Sabedoria e liberdade segundo Descartes

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Autor(es): dc.contributorCappello, Maria Adriana Camargo, 1966--
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Filosofia-
Autor(es): dc.creatorVieira, Pablo Petravicius, 1995--
Data de aceite: dc.date.accessioned2020-01-31T12:58:20Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2020-01-31T12:58:20Z-
Data de envio: dc.date.issued2019-10-19-
Data de envio: dc.date.issued2019-10-19-
Data de envio: dc.date.issued2019-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://hdl.handle.net/1884/63426-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/63426-
Descrição: dc.descriptionOrientadora: Profª. Dra. Maria Adriana Camargo Cappello-
Descrição: dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia. Defesa : Curitiba, 13/06/2019-
Descrição: dc.descriptionInclui referências: p. 127-128-
Descrição: dc.descriptionResumo: A presente investigação consiste na análise da relação entre sabedoria e liberdade na filosofia de Descartes a partir do problema do erro exposto na Quarta Meditação das Meditações Metafísicas. Para este fim, o primeiro capítulo aborda o problema do erro na sua dimensão metafísica, a saber, na conciliação da existência de uma imperfeição na ação humana, atestada por seus erros, com a sua causa divina, cuja natureza é infinitamente perfeita. Ademais, examina os argumentos de teodiceia, que visam resolver esta questão, remetendo-os à tese da livre criação das verdades eternas, na qual a incompreensibilidade do ato criador, através da essencial indiferença divina que implica a recusa das causas finais, nos permite entender a natureza de Deus e, ao mesmo tempo, situar a condição humana ao reconhecer seus próprios limites. No segundo capítulo, a investigação assume a perspectiva epistemológica do erro, na medida em que o estuda como uma consequência da livre ação humana por suas capacidades psicológicas de julgar, mais particularmente, da relação entre vontade e entendimento. Neste momento, vontade e livre arbítrio sendo sinônimos, é realizado um exame detalhado do que é a liberdade humana e como sua capacidade de escolher persiste mesmo quando as percepções indubitáveis concebidas pelo entendimento nos determinam ao assentimento. Em seguida, entendendo as circunstâncias nas quais o verdadeiro e o falso se manifestam nas nossas ações, busca-se compreender como devemos usar nossas capacidades cognitivas para que possamos regrar nossos pensamentos para o interior das condições nas quais os julgamentos são legítimos, isto é, em que o conhecimento é possível. Por fim, no último capítulo, examinaremos como a concepção de liberdade enquanto capacidade de escolha não coagida por causas exteriores à vontade, considerada a partir de certo uso racional, é decisiva para que possamos entender o que Descartes compreende por sabedoria, tal como exposta, principalmente, na carta-prefácio dos Princípios e nas cartas à Princesa Elizabeth, pois a vontade de conhecer parece estar no centro da atividade do sábio, assim como do filósofo. Palavras-chave: Liberdade. Vontade. Sabedoria. Deus.-
Descrição: dc.descriptionAbstract: The present investigation consists of the analysis of the relation between wisdom and freedom in the philosophy of Descartes from the problem of the error exposed in the Fourth Meditation of Metaphysical Meditations. To this end, the first chapter deals whith the problem of error in its metaphysical dimension, namely, in the conciliation of the existence of imperfection in human action, attested by its errors, with its divine cause, whose nature is infinitely perfect. In addition, it examines the arguments of theodicy, which seek to solve this question, referring them to the thesis of the free creation of eternal truths, in which the incomprehensibility of the creator act, through the essential divine indifference that implies the refusal of final causes, allow us to understand the nature of God and, at the same time, situate the human condition by recognizing its own limits. In the second chapter, the research assumes the epistemological perspective of error insofar as it studies it as a consequence of free human action through its psychological capacities to judge, more particularly, the relation between will and understanding. At this moment, will and free are being synonyms, is performed a detailed examination of what human freedom is and how the capacity to choose persists even when the indubitable perceptions conceived by the understanding determine us to consent. Then, understanding the circumstances in which the truth and the false manifest in our actions, we seek to understand how we should use our cognitive capacities so that we can regulate our thoughts within the conditions in which the judgments are legitimate, that is, where the knowledge is possible. Finally, in the last chapter, we will examine how the conception of freedom as a capacity for choice not coerced by causes external to the will, considered from a certain rational use, is decisive so that we can understand what Descartes understands by wisdom, as exposed, especially in the letter-foreword to the Principles and in the letters to Princess Elizabeth, for the will to know seems to be at the center of the activity of the sage, as well as of the philosopher. Key-Words: Freedom. Will. Wisdom. God.-
Descrição: dc.descriptionRésumé: La présente investigation consiste en une analyse de la relation entre la sagesse et la liberté dans la philosophie de Descartes à partir du problème d'erreur exposé dans la Quatrième Méditation des Méditation Métaphysiques. À cette fin, le premiere chapitre aborde ce problème dans sa dimension métaphysique, à savoir, dans la conciliation de l'existence d'une imperfection de l'action humaine, attesté par ses erreurs, avec sa cause divine, dont la nature est infiniment parfaite. En outre, il examine les arguments de la theodicée, qui visent à résoudre cette question, en ce référent à la thèse de la libre création des vérités éternelles, dans laquelle l'incomprehensibilité de l'acte créateur, à travers l'essentielle indifférence divine qui implique le refus des causes finales, nous permet d'entendre la nature de Dieu et, en même temps, de situer la condition humaine en reconnaissant ses propres limites. Dans le deuxième chapitre, la recherche assume la perspective épistémologique de l'erreur, dans la mesure où elle étudie comme une conséquence de l'action humaine libre par ses capacités psychologiques de juger, plus spécifiquement, du rapport entre volonté et entendement. En ce moment, volonté et libre arbitre étant synonymes, il est effectué un examen detaillé de ce qui est la liberté humaine et comme sa capacité à choisir demeure même quand les perceptions indubitables conçues par l'entendement nous déterminent à l'assentiment. En suite, en comprenant les circonstances dans lesquelles le vrai et le faux se manifestent dans nos actions, nous cherchons à comprendre comme nous devons l'utiliser nos capacités cognitives pour pouvoir régler nos pensées à l'interieur dans les conditions dans lesquelles les jugements sont légitimes, c'est-à dire, où la connaissance est possible. Enfin, dans le dernière chapitre, nous examinerons comment la conception de la liberté en tant que capacité de choisir non contrainte par des causes extérieurs à la volonté, considerée à partir d'une certain usage racionnel, est décisive afin que nous puissions entendre ce que Descartes comprend par sagesse, tel comme exposé, en particulier, dans la préface des Principes et dans la lettre à la Princesse Elizabeth, car la volonté de connaître semble être au centre de l'activité du sage, ainsi que du philosophe. Mots-clés: Libérté. Volonté. Sagesse. Dieu.-
Formato: dc.format128 p.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
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Palavras-chave: dc.subjectDescartes, Rene, 1596-1650 - Crítica e interpretação-
Palavras-chave: dc.subjectSabedoria-
Palavras-chave: dc.subjectLiberdade-
Palavras-chave: dc.subjectVontade-
Palavras-chave: dc.subjectDeus-
Palavras-chave: dc.subjectFilosofia-
Título: dc.titleSabedoria e liberdade segundo Descartes-
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