A relação entre a diversidade de background e a percepção de riscos na internacionalização

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Autor(es): dc.contributorAbib, Gustavo, 1977--
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Sociais Aplicadas. Programa de Pós-Graduação em Administração-
Autor(es): dc.creatorSilva, Gabrielle Ribeiro Rodrigues da, 1993--
Data de aceite: dc.date.accessioned2021-03-09T21:13:28Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2021-03-09T21:13:28Z-
Data de envio: dc.date.issued2020-10-19-
Data de envio: dc.date.issued2020-10-19-
Data de envio: dc.date.issued2019-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://hdl.handle.net/1884/68720-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/68720-
Descrição: dc.descriptionOrientador: Prof. Dr. Gustavo Abib-
Descrição: dc.descriptionTese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Sociais Aplicadas, Programa de Pós-Graduação em Administração. Defesa : Curitiba, 06/03/2020-
Descrição: dc.descriptionInclui referências: p. 147-162-
Descrição: dc.descriptionResumo: Crescer em um país com uma configuração particular de instituições formais e informais influencia a forma como os indivíduos, e neste caso os gestores, processam e interpretam as informações e atuam em oportunidades estratégicas e ameaças. Como os efeitos decorrentes destas instituições são profundos e duradouros, os gestores os possuem internalizados e são suscetíveis a apresentálos em situações organizacionais. Da perspectiva teórica, é necessário abrir a "caixa preta" da teoria do Upper Echelons e explicar mais detalhadamente como os processos sociais contribuem ou prejudicam o desempenho organizacional. Esperase, portanto, que a formação institucional do gestor afete suas decisões, e neste caso, especificamente, na tomada de decisão internacional. Entretanto, em geral, argumenta-se que os gestores atuam de acordo com suas percepções. Evidências empíricas sugerem que o risco, em particular a avaliação subjetiva dos gestores sobre o risco inerente às atividades organizacionais, pode ter um impacto significativo na tomada de decisão. Nesse sentido, o direcionamento e o ritmo de expansão organizacional pode ser considerado fruto da percepção do risco dos indivíduos responsáveis pela organização. Desta maneira, a tese é que as instituições formal e informal oferecem uma ótica enraizada de percepção de risco que se reflete no processo decisório de envolvimento internacional. Realizou-se uma survey com 428 gestores responsáveis por organizações em 3 países - Brasil, Dinamarca e Argentina. O modelo e suas relações foram submetidas a análise multinível com estimação PLS no software R 3.6.2. Os resultados estatísticos confirmam que as instituições formal e informal afetam positivamente a percepção de risco (H1 e H2); que a baixa qualidade da instituição regulatória promove alta percepção de risco (H1a) e que a alta prevenção da incerteza promove uma alta percepção de risco (H2a). Por outro lado, não se pode afirmar que existe uma relação negativa entre a percepção de risco e a internacionalização (H3). Encontrouse que a percepção de risco tem influência positiva no número de países atendidos e no volume de vendas internacionais. Ademais, quando realizado uma comparação cross-country, os valores para o Teste-t apontam que não há diferença estatística entre as percepções de risco e nem para a internacionalização quando a formação institucional dos indivíduos é a mesma - até em situações em que a instituição vigente seja diferente da sua formação (e.g. gestores atuando profissionalmente fora do seu home-country). Contribui-se aos microfundamentos da literatura de IB enfatizando a importância do gestor e sua percepção, ademais da contribuição metodológica não usual dessa relação. Uma agenda de pesquisa a partir dos resultados e as implicações para a prática são apresentadas no final deste documento. Palavras-chave: Instituição Formal. Instituição Informal. Nível Institucional. Diversidade de background. Percepção de risco. Internacionalização.-
Descrição: dc.descriptionAbstract: Growing up in a country with a particular configuration of formal and informal institutions influences how individuals, and in this case managers, process and interpret information and act on strategic opportunities and threats. As the effects resulting from these institutions are profound and long-lasting, managers have them internalized and are susceptible to presenting them in organizational situations. From a theoretical perspective, it is necessary to open the "black box" of the Upper Echelons theory and explain in more detail how social processes contribute or hinder organizational performance. Therefore, it is expected that the manager's institutional shaping affects his decisions, and in this case, specifically, in international decisionmaking. However, in general, it is argued that managers act according to their perceptions. Empirical evidence suggests that risk, in particular the subjective assessment of managers on the risk inherent in organizational activities, can have a significant impact on decision making. In this sense, the direction and rhythm of organizational expansion can be considered as a result of the perception of risk of individuals responsible for the organization. Thus, the thesis is that formal and informal institutions influence the individual risk perception that is reflected in the decision-making process for international involvement. A survey was conducted with 428 managers responsible for organizations in 3 countries - Brazil, Denmark and Argentina. The model and its relations were submitted to multilevel analysis with PLS estimation in software R 3.6.2. The statistical results confirm that formal and informal institutions positively affect risk perception (H1 and H2); that the low quality of the regulatory institution promotes a high perception of risk (H1a) and that the high prevention of uncertainty promotes a high perception of risk (H2a). On the other hand, it cannot be said that there is a negative relationship between the perception of risk and internationalization (H3). It was found that the perception of risk has a positive influence on the number of countries served and the volume of international sales. Furthermore, when a cross-country comparison is made, the values for the ttest point out that there is no statistical difference between risk perceptions and neither for internationalization when the institutional shaping of individuals is the same - even in situations where the institution is different from their training (e.g. managers acting professionally outside their home-country). Contributes to the micro foundations of the IB literature, emphasizing the importance of the manager and his perception, in addition to the unusual methodological contribution of this relationship. A research agenda based on the results and implications for practice is presented at the end of this document. Keywords: Formal institution. Informal Institution. Institutional level. Background diversity. Risk perception. Internationalization. Home-country-
Formato: dc.format170 p. : il. (algumas color.).-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Palavras-chave: dc.subjectAdministração de risco-
Palavras-chave: dc.subjectInstituições-
Palavras-chave: dc.subjectGlobalização-
Palavras-chave: dc.subjectAdministração-
Título: dc.titleA relação entre a diversidade de background e a percepção de riscos na internacionalização-
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