Trabalho coletivo e dinâmicas de formação no contexto do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) : análise de necessidades na perpectiva da psicologia social comunitária

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Autor(es): dc.contributorFreitas, Maria de Fátima Quintal de, 1956--
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Setor de Educação. Programa de Pós-Graduação em Educação-
Autor(es): dc.creatorSewo, Mírian Toshiko, 1972--
Data de aceite: dc.date.accessioned2021-03-09T21:17:51Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2021-03-09T21:17:51Z-
Data de envio: dc.date.issued2020-12-07-
Data de envio: dc.date.issued2020-12-07-
Data de envio: dc.date.issued2019-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://hdl.handle.net/1884/68869-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/68869-
Descrição: dc.descriptionProfa. Dra. Maria de Fátima Quintal de Freitas-
Descrição: dc.descriptionTese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação. Defesa : Curitiba, 09/03/2020-
Descrição: dc.descriptionInclui referências-
Descrição: dc.descriptionResumo: O presente estudo buscou compreender as dificuldades, necessidades e desafios vivenciados pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), à luz da Psicologia Social Comunitária. Para tanto, realizou uma pesquisa qualitativa utilizando o método do materialismo histórico e dialético articulado com os princípios e práxis da Psicologia Social Comunitária e da Educação Popular. Foram realizadas 31 entrevistas coletivas e/ou individuais com 125 pessoas do MST (dirigentes, acampados e assentados) de oito unidades federativas do país (Distrito Federal, São Paulo, Paraná, Pará, Ceará, Bahia, Rio de Janeiro e Mato Grosso). Os dados empíricos corresponderam a 11 entrevistas envolvendo 29 participantes. Foram identificados nove conjuntos de dificuldades, necessidades e desafios vivenciados pelo MST em relação: (1) ao Estado, ao governo e às políticas públicas; (2) à organicidade, ao trabalho coletivo e à vida comunitária; (3) à formação; (4) às relações humanas, com destaque para as relações de gênero; (5) à violência; (6) ao novo perfil dos sem-terra; (7) à saúde mental dos militantes; (8) à criminalização da luta pela terra e (9) à resistência na luta e permanência na terra. O processo de análise possibilitou destacar a importância do trabalho coletivo como elemento fundamental para a consecução dos objetivos do MST, que os assentamentos ainda vivenciam muitas dificuldades a seu respeito e como essas dificuldades impactam a vida cotidiana nos assentamentos e a realização do projeto político almejado pelo Movimento. O estudo aponta algumas questões finais que dizem respeito: (1) à importância da construção de relações que façam a vida valer a pena desde o período do acampamento; (2) à necessidade de maior compreensão das dificuldades que a militância, principalmente, dos assentamentos, tem a respeito do trabalho coletivo e de uma formação mais específica que auxilie na superação destas dificuldades e (3) à possibilidade de maior aproximação entre a Psicologia Social Comunitária e o MST para a construção conjunta e contínua de uma práxis libertadora, podendo gerar frutos para ambos. Palavras-chave: MST; Psicologia Social Comunitária; Trabalho coletivo.-
Descrição: dc.descriptionAbstract: The present study sought to understand the difficulties, needs and challenges experienced by the Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra - MST (Landless Rural Workers Movement), in light of Social Community Psychology. To this end, a qualitative research was carried out using the historical and dialectical materialism method together with the principles and praxis of Social Community Psychology and Popular Education. Thirty-one collective and/or individual interviews were carried out with 125 MST people (leaders, campers and settlers) from eight federal units in the country (Federal District, São Paulo, Paraná, Pará, Ceará, Bahia, Rio de Janeiro and Mato Grosso). Empirical data corresponded to 11 interviews involving 29 participants. Nine sets of difficulties, needs and challenges experienced by the MST were identified in relation to: (1) the State, the government and public policies; (2) organicity, collective work and community life; (3) education and training; (4) human relations, with emphasis on gender relations; (5) violence; (6) the new profile of the landless workers; (7) the militants' mental health; (8) the criminalization of the struggle for land and (9) the endurance to struggle for land and remain on it. The analysis process made it possible to highlight the importance of collective work as a fundamental element for the achievement of the objectives of the MST, the fact that the settlements still experience many difficulties and how these difficulties impact daily life in the settlements and the realization of the political project desired by the Movement. The study points out some final issues that concern (1) the importance of building relationships that make life worthwhile as from the time spent in settlements; (2) the need for a greater understanding of the difficulties that the militancy suffers, especially in the settlements, regarding collective work and more specific training that may help overcome these difficulties and (3) the possibility of a closer relationship between Social Community Psychology and the MST for the joint and continuous construction of a liberating praxis with achievements for both. Keyword: MST; Social Community Psychology; Collective practice.-
Formato: dc.format[293] p. : il. (algumas color.).-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Palavras-chave: dc.subjectPsicologia social-
Palavras-chave: dc.subjectMovimentos sociais - Brasil-
Palavras-chave: dc.subjectTrabalho - Aspectos psicológicos-
Palavras-chave: dc.subjectPosse da terra - Brasil-
Palavras-chave: dc.subjectEducação-
Título: dc.titleTrabalho coletivo e dinâmicas de formação no contexto do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) : análise de necessidades na perpectiva da psicologia social comunitária-
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