Estudo morfo-ecológico de alguns Ephemeroptera da região de Curitiba e arredores

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Autor(es): dc.contributorJakobi, Hans, 1928--
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas (Entomologia)-
Autor(es): dc.creatorAlves de Souza, Edno-
Data de aceite: dc.date.accessioned2025-09-01T12:18:43Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2025-09-01T12:18:43Z-
Data de envio: dc.date.issued2022-11-15-
Data de envio: dc.date.issued2022-11-15-
Data de envio: dc.date.issued1975-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://hdl.handle.net/1884/62663-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/62663-
Descrição: dc.descriptionOrientador: Prof. Dr. Hans Jakobi-
Descrição: dc.descriptionDissertaçao (mestrado) -Universidade Federal do Paraná, Curso de Pós-Graduação em Entomologia-
Descrição: dc.descriptionInclui referências: p. 49-53-
Descrição: dc.descriptionResumo: O estudo dos insetos da Ordem Ephemeroptera no Brasil, até o momento tem sido realizado principalmente no sentido taxonômico, com muitos gêneros novos e espécies novas coletadas em nosso país e descritos por pesquisadores estrangeiros. Atualmente não existem, ao nosso saber, cientistas brasileiros dedicados a estudos nessa Ordem, se excetuarmos Cláudio G. Froalich (S.P.) que concluiu dois trabalhos nesse grupo (1964,1969). O estudo morfológico e ecológico dos Ephemeroptera da região de Curitiba é baseado em espécies capturadas nas localidades de Calisto e Mandirituba,a 30 km do centro da capital paranaense. Representantes das famílias Baatidae, e Caenidae foram coletadas no meio aquático de águas paradas (cavas) e Baetidae, Leptophlebiiaae, Caenidae em águas movimentadas ou paradas (córrego Tatuzinho). Em nosso trabalho focalizamos aspectos relacionados com a morfologia das ninfas e seu meio ambiente (locomoção, respiração, alimentação). O trabalho concentra-se em torno de problemas fisio-ecológicos, além de mencionarmos a ação dos agentes naturais sobre as espécies coletadas (luz, alimentos, oxigênio, pH, temperatura) e ainda os mecanismos de comportamento utilizados pelas ninfas (adaptação ao substrato, locomoção proteção e defesa). Devido às dificuldades taxonômicas relativas às espécies de Ephemeroptera sul-americanos, principalmente na Família Baetidae, nem sempre foi possível aos especialistas (Dr.Peters e Dr. Carlson) identificar os exemplares até espécie. Nas cavas coletamos grande quantidade de Callibaetis sp A (Baetidae) e apenas uma ninfa de Caenis sp A(Caenidae) No córrego Tatuzinho foram encontradas ninfas de Baatis sp A,B,C (Baetidae);Caonis sp A; Thraulodes sp A e Massartella brieni (Leptophlebiidae), porém não encontramos nenhuma ninfa de Callibaetis sp A. 0 formato do corpo ,tipos de brânquias, estruturas das peças bucais , locomoção rápida e, provavelmente curto período na fase larval em relação às outras espécies, permitem que Callibaetis sp A sobreviva e se multiplique nas poças onde as condições físico-químicas são variáveis com mudanças bruscas, principalmente na temperatura e nível da água. Odonata, Coleoptera, Diptera, Hemiptera, crustáceos, vermes tubificídeos, completam a fauna de invertebrados das cavas. Alguns peixes ali ocorrem (traíra, lambari) em número insignificante. As espécies que vivem no córrego Tatuzinho são adaptadas a uma alimentação principalmente detritívora, uma vez que o fundo do riacho contém grande quantidade de detritos, de origem quase que totalmente alóctone. A fauna aquática de invertebrados está limitada principalmente a Ephemeroptera e poucos Coleoptera, Diptera, Plecoptera e Trichoptera, micro e macrocrustáceos. As condições físico-químicas são mais estáveis do que nas cavas, em parte devido ao fato de que o córrego está protegido por grande número de arbustos e árvores que se localizam em ambas as margens e também pelo fato do córrego estar em nível mais alto que o Rio Iguaçu, que apresenta águas poluídas. As ninfas apresentam características morfológicas adequadas aos seus habitats, mostrando uma íntima correlação entre o formato do corpo e demais órgãos, com o ambiente onde estão. Possuem adaptações para viverem em água parada, água corrente ou sob pedras ocupando fendas e interstícios (microcavernas), auxiliadas por hábitos que completam os mecanismos que as espécies possuem para enfrentar as características do seu ambiente e nele conseguirem sobreviver. Dessa forma, o estudo morfo-ecológico é complementado com aspectos etológicos e também fisiológicos, para melhor entendimento da ecologia dos Ephemeroptera coletados na região de Curitiba. Considerações sobre emergência (passagem do estágio de ninfa para o de sub-imago) e sobre vários aspectos relacionados com imagos foram feitas a título de complementação já que uma análise mais aprofundada ultrapassa os propósitos do presente trabalho.-
Formato: dc.format86 f. : il., tabs.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
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Relação: dc.relationDisponível em formato digital-
Palavras-chave: dc.subjectZoologia-
Título: dc.titleEstudo morfo-ecológico de alguns Ephemeroptera da região de Curitiba e arredores-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
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