John Locke e a prova a priori da existência de Deus

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Autor(es): dc.contributorBrandão, Rodrigo, 1976--
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Filosofia-
Autor(es): dc.creatorSilva, Leandro Alves da, 1979--
Data de aceite: dc.date.accessioned2020-09-24T17:33:50Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2020-09-24T17:33:50Z-
Data de envio: dc.date.issued2020-09-23-
Data de envio: dc.date.issued2020-09-23-
Data de envio: dc.date.issued2019-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://hdl.handle.net/1884/67888-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/67888-
Descrição: dc.descriptionOrientador: Prof. Dr. Rodrigo Brandão-
Descrição: dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia. Defesa : Curitiba, 23/30/2020-
Descrição: dc.descriptionInclui referências: p.81-88-
Descrição: dc.descriptionResumo: Esta dissertação traz a lume tradução, em língua portuguesa, do manuscrito lockeano Deus: A prova cartesiana de Deus, a partir da ideia de existência necessária, examinada (1696), incluindo estudo preliminar e notas auxiliares. Através do manuscrito, Locke considera a prova a priori cartesiana inconclusiva, isso porque que a existência necessária é uma qualidade atribuível, de modo arbitrário, tanto a um Ente primeiro cogitativo quanto à matéria-prima não cogitativa. Assim, a afirmação de que a ideia de Ente necessário implica na sua necessária existência pode ser utilizada tanto pelo teísta quanto pelo ateu. Essas considerações estão consonantes com a interpretação standart da gnosiologia lockeana, especialmente no que diz respeito ao conhecimento da existência real. Porém, esse conhecimento no Ensaio é uma aporia ainda não solucionada pelos comentadores, gerando um enigma para avaliar o pensamento lockeano. Por outro lado, a objeção de que a prova a priori inclui uma petição de princípio possui um bom fundamento, com antecedentes tomistas em Johannes Caterus. A afirmação de que o Ente perfeitíssimo só pode ser pensado como existente é um juízo logicamente verdadeiro, contudo a respectiva verdade material não decorre dessa afirmação. Uma conveniente estratégia que Locke poderia lançar mão seria negar que existe qualquer ideia de Ente perfeitíssimo; porém, o filósofo inglês afirma no Ensaio que a ideia de Ente perfeitíssimo é clara e distinta, bem como que o nada absoluto é uma impossibilidade, isso porque não pode ser a causa de algo. Com efeito, esses juízos são úteis para uma complementação da prova a priori. O argumento que Locke considera mais adequado, sem a exclusão de outras vias, é a prova a posteriori desenvolvida no Livro IV, cap. X, do Ensaio. Palavras-chave: John Locke. René Descartes. Prova A priori.-
Descrição: dc.descriptionAbstract: This dissertation brings to light a translation into portuguese of the Lockean manuscript Deus: Des Cartes' proof of a God, from the idea of necessary existence, examined (1696), including preliminary study and auxiliary notes. Throughout the manuscript, Locke considers the Cartesian a priori proof inconclusive, because the necessary existence is a quality attributable, arbitrarily, to both a first cogitative Being or a non-cogitative raw matter. Thus, the statement that the idea of the necessary Being implies its necessary existence can be used by both theist and atheist. These considerations are consonant with the standart interpretation of Lockean gnosiology, especially in respect the knowledge of real existence. However, this knowledge in the Essay is an aporia still not solved by the commentators, generating an enigma to evaluate the lockean thought. On the other hand, the objection that the a priori proof includes a petition of principle has a good foundation, with tomist antecedents in Johannes Caterus. The assertion that the most perfect Being can only be thought as existing is a logically true judgment, yet its material truth does not follow from this statement. A convenient strategy that Locke could lay down would be to deny any existent idea of most perfect Being; but the english philosopher states in the Essay that the idea of the most perfect Being is clear and distinct, and that absolute nothing is an impossibility, because it cannot be the cause of something. In fact, these judgments are useful for completing the a priori proof. The argument that Locke considers most appropriate, without the exclusion of other ones, is the a posteriori proof developed in Book IV, ch. X, of the Essay. Key-words: John Locke. René Descartes. A priori Proof.-
Formato: dc.format94 p.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Palavras-chave: dc.subjectLocke, John, 1632-1704 - Crítica e interpretação-
Palavras-chave: dc.subjectFilosofia e religião-
Palavras-chave: dc.subjectDeus - Prova de existencia-
Palavras-chave: dc.subjectFilosofia-
Título: dc.titleJohn Locke e a prova a priori da existência de Deus-
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