Avaliação radiográfica quantitativa em pacientes com artrite reumatoide, pelo escore de Sharp Van Der Heijde, acompanhados no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná

Registro completo de metadados
MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorKowalski, Sérgio Candido, 1962--
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Medicina Interna e Ciências da Saúde-
Autor(es): dc.creatorDias, Deborah Negrão Gonçalo, 1984--
Data de aceite: dc.date.accessioned2020-09-24T17:19:50Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2020-09-24T17:19:50Z-
Data de envio: dc.date.issued2020-09-05-
Data de envio: dc.date.issued2020-09-05-
Data de envio: dc.date.issued2019-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://hdl.handle.net/1884/68539-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/68539-
Descrição: dc.descriptionOrientador: Prof. Dr. Sérgio Candido Kowalski-
Descrição: dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Medicina Interna e Ciências da Saúde. Defesa : Curitiba, 02/12/2019-
Descrição: dc.descriptionInclui referências: p. 50-56-
Descrição: dc.descriptionResumo: Introdução: a artrite reumatoide (AR) é uma doença articular inflamatória crônica que pode levar a destruição articular e incapacidade funcional. É possível medir o dano articular através de métodos de imagem, principalmente por meio de radiografias. O método mais utilizado atualmente é o Escore de Sharp van der Heijde (SHS). Não há dados brasileiros publicados sobre dano radiográfico em pacientes com artrite reumatoide com utilização do SHS. Objetivos: descrever o perfil clínico e radiográfico de pacientes com AR acompanhados em um serviço terciário, utilizando o SHS. Avaliar a relação do dano radiográfico com tempo de doença, titulação do fator reumatoide (FR), tabagismo e capacidade funcional. Métodos: pacientes com AR acompanhados no ambulatório de AR do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná foram consecutivamente selecionados. Pacientes acima de 18 anos, com radiografias de mãos e pés disponíveis de até um ano anterior à data da entrevista, foram incluídos. Pacientes que não preenchessem critérios de classificação para AR de 1987 e/ou 2010 e gestantes foram excluídos do estudo. Dados demográficos, socioeconômicos e características clínicas foram coletados através de questionários e de revisão de prontuário. A avaliação radiográfica foi feita com aplicação do SHS em radiografias digitais de mãos e pés realizadas no último ano. Foram realizadas duas leituras em momentos diferentes e a média do escore foi utilizada. Capacidade funcional foi avaliada através do Health Assessment Questionnaire (HAQ). Resultados: Dados de 128 pacientes foram analisados. Oitenta e sete por cento dos pacientes eram mulheres, com idade média de 57 (10,3) anos. O tempo médio de doença foi de 11 (7,8) anos e o tempo médio entre o início dos sintomas ao diagnóstico foi de 3 (3,5) anos. A média do SHS foi de 21 (28,8), indicando dano radiográfico moderado. Somente seis pacientes (4,7%) não apresentavam nenhum dano (SHS = 0). Mais de 82% dos pacientes apresentavam FR positivo, sendo 60,2% com altos títulos. Cerca de 49% dos pacientes estavam em moderada atividade de doença calculada pelo DAS28 (Disease Activity Score 28 Joints). Tabagistas e ex-tabagistas constituíam 40% dos pacientes e a carga tabágica média foi de 25 (32,1) anos-maço. O valor do HAQ foi de 1 (0,85) em média, mostrando incapacidade moderada. Houve uma associação fraca entre dano radiográfico e tempo de doença. Não houve associação entre dano radiográfico e título do FR, tabagismo ou capacidade funcional neste estudo. Conclusão: Os pacientes apresentaram dano radiográfico moderado medido quantitativamente pelo escore de Sharp van der Heijde. Erosões foram mais frequentes nos pés, mas redução de espaço articular teve maior peso no escore final. Houve correlação moderada entre dano radiográfico e tempo de doença. Não encontramos associação entre dano radiográfico e outros fatores de mau prognóstico já estabelecidos. Palavras-chave: Artrite Reumatoide. Dano radiográfico. Escore de Sharp van der Heijde.-
Descrição: dc.descriptionAbstract: Introduction: Rheumatoid arthritis RA is a chronic inflammatory joint disease that can cause articular damage and functional disability. It is possible to measure the joint damage through imaging methods, specially through radiographs. The most widely used method today is the Sharp van der Heijde Score (SHS). There are no published Brazilian data on radiographic damage in patients with rheumatoid arthritis using the SHS. Objectives: To describe the clinical and radiographic profile of patients with RA followed at a tertiary service using SHS. To evaluate the relationship between radiographic damage and disease duration, rheumatoid factor (RF) titer, smoking and functional capacity. Methods: RA patients followed at the RA clinic of the Hospital de Clínicas of the Universidade Federal do Paraná were consecutively selected. Patients over 18 years old with hand and feet radiography available up to one year prior to the interview date were included. Patients who did not meet the classification criteria for RA of 1987 and / or 2010 and pregnant women were excluded. Demographic, socioeconomic and clinical characteristics data were collected through questionnaires and medical record review. Radiographic evaluation was performed using SHS on digital hand and foot radiographs performed in the last year. Two readings were taken at different times and the mean score was used. Functional capacity was assessed using the Health Assessment Questionnaire (HAQ). Results: Data from 128 patients were analyzed. Eighty-seven percent of the patients were women, with a mean age of 57 (10.3) years old. The median time to illness was 11 (7.8) years and the time from onset of symptoms to diagnosis was 3 (3.5) years on average. The average SHS was 21 (28.8), indicating moderate radiographic damage. Only six patients (4.7%) had no damage (SHS = 0). More than 82% of the patients had positive RF and 60.2% had high titers. About 49% of patients were in moderate disease activity calculated by DAS28 (Disease Activity Score 28 Joints). Smokers and former smokers constituted 40% of the patients and the average smoking load was 25 (32.1) pack-years. The HAQ score was 1 (0.85) on average, showing moderate disability. There was a weak association between radiographic damage and disease duration. There was no association between radiographic damage and RF titer, smoking or functional capacity in this study. Conclusion: Patients had moderate radiographic damage measured quantitatively by the Sharp van der Heijde score. Erosions were more frequent in the feet, but reduced joint space had greater weight in the final score. There was a moderate correlation between radiographic damage and disease duration. We did not find any association between radiographic damage and other established bad prognostic factors. Keywords: Rheumatoid Arthritis. Radiographic damage. Sharp van der Heijde score.-
Formato: dc.format67 p. : il. (algumas color.).-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Palavras-chave: dc.subjectArtrite reumatoide-
Palavras-chave: dc.subjectRadiologia-
Palavras-chave: dc.subjectEstudos de avaliação-
Palavras-chave: dc.subjectClínica Médica-
Título: dc.titleAvaliação radiográfica quantitativa em pacientes com artrite reumatoide, pelo escore de Sharp Van Der Heijde, acompanhados no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional - Rede Paraná Acervo

Não existem arquivos associados a este item.