A suplementação com farinha do bagaço do fruto de Campomanesia adamantium promove imunomodulação e redução do crescimento tumoral em ratos Wistar portadores de tumor de Walker 256

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Autor(es): dc.contributorIagher, Fabíola, 1975--
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Fisiologia-
Autor(es): dc.creatorZulin, Natália Eirão, 1989--
Data de aceite: dc.date.accessioned2020-09-24T17:29:05Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2020-09-24T17:29:05Z-
Data de envio: dc.date.issued2020-04-14-
Data de envio: dc.date.issued2020-04-14-
Data de envio: dc.date.issued2019-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://hdl.handle.net/1884/66399-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/66399-
Descrição: dc.descriptionOrientadora: Prof. Dra. Fabíola Iagher-
Descrição: dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas. Defesa : Curitiba, 26/11/2019-
Descrição: dc.descriptionInclui referências: p. 60-68-
Descrição: dc.descriptionResumo: Campomanesia adamantium é uma planta nativa do Brasil e seus frutos são conhecidos como guavira, os quais são processados industrialmente para extração de polpa, gerando grande quantidade de bagaço como resíduo industrial. O bagaço é constituído de casca, restos de polpa e sementes da fruta, e após secagem e pulverização gera a farinha de bagaço de guavira (FBG). Esta farinha é rica em substâncias antioxidantes e fibras alimentares (polissacarídeos), compostos que, segundo a literatura, usualmente apresentam efeito imunomodulatório e antitumoral. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da ingestão de FBG sobre crescimento tumoral e parâmetros imunitários de ratos portadores ou não de tumor de Walker 256. Ratos Wistar foram separados em 4 grupos experimentais: C, controle (sem tumor e sem suplementação com FBG); CT, controle tratado (sem tumor, com suplementação); W, walker (com tumor, sem suplementação); WT, walker tratado (com tumor e com suplementação). Os animais suplementados receberam 63 mg/200g de peso corpóreo da FBG diariamente, em dois modelos: Modelo de 15 dias, em que a suplementação ocorreu simultaneamente ao crescimento tumoral durante 15 dias; Modelo de 45 dias, em que a suplementação aconteceu durante 30 dias antes da inoculação tumoral, e continuou por 15 dias durante o desenvolvimento do tumor. Após eutanásia foram avaliados parâmetros tumorais e imunitários. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância de duas vias seguida de pós-teste de Tukey, com nível de significância para p < 0,05. A ingestão da FBG por 15 dias não interferiu no crescimento tumoral, mas promoveu imunomodulação. Macrófagos de animais dos grupos tratados apresentaram aumento da adesão (7%, C vs CT; 15%, W vs WT), aumento da capacidade fagocítica (10%, W vs WT), e aumento da produção de óxido nítrico (66%, C vs CT; 85%, W vs WT). Linfócitos do timo do grupo W apresentaram acentuada redução da capacidade proliferativa em relação ao grupo C, e linfócitos do grupo WT foram capazes de manter a capacidade proliferativa semelhante à dos animais sem tumor. Mesmo padrão de resposta foi obtido para linfócitos de linfonodos mesentéricos. A ingestão da FBG durante 45 dias promoveu 70% de redução da massa tumoral, bem como redução da capacidade proliferativa ex vivo (~ 40%). Macrófagos de animais dos grupos tratados apresentaram aumento da adesão (14%, C vs CT; 10%, W vs WT), mas redução da capacidade fagocítica (8%, W vs WT), redução da retenção lisossomal (15%, W vs WT) e redução da produção de óxido nítrico (40%, W vs WT). Animais sem tumor suplementados com FBG (grupo CT) apresentaram leve aumento da capacidade fagocítica macrofágica em relação ao grupo C (~7%, p<0,05), e grande aumento da produção de NO (~100%, p<0,0001). Linfócitos T e B do sangue do grupo WT apresentaram resposta semelhante a de animais sem tumor, enquanto que os de órgãos linfoides apresentaram resposta similar à do grupo W. Linfócitos B do sangue, T do timo, e B e T de linfonodos apresentaram redução da proliferação no grupo CT em relação a C (10 - 20%, p<0,05). Os resultados sugerem que o resíduo industrial de guavira na forma de farinha pode ser utilizado como suplemento alimentar com efeito antitumoral e imunomodulador. Palavras-chave: guavira; macrófagos; linfócitos; tumor de Walker 256.-
Descrição: dc.descriptionAbstract: Campomanesia adamantium is a native plant from Brazil. Its fruits are known as guavira, which are processed industrially for pulp extraction, generating a large amount of pomace as industrial waste. The pomace is made up of peel, pulp, and fruit seeds, and after drying and spraying, it generates guavira pomace flour (GPF). GPF contains antioxidants and dietary fibers (polysaccharides), which usually have immunomodulatory and antitumor effects. The objective of this study was to evaluate the impact of GPF ingestion on tumor growth and immune parameters of Walker 256 tumor and non-tumor bearing rats. Male Wistar rats were separated into four experimental groups: C, control (no tumor and no FBG supplementation); CT, treated control (no tumor, with supplementation); W, walker (with tumor, without supplementation); WT, treated walker (with tumor and with supplementation). Supplemented animals received 63 mg/200g body weight of GPF daily, for 15 days. Two supplementation schemes were adopted: a) supplementation was made for 15 days, simultaneously to tumor growth; b) supplementation was initiated 30 days before tumor cells inoculation, and was maintained during tumor growth for 15 days, totalizing 45 days of supplementation. After euthanasia,tumor and immune parameters were evaluated. The data were submitted to a two-way analysis of variance followed by Tukey post-test, with a significance level of p <0.05. Ingestion of GPF for 15 days did not interfere with tumor growth but promoted immunomodulation. Macrophages from animals of treated groups showed increased adhesion (7%, C vs. CT; 15%, W vs. WT), increased phagocytic capacity (10%, W vs. WT); and increased nitric oxide production (66%, C vs. CT; 85%, W vs. WT). Thymus lymphocytes from W animals showed a marked reduction in proliferative capacity compared to group C. However, supplementation with GPF (WT group) was able to maintain lymphocyte proliferation similar to that of non-tumor bearing rats. The same response pattern was obtained for mesenteric lymph node lymphocytes. Ingestion of GPF for 45 days promoted a reduction of 70% in tumor mass, and reduction of proliferative capacity (~ 40%). Macrophages from CT and WT animals showed increased adhesion (14%, C vs. CT; 10%, W vs. WT), but reduced phagocytic capacity (8%, W vs. WT), reduced lysosomal retention (15%, W vs. WT) and reduction of nitric oxide production (40%, W vs. WT). Tumor-free animals supplemented with GPF (CT group) showed a slight increase in macrophage phagocytic capacity compared to group C (~ 7%, p <0.05) and significant increase in NO production (~ 100%, p <0, 0001). Circulating T and B lymphocytes of WT group showed a similar response to animals without tumor. Lymphocytes from lymphoid organs of WT group showed identical response to that from the W group. Lymphocytes from supplemented non-tumor bearing rats (CT) decreased proliferation in comparison to C (10 - 20%, p <0.05). The results suggest that GPF can be used as a food supplement with antitumor and immunomodulatory effect. Keywords: guavira; macrophages; lymphocytes, Walker 256 tumor.-
Formato: dc.format68 p. : il.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
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Palavras-chave: dc.subjectImunomodulação-
Palavras-chave: dc.subjectRatos Wistar-
Palavras-chave: dc.subjectCarcinoma-
Palavras-chave: dc.subjectFisiologia-
Título: dc.titleA suplementação com farinha do bagaço do fruto de Campomanesia adamantium promove imunomodulação e redução do crescimento tumoral em ratos Wistar portadores de tumor de Walker 256-
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