Corpos performáticos e transgressores : um olhar acerca da matabilidade transgênera no Brasil sob os vieses da necropolítica e da precariedade da vida

Registro completo de metadados
MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorSá, Priscilla Placha, 1975--
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Jurídicas. Curso de Graduação em Direito-
Autor(es): dc.creatorAlexandre, Giuliana Tirapelli, 1995--
Data de aceite: dc.date.accessioned2025-09-01T11:28:29Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2025-09-01T11:28:29Z-
Data de envio: dc.date.issued2020-07-27-
Data de envio: dc.date.issued2020-07-27-
Data de envio: dc.date.issued2018-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://hdl.handle.net/1884/62679-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/62679-
Descrição: dc.descriptionOrientadora: Priscilla Placha Sá-
Descrição: dc.descriptionMonografia (Graduação) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Jurídicas, Curso de Graduação em Direito-
Descrição: dc.descriptionResumo: Dados coletados e esquematizados por ONGs nacionais e internacionais demonstram que o Brasil é o país que mais registra assassinatos de indivíduos transgêneros em todo o mundo. Partindo-se da noção de que o gênero é constituído mediante performances reiteradas, este trabalho visa refletir como a transgeneridade se consubstancia na transgressão do dispositivo binário de gênero, que opera em sociedade como uma norma padronizadora que admite apenas duas possibilidades de existências corporais: fêmea-mulher-feminino e macho-homem-masculino. Como retaliação pela transgressão da norma, os corpos transgêneros são submetidos a uma série de reações sociais negativas, dentre elas a violência física. Da análise de dados gerais e específicos acerca da violência letal que vitimou transgêneros no Brasil entre outubro de 2015 e outubro de 2018, é possível notar diversas peculiaridades, como a ritualização das mortes, a predominância do transfeminicídio e o estado de extrema marginalização da maior parte das vítimas. A partir dessas informações, a matabilidade de transgêneros no Brasil passa a ser analisada sob as lentes teóricas das noções de vida precária e vida passível de luto, ambas teorizadas por Judith Butler, e dos conceitos de necropoder e necropolítica de Achille Mbembe, visto que a problemática estudada é fruto de um contexto político e social típico das periferias do capitalismo, o qual decorre de estruturas pós-coloniais. Nesse sentido, constata-se que a população transgênera no Brasil está constantemente exposta a severas condições de precariedade e a uma verdadeira necropolítica trans que promove não apenas mortes físicas, mas também simbólicas.-
Formato: dc.format89 p.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Palavras-chave: dc.subjectTransgeneridade-
Palavras-chave: dc.subjectLésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros-
Palavras-chave: dc.subjectViolência-
Título: dc.titleCorpos performáticos e transgressores : um olhar acerca da matabilidade transgênera no Brasil sob os vieses da necropolítica e da precariedade da vida-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional - Rede Paraná Acervo

Não existem arquivos associados a este item.