Òrìsá láarè : por uma iconografia jurídica afro-brasileira

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Autor(es): dc.contributorGediel, José Antônio Peres, 1953--
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Jurídicas. Curso de Graduação em Direito.-
Autor(es): dc.creatorHoshino, Thiago de Azevedo Pinheiro-
Data de aceite: dc.date.accessioned2020-09-24T17:26:53Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2020-09-24T17:26:53Z-
Data de envio: dc.date.issued2020-06-26-
Data de envio: dc.date.issued2020-06-26-
Data de envio: dc.date.issued2010-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://hdl.handle.net/1884/67346-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/67346-
Descrição: dc.descriptionOrientador: Prof. José Antônio Peres Gediel-
Descrição: dc.descriptionMonografia (graduação) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Jurídicas, Curso de Graduação em Direito-
Descrição: dc.descriptionO presente trabalho é fruto de pesquisa de campo desenvolvida entre os anos de 2008 e 2010 junto a terreiros de umbanda e condomblé nas cidades de São Paulo e Curitiba. Trata-se de uma investigação sobre a experiência da justiça em comunidades religiosas afro-brasileiras - os chamados terreiros - a partir do conteúdo mítico, discursivo e simbólico de sua estrutura organizativa e ritual, acessados por meio do instrumental da antropologia jurídica e do método iconográfico. Nossa hipótese central é a de que a idéia de justiça operativa na sensibilidade desses grupos - a qual apresenta circularidade cultural dentro do "bloco dos oprimidos" da sociedade brasileira - não é propriamente africana, mas afro-americana, isto é, diaspórica, construída, portanto, na experiência de vitimação da escravidão e elaborada desde a negação da subjetividade histórica de diversas populações marginais (não apenas etnicamente definidas). O sentido dessa negatividade (direito negados) administrada pelas formas monoétnicas e excludentes do Estado-nação é perceptível nas representações políticas produzidas pelos membros das casas de santo sobre o direito oficial e o imaginário jurídico hegemônico. Assim, dar visibilidade à semântica de uma teoria Afro-Brasileira da Justiça pode aumentar o potencial emancipatória da hermenêutica diatópica rumo a um capítulo de uma Teoria da Justiça autenticamente latino-americana. A resistência cultural concreta das comunidades-terreiro, aliada à sua institucionalidade própria (formas de significar, administrar e resolver conflitos), fundamentam um esforço de diálogo intercultural que contribui para a superação dos desafios contemporâneos da crise paradigmática, ao elastecer o rol das experiências humanas disponíveis, das utopias viáveis (heterotopias) e dos futuros possíveis para além do hegemônico. A mitologia da justiça afro-brasileira (Xangô) vem, assim, formular sua crítica à tradição jurídica ocidental moderna (Thémis), apresentando um projeto de pluralismo e alternatividade civilizatória para subverter (Exu), enriquecer e descolonizar a imaginação democrática contemporânea.-
Formato: dc.format302 f.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
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Relação: dc.relationDisponível em formato digital-
Palavras-chave: dc.subjectJustiça-
Palavras-chave: dc.subjectUmbanda-
Palavras-chave: dc.subjectCandomble-
Título: dc.titleÒrìsá láarè : por uma iconografia jurídica afro-brasileira-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional - Rede Paraná Acervo

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