Sobre a (im)possibilidade da clínica psicanalítica com pacientes psicóticos : um caminho de Freud a Lacan

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Autor(es): dc.contributorLustoza, Rosane Zétola, 1973--
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Psicologia-
Autor(es): dc.creatorDored, Rafael Campos, 1990--
Data de aceite: dc.date.accessioned2021-03-09T21:13:13Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2021-03-09T21:13:13Z-
Data de envio: dc.date.issued2021-01-25-
Data de envio: dc.date.issued2021-01-25-
Data de envio: dc.date.issued2019-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://hdl.handle.net/1884/68891-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/68891-
Descrição: dc.descriptionOrientador: Profa. Dra. Rosane Zétola Lustoza-
Descrição: dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Psicologia. Defesa : Curitiba, 15/05/2020-
Descrição: dc.descriptionInclui referências: p. 85-88-
Descrição: dc.descriptionResumo: Esta pesquisa levanta uma questão sobre a possibilidade da clínica com pacientes psicóticos ao estudar as obras de Freud, Lacan e psicanalistas pós-lacanianos. A investigação foi realizada com o intuito de responder duas perguntas principais: 1) Por que Freud não recomendava a psicanálise para o tratamento de psicóticos; 2) Quais foram os avanços teóricos e clínicos propostos por Lacan para permitir não mais recuar diante da psicose. Para isto foi feita uma ampla revisão bibliográfica de Freud, Lacan e outros psicanalistas contemporâneos. Pôde-se verificar que Freud não considerava o método psicanalítico adequado para tratar dos psicóticos, pois a capacidade transferencial desses pacientes não se aliava com os objetos da análise. Enquanto o parafrênico não conseguia estabelecer um laço transferencial com o analista, a transferência do paranoico sempre tinha prevalência de sua face negativa, de modo que a técnica analítica freudiana baseada na associação livre e na interpretação para decifrar os sintomas inconscientes, não era eficaz com esses pacientes, o que resultava, na maioria dos casos, em um abandono da análise, ou em uma análise sem efeitos. Ao adentrar nos estudos lacanianos, pode-se perceber um intenso trabalho do autor para pensar um manejo possível da psicose. Lacan retomou os ensinamentos freudianos, e se apropriou deles para lançar uma nova perspectiva sobre os fenômenos psicóticos, de que o inconsciente era estruturado com uma linguagem. Diante disto, ele pôde introduzir diversos conceitos e grafos para a compreensão da estrutura psicótica, e inclusive chegou a formular um manejo clínica para estes pacientes, que chamou de secretário do alienado, cuja função seria proporcionar um ambiente de escuta para que o sujeito psicótico pudesse criar alguma possibilidade de estabilização. Com os autores pós lacanianos, pudemos ver outras formas de estabilização além da metáfora delirante, e quais as diferenças entre os fenômenos elementares paranoicos e esquizofrênicos. Concluímos, com isto, que a psicanálise pode sim ser eficaz no tratamento das psicoses, contanto que passe da técnica do deciframento, para criação de uma possibilidade de ciframento. Palavras-chave: Freud, Lacan, Clínica, Psicose, Transferência.-
Descrição: dc.descriptionAbstract: This research raises a question about the possibility of the clinic with psychotic patients when studying the works of Freud, Lacan and post-Lacanian psychoanalysts. The investigation was carried out in order to answer two main questions: 1) Why Freud did not recommend psychoanalysis for the treatment of psychotics; 2) What were the theoretical and clinical advances proposed by Lacan to allow not to retreat in the face of psychosis. For this, a wide bibliographic review of Freud, Lacan and other contemporary psychoanalysts was made. It was possible to verify that Freud did not consider the psychoanalytic method to be appropriate for treating psychotics, as the transference capacity of these patients was not aligned with the objects of analysis. While the paraphrenic was unable to establish a transferential bond with the analyst, the transfer of the paranoids always had a negative face, so the Freudian analytical technique based on free association and interpretation to decipher unconscious symptoms was not effective with these patients which resulted, in most cases, in an abandonment of the analysis, or in an analysis without effects. When entering the Lacanian studies, we could perceive an intense work of the author to think about a possible management for psychotics. Lacan took up Freudian teachings and appropriated them to launch a new perspective on psychotic phenomena, of which the unconscious was structured as a language. In view of this, he was able to introduce several concepts and graphs for the understanding of the psychotic structure, and even came to formulate a clinical management for these patients, which he called the secretary of the alienated, whose function would be to provide a listening environment so that the psychotic subject could create some possibility of stabilization. With the post-Lacanian authors, we could see other forms of stabilization besides the delusional metaphor, and what are the differences between the elementary paranoid and schizophrenic phenomena. We conclude, with this, that psychoanalysis can be effective in the treatment of psychoses, as long as it passes the deciphering technique, to create a possibility of encryption. Keywords: Freud, Lacan, clinic, psychosis, transference.-
Formato: dc.format88 p. : il.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Palavras-chave: dc.subjectFreud, Sigmund, 1856-1939-
Palavras-chave: dc.subjectLacan, Jacques, 1901-1981-
Palavras-chave: dc.subjectPsicanálise-
Palavras-chave: dc.subjectPsicoses-
Palavras-chave: dc.subjectPsicologia-
Título: dc.titleSobre a (im)possibilidade da clínica psicanalítica com pacientes psicóticos : um caminho de Freud a Lacan-
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