Comédia romântica cinematográfica e a manipulação das convenções de gênero em La La Land - Cantando Estações (2016)

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Autor(es): dc.contributorGonçalves, Rodrigo Tadeu, 1981--
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Letras-
Autor(es): dc.creatorFortes, Christienne Krassuski, 1980--
Data de aceite: dc.date.accessioned2020-01-31T13:01:18Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2020-01-31T13:01:18Z-
Data de envio: dc.date.issued2019-10-23-
Data de envio: dc.date.issued2019-10-23-
Data de envio: dc.date.issued2019-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://hdl.handle.net/1884/62742-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/62742-
Descrição: dc.descriptionOrientador: Prof. Dr. Rodrigo Tadeu Gonçalves-
Descrição: dc.descriptionTese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Letras. Defesa : Curitiba, 28/03/2019-
Descrição: dc.descriptionInclui referências: p. 215-225-
Descrição: dc.descriptionResumo: O cinema é chamado de "sétima arte" por herdar diversas formas composicionais e temas de outros meios expressivos, as quais costumam ser repetidas e recriadas. A intertextualidade é um recurso bastante utilizado no cinema, com a qual ele se alimenta desde a origem. As camadas referenciais cinematográficas originaram-se do teatro, da literatura escrita, da fotografia, da dança. Com o passar de tempo, o próprio cinema passou a se autorreferenciar. Mesmo sem exercer influência direta sobre os filmes produzidos para o cinema, uma das fontes das quais escritores e diretores de cinema se alimentam é a tradição ficcional greco-romana, especialmente as comédias gregas das eras clássica e helenística e suas recepções romanas. Também é possível observar semelhanças com o romance antigo grego dos séculos I a IV d. C., sobretudo no modo de composição dos personagens centrais nas narrativas e o desenvolvimento de suas histórias. Essa constatação abre possibilidades de diálogos diacrônicos entre diferentes tradições que, embora tenham natureza e formas de apresentação distintas entre si, possuem forte afinidade. Essa afinidade consiste no uso da codificação em maior ou em menor grau; e, ligada a tal codificação, no mecanismo do casamento como resolução das tramas e o esperado "final feliz". O presente trabalho procura investigar a composição "comédia romântica" sob essa perspectiva. Esse gênero convencional é muitas vezes desprestigiado por servir de veículo de entretenimento de massa. Agrava-se tal rejeição pelo fato de ser marcado por certa previsibilidade na caracterização de seus personagens. A previsibilidade também se faz presente na evolução de narrativas que convergem para o chamado "final hollywoodiano", notadamente com o casamento do par romântico que protagoniza tais filmes. Defende-se aqui o duplo hibridismo da comédia romântica quanto ao gênero (forma composicional) e ao conteúdo (uso de aparatos culturais e intertextualidade). A força do protagonista desse tipo de filme não sobrevive por si só: ela se ampara na própria plasticidade do gênero, pois a caracterização do protagonista consiste na junção dos demais elementos que compõem cada filme. Tal característica possibilita a existência de filmes que partilham do mesmo gênero, mas possuem qualidades distintas entre si sob o ponto de vista do público-alvo. A aposição de elementos visuais e sonoros além dos diálogos falados também transmite mensagens e possibilita a composição desse personagem. Tais elementos, somados às diversas referências intertextuais, são capazes de provocar toda sorte de emoções em um público amplo e diversificado, o que atende às necessidades da indústria hollywoodiana. A fim de analisar a composição do protagonista da comédia romântica e a progressão do gênero, será realizada análise intertextual dos protagonistas Mia e Sebastian, par da comédia romântica musical La La Land - Cantando Estações (2016). É um filme híbrido: trata-se de musical produzido com referências do cinema antigo e, simultaneamente, movido pela contemporânea história de um par típico de comédias românticas. Com a análise da composição desse par, bem como da subversão das convenções presentes nesse filme, pretende-se investigar os limites e possibilidades do gênero cinematográfico "cômicoromântico". Palavras-chave: Cinema. Gênero. Personagem. Comédia Romântica. Musical.-
Descrição: dc.descriptionAbstract: Cinema is also known as the "seventh art" because it inherits compositional forms and themes from other expressive media, which are often repeated and recreated. Intertextuality is a constitutive part of the cinema since its origins. The origin of cinematic referential layers can be traced back from theater, written literature, photography, dance. After a brief passage of time, cinema also began to create its own references. In addition to these visual and musical references, one of the indirect sources that nourishes writers and directors is the Greco-Roman fictional tradition, mainly Greek comedies composed and created since the classical and hellenistic eras, as well their Roman reception. It is also possible to observe similarities between movies and Ancient Greek novel specially in the way the main characteres are created in these stories, as well how their progress is shown in these narratives. This fact opens up space for diachronic dialogues between different traditions that, although with distinct nature and forms of presentation, share strong affinity in two focal points: the use of codification to a greater or lesser degree; and, linked to such codification, the use of marriage as a device for the expected "happy ending". This research aims to investigate the "rom-com" genre and its limits. The main thesis concerns about a "double hybridism" in romantic comedy: genre (compositional form) and content (cultural apparatus and intertextuality). This conventional genre is often discredited by critics because it is framed as a mass entertainment media. This rejection is aggravated by the fact that it is marked by certain behavioral predictability of its characters. The evolution of narratives is also expected to converge to the so-called "happy ending", notably with the wedding of the romantic pair. This thesis claims that the strength of the protagonist is connected to the genre plasticity. This feature allows the existence of films that share the same genre, but display different qualities from each other, specially from the point of view of the target audience. Visual and sound elements in addition to the spoken dialogues also transmit messages and are essencial for the composition of this type of character. These elements, in addition to various intertextual references, incite all kinds of emotions in a wide and ecletic audience, something desirable to the film industry. In order to analyze the composition of the protagonists of the romantic comedy genre, this research will present an intertextual analysis of the protagonists Mia and Sebastian, leading characters of the romantic musical comedy La La Land (2016). It is a musical movie with plenty of references from the old cinema and, simultaneously, it has contemporary "rom-com" plot and its typical characteres. With the analysis of the composition of this pair of protagonists, as well as the subversion of the conventions, we intend to investigate the limits and possibilities of the "comic-romantic" cinematographic genre. Keywords: Cinema. Genre. Character. Romantic Comedy. Musical.-
Formato: dc.format231 p. : il. (algumas color.).-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
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Palavras-chave: dc.subjectFilmes musicais-
Palavras-chave: dc.subjectLetras-
Título: dc.titleComédia romântica cinematográfica e a manipulação das convenções de gênero em La La Land - Cantando Estações (2016)-
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