Influência de três diferentes dietas na aclimatação e perfil zootécnico do Robalo peva selvagem (Centropomus parallelus)

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Autor(es): dc.contributorBendhack, Fabiano, 1974--
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Campus Pontal do Paraná - Centro de Estudos do Mar. Curso de Graduação em Engenharia de Aquicultura-
Autor(es): dc.creatorFreitas, Gabriel Polini de, 1997--
Data de aceite: dc.date.accessioned2021-03-09T21:17:14Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2021-03-09T21:17:14Z-
Data de envio: dc.date.issued2020-10-13-
Data de envio: dc.date.issued2020-10-13-
Data de envio: dc.date.issued2019-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://hdl.handle.net/1884/68812-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/68812-
Descrição: dc.descriptionOrientador : Fabiano Bendhack-
Descrição: dc.descriptionMonografia (graduação) - Universidade Federal do Paraná, Centro de Estudos do Mar, Curso de Graduação em Engenharia de Aquicultura-
Descrição: dc.descriptionInclui referências-
Descrição: dc.descriptionA utilização de espécies nativas para a piscicultura brasileira tem seus benefícios conhecidos, porém as dificuldades envolvidas no desenvolvimento de tecnologias nacionais iniciam na domesticação de indivíduos selvagens. Muitas espécies possuem protocolo de reprodução bem estabelecido, entretanto a oferta e a reposição de matrizes para a reprodução contam com a captura de indivíduos selvagens. Além da aclimatação às condições de cativeiro, a aceitação por alimento inerte e posteriormente às rações é um processo lento, principalmente em espécies carnívoras marinhas. Esses procedimentos desafiam os peixes a manterem sua condição corporal durante esse período de aclimatação. Este trabalho tem como objetivo relatar o acompanhamento da aclimatação de robalos peva (Centropomus parallelus) selvagens às condições de laboratório durante 105 dias, com diferentes regimes alimentares. Os peixes foram capturados por pescadores esportivos utilizando iscas artificiais na Baía de Guaratuba no dia 24/09/2017 e, após a captura, os peixes foram acondicionados em caixas de transporte com injeção de oxigênio 99% e transportados por 2 horas até o laboratório de cultivo. No laboratório, os peixes foram imediatamente distribuídos em dois tanques circulares (volume útil de 280 litros) instalados em sistema de recirculação com salinidade 20. Após 24h os peixes passaram pela biometria inicial amostrando peso, comprimento, coleta de sangue, e também foram microchipados e redistribuídos nos três tanques, com 5 peixes cada, onde permaneceram por 105 dias. Além das biometrias inicial e final ainda foram realizadas biometrias parciais a cada 35 dias. Os três grupos foram submetidos a dietas diferenciadas: dieta CAM (camarão sete barbas morto), dieta CXP (camarão sete barbas morto mais peixe lambari vivo até o 55º dia e cubos de filé de peixe) e dieta PXV (peixe lambari vivo até o 55º dia e cubos de filé de peixe até o final do período experimental). Para avaliar a condição corporal e aclimatação foi calculado o fator de condição "k" (k=100 x peso/comprimento3), taxa de crescimento especifico T.C.E (T.C.E = 100 x [{Ln(Peso final) – Ln (Peso inicial)}/Tempo]), ganho de peso e crescimento e analise da glicose presente no sangue. A sobrevivência final foi de 100% para todos os tanques e os parâmetros de qualidade da água se mantiveram dentro do adequado para a espécie com concentrações de 0,33 ± 0,13 mg/L para amônia total, 0,22 ± 0,32 mg/L para o Nitrito, 115,56 ± 70,55 mg/L para o Nitrato, o pH foi de 7,91 ± 0,11, a temperatura média foi 26,72 ± 0,79 °C, salinidade foi de 22,56 ± 1,51 ppt e a troca de água diária foi de 85,07 ± 114,83 litros por dia. Os dados foram agrupados em médias e submetidos a ANOVA em esquema fatorial, tendo como fatores tempo (biometrias) x tratamentos (dietas) em delineamento inteiramente casualizado. Não houve diferença significativa entre os fatores de condição nas diferentes dietas e entre as biometrias (1,60 ± 0,02), bem como não houve diferença no ganho de peso (26,86 ± 12,46 gramas) e no ganho de comprimento (1,41 ± 2,10 centímetros) entre tratamentos e comprimento. A T.C.E (0,193 ± 0,240) também não sofreu diferenças estatísticas, já a glicose obteve diferenças entre o tempo 0 (143,4 ± 45,7 mg/dL) e os demais (35, 70 e 105), com valores médios de 72,33 ± 49,04 mg/dL, demostrando que os peixes se aclimataram ao ambiente. Analisando tais resultados, podemos concluir que todos os tratamentos proporcionam uma aclimatação apropriada para o robalo peva selvagem Centropomus parallelus.-
Formato: dc.format33f. : Ils.; tabs.; grafs.; fots.;.-
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Palavras-chave: dc.subjectRobalo (Peixe)-
Palavras-chave: dc.subjectAclimatação-
Título: dc.titleInfluência de três diferentes dietas na aclimatação e perfil zootécnico do Robalo peva selvagem (Centropomus parallelus)-
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