Estado de exceção, resistência e o covarde : uma leitura da resistência através de Faber, personagem de Ray Bradbury em Fahrenheit 451

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Autor(es): dc.contributorSalgado, Eneida Desirée, 1975--
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Jurídicas. Curso de Graduação em Direito-
Autor(es): dc.creatorGapski, Mateus Augusto, 1994--
Data de aceite: dc.date.accessioned2020-01-31T12:59:36Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2020-01-31T12:59:36Z-
Data de envio: dc.date.issued2019-08-30-
Data de envio: dc.date.issued2019-08-30-
Data de envio: dc.date.issued2018-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://hdl.handle.net/1884/62847-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/62847-
Descrição: dc.descriptionOrientadora: Eneida Desiree Salgado-
Descrição: dc.descriptionMonografia (Graduação) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Jurídicas, Curso de Graduação em Direito-
Descrição: dc.descriptionResumo: O presente trabalho possui como objetivo compreender a resistência, desde os aspectos políticos que motivam o indivíduo a agir desta forma, até a ação resistente em si e as justificativas que garantem, ou não, ao indivíduo este direito. Este estudo é relevante considerando dois aspectos primordiais. Primeiramente, que o modo como as relações de poder ocorrem na sociedade se alteraram com o tempo, e com isso o modus operandi da resistência deve ser repensado. Segundo, que os movimentos sociais de resistência passam por um paulatino processo de criminalização, assim levantando questionamentos sobre onde reside a sua legitimidade. Para tanto, é necessário avaliar o exercício do poder pelo soberano, através do estudo do estado de exceção e da ditadura, como aspecto do limite da ação política contra os quais o ímpeto resistente surge, bem como entender, pela história da previsão do estado de sítio no passado constitucional brasileiro, quais os pontos de contato e afastamento entre a exceção reduzida ao texto legal e aquilo que estudiosos como Agamben, Carl Schmitt e Gilberto Bercovici entendem por estado de exceção. Em um segundo momento, o livro Fahrenheit 451 figura como importante elemento de debate, por demonstrar uma sociedade de relações sociais e institucionais efetivamente distópica e que cujas características permitem questionarmos aspectos de nossa própria realidade. O personagem Faber terá papel fundamental neste ponto por facilitar o seguinte debate: quem é o covarde na resistência? E com isso iluminar o movimento de resistência como um todo. Por fim, há foco em compreender as justificativas, jurídicas e políticas, para o exercício do direito de resistência, através tanto da desobediência civil quanto do direito ao protesto. Ponto este no qual o estudo anterior do estado de exceção e da ditadura ganha outro horizonte de importância, considerando que no limite da ação há uma convergência entre o que permite/limita a ação do soberano e o que permite/limita a ação do resistente, um critério definido por onde reside o poder político.-
Formato: dc.format63 p.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Palavras-chave: dc.subjectEstado de exceção-
Título: dc.titleEstado de exceção, resistência e o covarde : uma leitura da resistência através de Faber, personagem de Ray Bradbury em Fahrenheit 451-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional - Rede Paraná Acervo

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