Antitotalitarismo, antifascismo e socialismo na produção literária e jornalística de George Orwell (1920-1950)

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Autor(es): dc.contributorGruner, Clóvis, 1971--
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em História-
Autor(es): dc.creatorRosa, Janis Caroline Boiko da, 1995--
Data de aceite: dc.date.accessioned2020-09-24T17:26:43Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2020-09-24T17:26:43Z-
Data de envio: dc.date.issued2020-08-18-
Data de envio: dc.date.issued2020-08-18-
Data de envio: dc.date.issued2019-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://hdl.handle.net/1884/66692-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/66692-
Descrição: dc.descriptionOrientador: Prof. Dr. Clóvis Mendes Gruner-
Descrição: dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em História. Defesa : Curitiba, 26/02/2020-
Descrição: dc.descriptionInclui referências-
Descrição: dc.descriptionResumo: George Orwell foi um escritor, jornalista e ensaísta engajado, o que significa que boa parte de sua produção tinha propósitos políticos. Três pautas foram fundamentais em seu ativismo literário e prático (ou seja, nas milícias e partidos), estas foram: o antitotalitarismo, principalmente em denúncia às violências do regime stalinista; o antifascismo; e o socialismo democrático (economicamente socialista, politicamente uma democracia de linhas móveis). Estas pautas foram veiculadas na produção artística e jornalística do autor com o objetivo de interferir nos eventos políticos de seu tempo. Por meio de seus escritos o autor denunciou ocorridos, analisou eventos, participou de disputas por memórias, interpretações e pela forma do futuro. Neste sentido, buscamos compreender como este indivíduo age e reage aos mundos em que viveu através de sua produção artística e testemunhal. Para tanto cabe averiguar como as supracitadas pautas tomam forma na produção do autor, a partir de que sensações, experiências, percepções, valores e ideias estes posicionamentos são construídos, como são dispostos, quais suas táticas e, ainda, como e porque mudam ao longo de sua carreira. Com isso visamos fazer emergir a imagem deste escritor engajado de posicionamentos móveis, por vezes ambíguos, que tenta compreender e agir nos mundos que o cercam em tempos politicamente difíceis, instáveis e em que o horizonte de expectativas se fechava a interpretações esperançosas. Tendo em vista tais objetivos, utilizamos ensaios, artigos, cartas, textos testemunhais, romances e diários - selecionados por seu conteúdo - em que buscamos encontrar redes intelectuais, núcleos e relações a partir dos quais Orwell pode se engajar e formar posições. Ainda, a partir da compreensão da ficção como um modo de construção de versões de mundo, buscamos compreender como o sujeito tenta agir no mundo através de sua produção, assim como tenta organizar sua experiência narrativamente. Uma amplitude de autores foram úteis para tais análises, dentre eles: Wolfgang Iser, que possibilita a interpretação da produção do escritor como modo de construção de versões de mundo; Paul Ricoeur e Seligmann- Silva, os quais discutem o testemunho, e suas formas, nos auxiliando a compreender o dever de memória presente na literatura de Orwell acerca da Guerra Civil Espanhola; Martha Nussbaum e Eduardo Pellejero, cuja discussão acerca da justiça poética nos auxiliam a entender a relação entre a literatura e o dever de memória; Benoît Denis, cuja discussão sobre literatura engajada perpassa toda esta dissertação; Jean François Sirinelli, e Angela de Castro Gomes, que nos auxiliam a compreender como se dão e qual a importância das relações intelectuais entre Orwell e a imprensa de esquerda inglesa; e Reinhart Koselleck, François Hartog e Julio Bentivoglio, entre outros, que nos auxiliam a pensar a relação de Orwell com o presente e o futuro. Palavras-chave: socialismo; antitotalitarismo; antifascismo; literatura engajada; jornalismo; Orwell.-
Descrição: dc.descriptionAbstract: George Orwell was an engaged writer, journalist and essayist, which means that much of his production had political purposes. Three guidelines were fundamental in his literary and practical (meaning in militias and parties) activism: anti-totalitarianism, mainly in denouncing Stalinist crimes; antifascism and democratic socialism (economically socialist, politically a democracy of moving forms). These political guidelines were conveyed in the author's artistic and journalistic production with the intention of interfering in political events of his time. Through his writings he reported and analyzed events, as well as took part in feuds over memory, interpretation of events and the shape of the future. In this sense, we seek to understand how an individual acts and reacts to the worlds he live in through his literary and testimonial writings. To do so, we aim to comprehend how the aforementioned political guidelines take shape in the author's production: from which sensations, experiences, perceptions, values and ideas these positions are built, how they are arranged, what are their techniques. Moreover, how and why they change throughout his career. Thereby, we intend to convey the image of this engaged writer - whose positions are mobile and sometimes ambiguous -, who tries to understand and act in his worlds during politically difficult and unstable times, when the expectations horizon closes for interpretations and hopes. With this intentions in mind we chose articles, essays, letters, novels and diaries, in which we searched for intellectual networks, nuclei, and relationships from which Orwell could organize positions and engagement. Also, we seeked perceptions and sensations about political events surrounding him. To understand Orwell's engagement we attempted to see fiction as a form of constructing versions of the world and, in other words, as a way of intervention in the present world, as well as of attributing meaning to experiences. In this sense the work of Wolfgang Iser and Paul Ricoeur were essential, allowing this interpretation. Also, Paul Ricoeur and Seligmann-Silva, helped us to discuss testimony and its forms, enabling us to understand the duty of memory present in Orwell's literature on the Spanish Civil War. Martha Nussbaum and Eduardo Pellejero's discussion of poetic justice helped us understand the relationship between literature and the duty of memory. Benoît Denis' discussion of engaged literature runs through this whole dissertation. Jean François Sirinelli and Angela de Castro Gomes, allowed us to comprehend the importance of intellectual relationships between Orwell and the English leftist press. Finally, Reinhart Koselleck, François Hartog and Julio Bentivoglio, among others, helped us to analyse Orwell's relationship with his present and future. Keywords: socialism; antitotalitarianism; antifascism; literature; journalism; Orwell.-
Formato: dc.format[265] p.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Palavras-chave: dc.subjectOrwell, George, 1903-1950 - Crítica e interpretação-
Palavras-chave: dc.subjectSocialismo-
Palavras-chave: dc.subjectJornalismo - Aspectos políticos-
Palavras-chave: dc.subjectPolitica na literatura-
Palavras-chave: dc.subjectHistória-
Título: dc.titleAntitotalitarismo, antifascismo e socialismo na produção literária e jornalística de George Orwell (1920-1950)-
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