Práticas sociais e a reeducação do menor : construção de um arquivo

Registro completo de metadados
MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorCervi, Rejane de Medeiros-
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Setor de Educação. Programa de Pós-Graduação em Educação-
Autor(es): dc.creatorDiez, Carmen Lúcia F. (Carmen Lúcia Fornari)-
Data de aceite: dc.date.accessioned2025-09-01T13:01:36Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2025-09-01T13:01:36Z-
Data de envio: dc.date.issued2020-12-17-
Data de envio: dc.date.issued2020-12-17-
Data de envio: dc.date.issued1993-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://hdl.handle.net/1884/68226-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/68226-
Descrição: dc.descriptionOrientadora: Prof.ª Dr.ª Rejane de Medeiros Cervi-
Descrição: dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação-
Descrição: dc.descriptionInclui referências: p. 296-308-
Descrição: dc.descriptionResumo: Este estudo consiste num compromisso assumido com o menor, objeto de saber e poder de várias disciplinas acadêmicas, que em suas práticas, o constituíram. Tem como objetivo propor questionamentos e análises sobre a questão do menor infrator, com base na construção de um arquivo como um conjunto de dados a partir dos quais outros trabalhos poderão ser desenvolvidos. Arquivo que descreve, analisa e armazena registros da trajetória histórica deste objeto de saber e das práticas pedagógicas, jurídicas, assistências, médicas, psicológicas e psiquiátricas que, cingindo o Poder Judiciário, criaram o modelo denominado reeducação. Esta se configura como estratégia de normalização do menor, pelo trabalho, visando a formação e continuidade da sociedade disciplinar, que garante, na topologia social, a cada indivíduo ocupar o seu lugar. O espaço destinado ao menor é o arquipélago carcerário, composto das instituições assistenciais e corretivas: vários níveis de serviços especializados, do orfanato à prisão, colocados à disposição da pobreza. A pesquisa se deu no enfoque genealógico, escavando em jornais de época, legislação brasileira e paranaense, livros com dados históricos e principalmente, os processos judiciais do arquivo do Juizado de Menores de Curitiba. Esta instância judicial, no período de 1926 a 1978, deu algum tipo de encaminhamento a todos os processos contra menores infratores, no Paraná, por ser a única vara especializada na área infanto-juvenil, no Estado. Julgando diretamente, ou encaminhando os sentenciados por juízes de direito do interior às instituições de reeducação, o Juizado de Menores de Curitiba formou um acervo destas práticas jurídicas de todo o Paraná. O armazenamento destes processos não visou divulgação, pois o segredo de justiça foi seu princípio ético, e se estabeleceu, por força de lei em sua própria instância. Estes dois aspectos permitiram que seus dados fossem menos parciais, sendo por isso considerado como a fonte mais importante e viva da pesquisa. O embasamento teórico do estudo foi estabelecido nas análises de Michel Foucault sobre saber e poder que se constituem mutuamente. O poder celular, visto como materialidade produtiva, que se exerce das instâncias periféricas às centrais, em suas convergências e dispersões. Contraposto, portanto do enfoque repressivo no qual o poder é imposto, do dominador ao dominado, em sentido descendente.-
Formato: dc.formatxiv, 308 f. : il.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Relação: dc.relationDisponível em formato digital-
Palavras-chave: dc.subjectMenores - Educação-
Palavras-chave: dc.subjectAção social-
Palavras-chave: dc.subjectDissertações - Educação-
Palavras-chave: dc.subjectEducação-
Título: dc.titlePráticas sociais e a reeducação do menor : construção de um arquivo-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional - Rede Paraná Acervo

Não existem arquivos associados a este item.