Práticas da alimentação complementar de crianças menores de 24 meses nascidas prematuramente

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Autor(es): dc.contributorAlmeida, Cláudia Choma Bettega, 1969--
Autor(es): dc.contributorCrispim, Sandra Patricia, 1979--
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Alimentação e Nutrição-
Autor(es): dc.creatorRodrigues, Elisa Leite, 1990--
Data de aceite: dc.date.accessioned2020-01-31T13:08:38Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2020-01-31T13:08:38Z-
Data de envio: dc.date.issued2019-11-26-
Data de envio: dc.date.issued2019-11-26-
Data de envio: dc.date.issued2019-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://hdl.handle.net/1884/64550-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/64550-
Descrição: dc.descriptionOrientadora: Profa. Dra. Claudia Choma Bettega Almeida-
Descrição: dc.descriptionCoorientadora: Profa. Dra. Sandra Patrícia Crispim-
Descrição: dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Alimentação e Nutrição. Defesa : Curitiba, 30/07/2019-
Descrição: dc.descriptionInclui referências: p. 75-88-
Descrição: dc.descriptionResumo: O período da alimentação complementar é crucial na vida de uma criança pois, quando inadequado, associa-se a carências nutricionais e ao comprometimento do crescimento e desenvolvimento. As crianças prematuras, muitas vezes, enfrentam adversidades no período neonatal, necessitando de tratamentos intensivos e invasivos que podem dificultar sua alimentação em curto e longo prazo, prejudicando seu estado nutricional e hábitos alimentares. Assim, o objetivo do estudo foi avaliar as práticas da alimentação complementar de crianças menores de 24 meses nascidas prematuramente. Para isso, utilizou-se os indicadores propostos pela Organização Mundial da Saúde: diversidade alimentar mínima (DAM), frequência mínima das refeições e dieta mínima aceitável em um estudo observacional e transversal. A coleta de dados ocorreu entre maio/2018 e abril/2019, no Ambulatório de Recém-Nascido de Risco do Complexo Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná. Foram incluídas crianças menores de 24 meses corrigidos, nascidas com idade gestacional menor que 37 semanas e que já haviam iniciado a alimentação complementar. Utilizou-se um recordatório 24 horas e um questionário abordando informações socioeconômicas, alimentares e de saúde. Para avaliar os fatores associados à DAM, foram utilizadas, primeiramente, análises bivariadas e as covariáveis que apresentaram p<0,20 passaram por uma segunda análise, de regressão logística múltipla e somente as variáveis com valor de p<0,05 permaneceram no modelo. Os modelos finais foram ajustados utilizando a estimação Bayesiana. Foram incluídas 135 crianças, com mediana de idade corrigida de 10 meses, sendo a maioria (66,7%) moderadamente prematura e com peso adequado para idade gestacional de nascimento (75,5%). A mediana da idade no início da alimentação complementar foi de 5 meses corrigidos e 92,6% das mães receberam orientação sobre a alimentação. A DAM foi de 88,1%, a frequência mínima das refeições de 98,5% e a dieta mínima aceitável de 71,9%. A DAM esteve associada, após ajustes, com a idade corrigida maior ou igual a 12 meses (OR=38,46; IC(95%)=3,16; 912,04), consistência sólida dos alimentos consumidos (OR=62,84; IC(95%)=9,65; 609,17) e período de internação maior que 20 dias (OR=5,77; IC(95%)=1,21; 37,49). Já a duração do aleitamento materno esteve inversamente relacionada à DAM, ou seja, aqueles com duração maior que 135 dias apresentaram menor diversidade (OR=0,10; IC(95%)=0,01; 0,53). Os grupos alimentares menos consumidos entre os 6-11 meses foram o dos ovos (6,9%) e o das leguminosas e oleaginosas (58,3%), sendo que, em sua maioria, o consumo aumentou, com o aumento da faixa etária. Os achados deste estudo mostram que crianças menores de 24 meses nascidas prematuramente apresentam elevada DAM, mas que as orientações sobre alimentação complementar devem focar ainda mais na composição e frequência das refeições, na consistência dos alimentos consumidos e na idade de início da introdução alimentar. Palavras-chave: Alimentação Complementar. Prematuros. Diversidade Alimentar Mínima.-
Descrição: dc.descriptionAbstract: Complementary feeding is a crucial period in an infant's life because when inadequate it is associated with nutritional deficiencies and growth and developmental impairment. Premature infants are susceptible to many complications during the neonatal period which demand intensive and invasive treatments that can interfere in their nourishment in both short and long term, negatively affecting their nutritional status and feeding habits. Therefore, the aim of this study was to assess the complementary feeding practices of children less than 24 months corrected age born prematurely. A cross-sectional and observational study was conducted using the World Health Organization's indicators for minimum dietary diversity (MDD), minimum meal frequency and minimum acceptable diet. Data collection occurred between May/2018 and April/2019 in the Ambulatory for High Risk Newborn from Clinical Hospital Complex of the Federal University of Paraná. The inclusion criteria were children with less than 24 months corrected age, born with gestational age less than 37 weeks and who had already begun complementary feeding. A 24-hour recall and a questionnaire with socioeconomic information, feeding practices and health characteristics were applied. To assess the factors associated with the MDD, first bivariate analysis were performed and the covariates with p<0,20 went to a second analysis of multiple logistic regression. Only the variables with p<0,05 remained in the model. The final models were adjusted using the Bayesian estimation. It was included 135 children with a median corrected age of 10 months, the majority (66,7%) being moderately premature, with adequate weight for gestational age (75,5%). The median age at the beginning of complementary feeding was 5 corrected months and about 92,6% of the mothers received information about the diet. The MDD was 88,1%, the minimum meal frequency was 98,5% and the minimum acceptable diet was 71,9%. MDD was associated, after adjustment, with corrected age less than 12 months (OR=38,46; CI(95%)=3,16; 912,04), solid texture of consumed food (OR=62,84; CI(95%)=9,65; 609,17) and period of hospital stay higher than 20 days (OR=5,77; CI(95%)=1,21; 37,49). The duration of breastfeeding was inversely related to MDD, that is, those breastfed for less than 135 days had minor chances to present MDD (OR=0,10; CI(95%)=0,01; 0,53). The food groups less consumed between 6-11 months were eggs (6,9%) and legumes and nuts (58,3%) and for the majority of them, the consumption improved by increasing age. These findings demonstrate that children with less than 24 months born prematurely had elevated MMD but suggest that the counseling about complementary feeding should focus more in meals' composition and frequency, food texture of the consumed food and age at the beginning of food introduction. Keywords: Complementary Feeding. Premature Infant. Minimum Dietary Diversity.-
Formato: dc.format98 p. : il.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
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Palavras-chave: dc.subjectLactentes - Nutrição-
Palavras-chave: dc.subjectNutrição-
Título: dc.titlePráticas da alimentação complementar de crianças menores de 24 meses nascidas prematuramente-
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