc.descriptionOrientador: Prof. Dr. Jorge Ramón Montenegro Gómez-
Descrição: dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Terra, Programa de Pós-Graduação em Geografia. Defesa : Curitiba, 07/04/2020-
Descrição: dc.descriptionInclui referências: p. 258-265-
Descrição: dc.descriptionResumo: O surgimento da Internet mudou significativamente a forma de compartilhar informação e conhecimento, diminuindo as distâncias e aumentando a velocidade das informações, surge sobre ideias de horizontalidade e descentralização. Aparecem muitas práticas ativistas a partir do uso das tecnologias de informação e comunicação da Internet, através do ciberativismo, que ampliam a capacidade de indivíduos e/ou grupos se mobilizar e influenciarem relações sociais em nível global. Cria-se uma disputa no âmbito de uma guerra de informação de diferentes grupos sociais a fim de influenciar a opinião pública sobre processos sociais. Na medida em que as tecnologias vão se aprimorando a diversidade de conteúdos e serviço na Internet cresce exponencialmente, porém, diferente do que se imaginava, a partir de 2013, se revelam as práticas de controle e vigilância de Estado e empresas privadas sobre os usuários da Internet. Para o Estado com forma de manter seu status de poder e para empresas privadas como forma de manipulação e direcionamento de opinião e comportamentos de consumidores. O capitalismo digital expande sua apropriação sobre o cotidiano das pessoas, a partir do uso das tecnologias de informação e comunicação. Com um alto grau de controle atua no campo cognitivo das pessoas. A Internet potencializa dinâmicas de controle que já existiam nas sociedades, e, se torna assim um campo que aprofunda relações assimétricas de poder. Assimetria que se observa na espacialidade da infraestrutura que dá vida a Internet, com a rede de cabos de conexão intercontinentais e servidores concentrados em alguns países da Europa e nos Estados Unidos. Embora controlada, a Internet é, ainda, um espaço de resistência, de forma que essa se faz ao mesmo tempo em que as formas de controle, são processos de sujeição que entram em tensão constante com formas de subjetivação. Os indivíduos, ao se fazerem sujeitos, podem articular conteúdos e formas que favoreçam uma resistência. No recorte deste trabalho, o uso de plataformas de mapas digitais, na geoweb, formas de resistência e emancipação são possíveis na medida em que essas oferecem funcionalidades de mapeamento de temas críticos e dão voz a conteúdos oprimidos por verdades universais ideológicas. Para, além disso, ao decidir contribuir com um mapa digital, um indivíduo assume dimensões críticas de sua experiência de vida incorporando as mesmas, num processo de emancipação frente a formas de sujeição. O território que se desenha nos mapas digitais, a partir de práticas críticas, assume uma lógica dos comuns, ao permitir um "se fazer" sujeito como forma de resistência que se transforma num processo, aberto, de gestão da experiência de vida, da prática corporificada, dos sujeitos. Palavras-chave: sujeição, subjetivação, geoweb, controle, emancipação.-
Descrição: dc.descriptionAbstract: The emergence of the Internet has significantly changed the way of sharing information and knowledge, reducing distances and increasing the speeds, from ideas of horizontality and decentralization. Many activist practices arise from the use of information and communication technologies on the Internet, through cyberactivism, which increase the capacity of individuals and / or groups to mobilize and influence social relations at a global level. A dispute is created in the context of an information war between different social groups in order to influence public opinion on social processes. As technologies improve, the diversity of content and services on the Internet grows exponentially, however, different from what was imagined, as of 2013, government and private companies control and surveillance on Internet users are revealed. For government, as a way of maintaining its power status, and for private companies, as a way of manipulating and directing consumer opinion and behavior. Digital capitalism expands its appropriation to people's daily lives, based on their use of information and communication technologies. With a high control, it acts in the cognitive field of people. The Internet reinforces control dynamics that already existed in societies, and thus becomes a field that deepens asymmetric power relationships. Asymmetry observed in the spatiality of the infrastructure that gives life to the Internet, with the network of intercontinental connection cables and servers concentrated in some countries in Europe and like United States. Although controlled, the Internet still has space for resistance, so that it is done at the same time as forms of control, processes of subjection that enter into constant tension with forms of subjectivity. Individuals, when making themselves subjects, can articulate contents and forms that favor resistance. In the context of this work, the use of digital map platforms, in geoweb, forms of resistance and emancipation are possible as they offer functionalities for mapping critical themes and give voice to content oppressed by universal ideological truths. Furthermore, when one decides to contribute within a digital map, it assumes critical dimensions of life, incorporating them, in emancipation at the face of forms of control. The territory that is drawn on digital maps, based on critical practices, assumes a logic of the commons, by allowing a subject to "make itself" as a form of resistance that becomes an open, process of managing life experience of embodied practices of the subjects. Keywords: subject, subjectivity, control, emancipation, geoweb.-
Formato: dc.format265 p. : il. (algumas color.).-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Palavras-chave: dc.subjectMapeamento digital-
Palavras-chave: dc.subjectInternet-
Palavras-chave: dc.subjectGeografia-
Palavras-chave: dc.subjectGeografia-
Título: dc.titleA geoweb como campo de disputa entre sujeição e subjetivação no uso de plataformas baseadas em mapas digitais-
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