Pintura em movimento : o ut pictura poesis no horizonte dos ensaios de Montaigne

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Autor(es): dc.contributorFigueiredo, Vinicius de, 1965--
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Filosofia-
Autor(es): dc.creatorMondini, Ana Carolina, 1983--
Data de aceite: dc.date.accessioned2021-03-09T21:15:20Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2021-03-09T21:15:20Z-
Data de envio: dc.date.issued2020-12-25-
Data de envio: dc.date.issued2020-12-25-
Data de envio: dc.date.issued2019-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://hdl.handle.net/1884/69053-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/69053-
Descrição: dc.descriptionOrientador: Prof. Dr. Vinicius Berlendis de Figueiredo-
Descrição: dc.descriptionTese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia. Defesa : Curitiba, 04/05/2020-
Descrição: dc.descriptionInclui referências: p. 143-148-
Descrição: dc.descriptionResumo: A pintura compreendida como componente estilístico da filosofia dos Ensaios vincula-se diretamente à operação da imaginação e da percepção que lhe advém. Neste sentido, pintura não seria tão somente uma metáfora ilustrativa para o projeto de autoconhecimento, mas condiz à imagem propriamente dita que se forma do autor, de Michel de Montaigne (1533- 1592). Como nestes ensaios contidos estão as variadas impressões, juízos, sentimentos de um sujeito, e em conformidade à natureza oscilante do próprio espírito humano, formam-se diversos planos de significação das operações textuais. Mesmo que vinculado ao texto, o autorretrato montaigneano jamais se confundiria com uma autobiografia, pois não se trata de uma narrativa e, menos ainda, linear. Embora haja a possibilidade de atribuir a cada plano de significação determinada linearidade, possibilitando sua transliteração do plano textual para o imagético, antes disso é preciso que determinada experiência perceptiva se realize. Essa experiência se oferece através de imagens determinadas, que delimitam os planos de significação, que, num primeiro momento, podem parecer assuntos misturados ou, muitas vezes, afirmações ambíguas ou desconexas. A cada imagem que se forma, há um plano textual diretamente relacionado. Enfim, ao instituir a pintura como componente de sua obra, Montaigne instaura uma nova forma estilística que não mais distingue a imagem da palavra. Ou melhor, das próprias palavras ou sentenças, emanam as imagens. Elevada a discussão ao plano da relação entre palavras e imagens ou, analogamente, imaginação e intelecto, encontramos no ensaio "Da amizade" a discussão sobre a pintura e arte literária, sendo a amizade a metáfora que figura essa relação. Trata-se, ao que tudo indica, de um posicionamento sobre a discussão da doutrina do ut pictura poesis, havida no século XVI, principalmente, entre os italianos. Debate tal que consiste no exame sobre o parentesco entre aquelas duas artes. Dado que esse viés estilístico e suas implicações não são assuntos diretamente visíveis na filosofia em questão, assim como ocorre com todo e qualquer assunto ali contido, torna-se necessária uma análise um pouco mais demorada sobre o movimento interno da obra. Palavras-chave: Montaigne; Autorretrato; Pintura; Arte Retórica; Renascimento.-
Descrição: dc.descriptionAbstract: Painting, understood as a stylistic component in the philosophy of The Essays, is directly linked to the operation of imagination and perception coming from it. In this sense, painting would not only be an illustrative metaphor to the self awareness process; it would also match the image itself we have from the author, Michel Montaigne (1533-1592). As these essays contain varied impressions, judgments, and feelings of the subject, according to the oscillating nature of the human spirit itself, there are many plans of signification for the textual operations. Even being linked to the text, the montaignean self portrait would never be mistaken by an autobiography, since it's not a narrative and even less linear. Although there is the possibility of assigning a determined linearity to each plan of signification, making it possible to transliterate it from the textual plan to the imagetic one, is necessary that a determined perceptive experience takes place before it. This experience is offered through determined images, bounding the signification plans that, in a first moment, can seem to be mixed issues or, in many times, ambiguous or unrelated affirmations. To each framed image, there is a textual plan directly related. Finally, to institute the painting as the component of his work, Montaigne establishes a new stylistic way, not distinguishing the image of the word anymore. Nay, from the words and sentences themselves, images emanate. Raised the discussion to the plan of the relation between words and images or, similarly, imagination and intellect, in the essay "Of friendship" we find the discussion about painting and literary art, friendship being the metaphor that figures this relationship. It seems this is all about a positioning on the discussion of the 16th century ut pitcura poesis doctrine, popular specially among the Italians. This debate consists in the exam of the kinship between the two arts. Since this stylistic view and its implications are issues not straight visible in the discussed philosophy, as well as it happens with each and every issue there, a further analysis on the movement within the work becomes necessary. Keywords: Montaigne; Self portrait; Painting; Rhetorical Art; Renaissance.-
Formato: dc.format148 p. : il. (algumas color.).-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Palavras-chave: dc.subjectMontaigne, Michel de, 1533-1592 - Crítica e interpretação-
Palavras-chave: dc.subjectArte e filosofia-
Palavras-chave: dc.subjectPintura-
Palavras-chave: dc.subjectArte - Renascimento-
Palavras-chave: dc.subjectFilosofia-
Título: dc.titlePintura em movimento : o ut pictura poesis no horizonte dos ensaios de Montaigne-
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