Participação nas políticas de patrimônio : tombamento, chancela da paisagem cultural e inventários participativos

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Autor(es): dc.contributorPontes, Daniele Regina, 1976--
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Setor de Tecnologia. Programa de Pós-Graduação em Planejamento Urbano-
Autor(es): dc.creatorGreim, Bernard Cassiano, 1991--
Data de aceite: dc.date.accessioned2021-03-09T21:17:46Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2021-03-09T21:17:46Z-
Data de envio: dc.date.issued2020-10-23-
Data de envio: dc.date.issued2020-10-23-
Data de envio: dc.date.issued2019-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://hdl.handle.net/1884/68879-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/68879-
Descrição: dc.descriptionOrientadora: Prof(a). Dr(a). Daniele Regina Pontes-
Descrição: dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Tecnologia, Programa de Pós-Graduação em Planejamento Urbano. Defesa : Curitiba, 17/06/2020-
Descrição: dc.descriptionInclui referências: p. 145-150-
Descrição: dc.descriptionResumo: O presente estudo busca analisar como se deu o reconhecimento da legitimidade régia de Afonso Henriques (ou Afonso I), filho do conde Henrique de Borgonha e Dona Teresa, filha bastarda do imperador de Leão e Castela Afonso VI. Afonso Henriques assume o exercício do poder na condição de chefe militar a partir de 1128, após vencer uma batalha apoiado pela nobreza local contra a interferência da nobreza leonesa no governo de D. Teresa. No entanto, o espaço em que ele passou a governar não era reino, e sim o Condado Portucalense, vinculado ao reino de Leão por relações feudo-vassálicas. Neste sentido, Afonso Henriques dedicará quase toda a sua vida para promover a quebra dessa relação com o reino de Leão e transformar o Condado em Reino de Portugal, por meio de alianças com a nobreza, auxílio de alguns clérigos, e principalmente por meio de estratagemas políticos e militares, ora por combates, ora através de pactos. Embora Afonso Henriques usasse o título de rei desde 1140 e fosse tratado como tal no espaço ibérico desde 1143, ele só obteve tal reconhecimento pela Igreja em 1179. Em vista disto, esta pesquisa parte da seguinte problemática: se Afonso Henriques já exercia o poder há muito tempo, por que é apenas em 1179 que o Pontífice Alexandre III reconhece a legitimidade régia? Quais estratégias Afonso Henriques utilizou para construir ou alcançar esta legitimidade? Recorrendo aos pressupostos historiográficos da Nova História Política, esta escolha possibilitou compreender e empregar os conceitos à realidade ibérica medieval e as relações de poder entre os grupos daquela sociedade. Assim, partiremos da análise da trajetória de Afonso Henriques desde 1128 até 1179, cotejando com o conteúdo da fonte Manifestis Probatum est, observando o panorama contextual do período, recorrendo ao amparo de obras especializadas bem como outras fontes escritas: documentos de chancelaria e eclesiásticos, relatos de conquistas e crônicas e genealogias. Atingidos os objetivos propostos, os resultados apontam que os feitos diplomáticos, políticos e militares promovidos pela personagem, do apoio que prestou para a Igreja, patrocinando a construção de mosteiros e com isso promovendo a Reforma da Igreja, e fornecendo enormes doações, tal como o cumprimento da promessa que havia feito em 1143 e renovada em 1179, apresentam-se não só como etapas de um processo de fortalecimento e legitimação de seu poder ante a sociedade na qual estava inserido, mas principalmente como habilidades necessárias para ser Rei de acordo com os preceitos da Igreja, e principalmente ao submeter-se ao Pontífice como autoridade pouco antes de obter o título régio. Por fim, é a partir de então que Afonso Henriques passa a ser Rei Afonso I, e o Condado Portucalense é elevado à categoria de Reino de Portugal. Palavras-chave: Afonso Henriques. Legitimidade Régia. Poder. Portugal. Reconquista.-
Descrição: dc.descriptionAbstract: The present study seeks to analyze how the royal legitimacy of Afonso Henriques (or Afonso I), son of Count Henrique de Borgonha and Dona Teresa, bastard daughter of the emperor of Leão and Castile Afonso VI, was recognized. Afonso Henriques assumed the exercise of power as a military chief from 1128, after winning a battle supported by the local nobility against the interference of the Leonese nobility in the government of D. Teresa. However, the space in which he started to govern was not a kingdom, but the Portucalense County, linked to the kingdom of Leão by feudovassalic relations. In this sense, Afonso Henriques will dedicate almost his entire life to promote the breaking of this relationship with the kingdom of Leão and transform the County into Kingdom of Portugal, through alliances with the nobility, aid of some clergy, and mainly through stratagems political and military, sometimes through fighting, sometimes through pacts. Although Afonso Henriques had used the title of king since 1140 and was treated as such in the Iberian space since 1143, he only received such recognition by the Church in 1179. In view of this, this research starts from the following problem: if Afonso Henriques had been in power for a long time, why is it only in 1179 that Pontiff Alexander III recognized the royal legitimacy? What strategies did Afonso Henriques use to build or achieve this legitimacy? Using the historiographic assumptions of the New Political History, this choice made it possible to understand and employ the concepts of medieval Iberian reality and the power relations between groups in that society. Thus, we will start from the analysis of Afonso Henriques' trajectory from 1128 to 1179, comparing with the content of the source Manifestis Probatum est, observing the contextual panorama of the period, resorting to the support of specialized works as well as other written sources: chancellery and ecclesiastical documents, reports of conquests and chronicles and genealogies. Having achieved the proposed objectives, the results indicate that the diplomatic, political and military achievements promoted by the character, the support he provided for the Church, sponsoring the construction of monasteries and thereby promoting the Reform of the Church, and providing huge donations, such as the fulfillment of the promise he had made in 1143 and renewed in 1179, are presented not only as stages of a process of strengthening and legitimizing his power before the society in which he was inserted, but mainly as skills necessary to be King according to the precepts of the Church, and especially when submitting to the Pontiff as an authority shortly before obtaining the royal title. Finally, it is from then on that Afonso Henriques becomes King Afonso I, and the Portucalense County is elevated to the category of Kingdom of Portugal. Finally, it is from then on that Afonso Henriques becomes King Afonso I, and the Portucalense County is elevated to the category of Kingdom of Portugal. Keywords: Afonso Henriques. Royal Legitimacy. Power. Portugal. Reconquest.-
Descrição: dc.descriptionRESUMEN: El presente estudio busca analizar cómo se reconoció la legitimidad real de Afonso Henriques (o Afonso I), hijo del conde Henrique de Borgonha y doña Teresa, hija bastarda del emperador de Leão y Castilla Afonso VI. Afonso Henriques asumió el ejercicio del poder como jefe militar desde 1128, después de ganar una batalla apoyada por la nobleza local contra la interferencia de la nobleza leonesa en el gobierno de D. Teresa. Sin embargo, el espacio en el que comenzó a gobernar no era un reino, sino el Condado de Portucalense, vinculado al reino de Leão por las relaciones feudo-vassálicas. En este sentido, Afonso Henriques dedicará casi toda su vida a promover la ruptura de esta relación con el reino de Leão y transformará el Condado en Reino de Portugal, a través de alianzas con la nobleza, la ayuda de algunos clérigos, y principalmente a través de estratagemas político y militar, a veces a través de la lucha, a veces a través de pactos. Aunque Afonso Henriques había usado el título de rey desde 1140 y fue tratado como tal en el espacio ibérico desde 1143, solo recibió ese reconocimiento por parte de la Iglesia en 1179. En vista de esto, esta investigación parte del siguiente problema: si Afonso Henriques había estado en el poder durante mucho tiempo, ¿por qué solo en 1179 el pontífice Alejandro III reconoce la legitimidad real? ¿Qué estrategias utilizó Afonso Henriques para construir o lograr esta legitimidad? Utilizando los supuestos historiográficos de la Nueva História Política, esta elección permitió comprender y emplear los conceptos de la realidad ibérica medieval y las relaciones de poder entre los grupos de esa sociedad. Así, comenzaremos con el análisis de la trayectoria de Afonso Henriques desde 1128 hasta 1179, comparándolo con el contenido de la fuente Manifestis Probatum est, observando el panorama contextual del período, recurriendo al apoyo de obras especializadas, así como otras fuentes escritas: cancillería y documentos eclesiásticos, informes de logros y crónicas. Una vez que se lograron los objetivos propuestos, los resultados indican que los logros diplomáticos, políticos y militares promovidos por el personaje, el apoyo que brindó a la Iglesia, patrocinando la construcción de monasterios y, por lo tanto, promoviendo la Reforma de la Iglesia, y proporcionando grandes donaciones, como el cumplimiento de la promesa que había hecho en 1143 y renovado en 1179, se presenta no solo como etapas en un proceso de fortalecimiento y legitimación de su poder ante la sociedad en la que se insertó, sino principalmente como habilidades necesarias para ser Rey de acuerdo con el preceptos de la Iglesia, y especialmente cuando se somete al Pontífice como autoridad poco antes de obtener el título real. Finalmente, es a partir de entonces que Afonso Henriques se convierte en el Rey Afonso I, y el Condado de Portucalense se eleva a la categoría de Reino de Portugal. Palabras-clave: Afonso Henriques. Legitimidad Régia. Poder. Portugal. Reconquista.-
Formato: dc.format150 p. : il. (algumas color.).-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
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Palavras-chave: dc.subjectPatrimônio cultural-
Palavras-chave: dc.subjectParticipação social-
Palavras-chave: dc.subjectPlanejamento Urbano e Regional-
Título: dc.titleParticipação nas políticas de patrimônio : tombamento, chancela da paisagem cultural e inventários participativos-
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