Audiência Pública da Comissão da Verdade em Maringá realizada no dia 04/08/2014 na UEM

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorCEV-
Autor(es): dc.contributorCOMISSÃO ESTADUAL DA VERDADE TERESA URBAN-
Data de aceite: dc.date.accessioned2020-09-24T17:31:27Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2020-09-24T17:31:27Z-
Data de envio: dc.date.issued2020-02-18-
Data de envio: dc.date.issued2020-02-18-
Data de envio: dc.date.issued2014-08-04-
Data de envio: dc.date.issued2014-08-04-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://hdl.handle.net/1884/65763-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/65763-
Descrição: dc.descriptionVídeos – 00000 a 00004 - Marcio Kieller representante da CEV, abre a reunião com os representantes indígenas, para que estes falassem da atuação da FUNAI e do exército no passado. O professor Jeferson coloca a importância dos depoimentos, não só para as reparações materiais como também as morais e todo o processo histórico ocorrido na região do Rio Tibagi. Depõe primeiro o Sr. João Maria Rodrigues Tapexi Kaingang, nascido em Barão de Antonina. Vídeos 00005 – 00007 Depoimento do Sr. Claudemir da Silva, representante da Etnia Xetá. Ressalta que a principal luta dos Xetas sempre foi à demarcação de terras. Relata a morte do pai dizendo que eles tem um sentimento que ele foi assassinado. Além de destacar que na década de 1940 a Etnia Xetá tinha uma população de 1700 pessoas e que foram dizimados ficando apenas 12 pessoas. Vídeos 00008-00009 – Professores da UEM colocam em discussão a negação da existência de indígenas na região e a transferência dos mesmos para outras regiões do Estado, assim como as questões da terra. NO Paraná à questão da terra é diferente em função de que foram tituladas para cooperativas e outras empresas e o Estado do Paraná sai ileso. Depoimento de Evaldo Silva, representante da Etnia Xetá, conta que o pai foi roubado e levado para o acampamento dos brancos. Em 1994; houve um grande encontro da etnia Xetá, onde após 20 anos de separação se reencontram com alguns parentes. Que a grande questão é o território da Etnia Xetá, no Oeste Paranaense. Em seguida é apresentada uma reportagem onde o Sr. José Eduardo Meireles, gerente da Fazenda São Francisco, da Santa Maria Agropecuária nega a existência de indígenas na área questionada. Falam de pesquisas arqueológicas em cemitério da comunidade. Em seguida foi feita apresentação das pessoas presentes. Sr. Márcio Kieller membro da Comissão da Verdade, Professor e pesquisador Éder do Departamento de Arqueologia da UEM, Professor Lúcio Tadeu Mota da UEM, Schirle Margareth dos Reis Socióloga do Ministério Público, Professor Norton da UFPR, Professor Jefferson que trabalha no Ministério Público. .-
Descrição: dc.descriptionDepoimento de JOÃO MARIA RODRIGUES conhecido como – Tapixe Kaingaingue, 73 anos. Denuncia a retirada de madeiras para construção de casas para os índios pela madeireira Garcia e Queiróz, alegando que nunca foram feitas. Fala que o ultimo índio torturado foi há uns quinze anos atrás. Que a luta sempre foi por território. Que em 1996 -97 invasão pelo MST na ocasião queimaram 3 casas. CLAUDEMIR DA SILVA - Narra sobre o que ele considera o massacre dos XETAS, durante o governo de Moisés Lupion, onde as terras são oferecidas aos europeus e aos colonos. Os Xetas eram 1700 foram enviados para outros locais, as crianças eram separadas de seus pais, assim as famílias se dividiam ficando mais de 20 anos sem se encontrarem, na época ficaram apenas 12 índios no local. Tem gente que diz que nunca houve índio e jamais teve terra indígena. O massacre ocorre no tempo do Serviço de Proteção ao Índio - SPI foi causador de muita dor e desgraça da etnia Xeta, as terras eram férteis e foram vendidas para os colonos e europeus, venderam o território Xetá.-
Descrição: dc.descriptionCEV-
Descrição: dc.descriptionótimo-
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Idioma: dc.languagept_BR-
Publicador: dc.publisherCEV-
Direitos: dc.rightsAtribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Brasil-
Direitos: dc.rightshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/-
Palavras-chave: dc.subjectTERRITÓRIO INDÍGENA – EXPLORAÇÃO;-
Palavras-chave: dc.subjectÍNDIOS – CONDIÇÕES SOCIAIS – PARANÁ;-
Palavras-chave: dc.subjectÍNDIOS - ASPECTOS CULTURAIS – PARANÁ;-
Palavras-chave: dc.subjectDIREITOS HUMANOS - VIOLAÇÃO;-
Palavras-chave: dc.subjectVIOLÊNCIA;-
Palavras-chave: dc.subjectÍNDIO KAINGANG – PARANÁ;-
Palavras-chave: dc.subjectÍNDIO XETA – PARANÁ;-
Palavras-chave: dc.subjectINDÍGENAS – LUTA PELA TERRA – PARANÁ;-
Palavras-chave: dc.subjectINDÍGENAS – EXTERMÍNIO – PARANÁ;-
Palavras-chave: dc.subjectLUPION, MOISÉS – POLÍTICA E GOVERNO, 1947-1951 – PARANÁ;-
Palavras-chave: dc.subjectETNIA XETÁ – EXTERMÍNIO – PARANÁ;-
Palavras-chave: dc.subjectREVOLTA DE PORECATU - PARANÁ;-
Palavras-chave: dc.subjectGUERRA DE PORECATU - PARANÁ;-
Título: dc.titleAudiência Pública da Comissão da Verdade em Maringá realizada no dia 04/08/2014 na UEM-
Título: dc.titleReunião do dia 04/08/2014-
Tipo de arquivo: dc.typevídeo-
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