Movimento antivacinas na internet : da apropriação e recirculação do jornalismo de saúde ao empoderamento em grupos no Facebook

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Autor(es): dc.contributorQuadros, Cláudia Irene de, 1968-
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Parana. Setor de Artes, Comunicação e Design. Programa de Pós-Graduação em Comunicação-
Autor(es): dc.creatorAlmeida, Amanda Milléo, 1989--
Data de aceite: dc.date.accessioned2020-01-31T13:10:26Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2020-01-31T13:10:26Z-
Data de envio: dc.date.issued2019-11-06-
Data de envio: dc.date.issued2019-11-06-
Data de envio: dc.date.issued2019-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://hdl.handle.net/1884/64287-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/64287-
Descrição: dc.descriptionOrientadora: Profa. Dra. Claudia Irene de Quadros-
Descrição: dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Artes, Comunicação e Design, Programa de Pós-Graduação em Comunicação. Defesa : Curitiba, 29/04/2019-
Descrição: dc.descriptionInclui referências: p. 112-120-
Descrição: dc.descriptionÁrea de concentração: Comunicação e Sociedade-
Descrição: dc.descriptionResumo: Esta dissertação estuda os processos comunicacionais de redes sociais digitais por meio do conteúdo criado e (re) circulado em grupos contrários ou críticos à vacinação. Para tanto, o problema de pesquisa busca responder à questão: Como são as apropriações do jornalismo de saúde e a produção de conteúdo dos participantes de grupos contrários ou críticos às vacinas no Facebook? A discussão antivacinal no Brasil tem crescido nos últimos anos, conforme se percebe pelo aumento na quantidade de grupos em redes sociais digitais que debatem a segurança e eficácia vacinal, bem como a dificuldade crescente do Ministério da Saúde em incentivar a imunização da população, o que torna a temática da pesquisa relevante. Para se chegar aos resultados, são analisadas as três postagens com maior interação (entre curtidas, comentários e compartilhamentos) do mês de agosto de 2018 dos dois grupos críticos ou contrários às vacinas no Facebook Brasil com maior número de participantes: "O lado obscuro das vacinas" e "Sou contra a vacina HPV". Optou-se, dentre as técnicas da Análise de Conteúdo (BARDIN, 2016), pela análise temática-categorial, de forma a abranger tanto as postagens de conteúdos replicados pelos participantes, quanto o conteúdo produzido por eles mesmos. Para o tensionamento teórico com o objeto de análise, são utilizados os conceitos de gatewatching (BRUNS, 2011), midiatização (HJARVARD, 2014), circulação e recirculação (KERCKHOVE, 1995; ZAGO, 2011), além de fake news e jornalismo científico. Dos argumentos mais frequentemente usados pelos participantes de ambos os grupos, destacam-se o apoio ao comentário de outros membros, a pesquisa acompanhada de links, imagens ou vídeos, a crítica às vacinas e os relatos de histórias ou de experiências pessoais. Com relação aos assuntos mais debatidos, a segurança ou eficácia, bem como os efeitos colaterais, aparecem em ambos os grupos com destaque. Há ainda a desconfiança sobre os imunizantes e a quem recai a culpa dos efeitos das vacinas. A partir da análise dos conteúdos postados pelos participantes, criou-se um perfil do público que faz parte de grupos antivacinação, sendo mais comum mulheres, moradoras da região Sudeste do Brasil, casadas, com filhos, com Ensino Superior, cujos interesses são: política nacional, vida saudável, maternidade e religião. Palavras-chave: Comunicação. Redes Sociais Digitais. Jornalismo Científico. Vacinação. Facebook.-
Descrição: dc.descriptionAbstract: Studying the content created, circulated and then recirculated in groups against or critical of vaccines on Facebook is the main purpose of the present dissertation. The question aimed to be answered is: How those participants appropriate health journalism and how is their content production in groups against or critical of vaccines on Facebook? The anti vaccination debate in Brazil has grown in the last few years, as we can see through rise of groups in social and digital media dedicated to critic the safety and efficiency of vaccines. Also, there is a growing difficulty of the Ministry of Health, in Brazil, to encourage immunization, which makes the subject of research relevant and current. Three of the most interactive (likes, shares and comments) posts, shared on August 2018, on two of the biggest Facebook anti vaccines groups were analyzed: "O lado obscuro das vacinas" and "Sou contra a vacina HPV". We opted for themecategory analysis of Content Analysis (BARDIN, 2016) for the research, and the theory concepts used were gatewatching (BRUNS, 2011), midiatization (HJARVARD, 2014), circulation and recirculation (KERCKHOVE, 1995; ZAGO, 2011), fake news and scientific and health journalism. As results, the most frequent arguments used by members of both groups were 'support for colleague's comment', 'research with links, video or image', 'critic of vaccines', e 'share of personal experience'. The most debated topics are 'safety and efficiency of vaccines', 'side/adverse effects', 'mistrust of vaccines' and 'guilt'. By the analysis, we created a profile of the groups' participants: women, married, with children, living in the Southeast of Brazil, with college degree, interested in politics, healthy life, motherhood and religion. Key words: Communication. Social media. Scientific journalism. Vaccination. Facebook.-
Formato: dc.format120 p. : il. (algumas color.).-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Palavras-chave: dc.subjectVacinação-
Palavras-chave: dc.subjectRedes sociais on-line-
Palavras-chave: dc.subjectJornalismo cientifico-
Palavras-chave: dc.subjectComunicação-
Título: dc.titleMovimento antivacinas na internet : da apropriação e recirculação do jornalismo de saúde ao empoderamento em grupos no Facebook-
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