Assoreamento nas baías de Antonina e de Paranaguá–PR : análise integrada das áreas fontes de sedimentação e obras de dragagem

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MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorPaula, Eduardo Vedor de, 1981--
Autor(es): dc.contributorSoares, Carlos Roberto, 1963--
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Centro de Estudos do Mar. Curso de Graduação em Oceanografia-
Autor(es): dc.creatorRutyna, Brendo Benato-
Data de aceite: dc.date.accessioned2019-08-21T22:55:34Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2019-08-21T22:55:34Z-
Data de envio: dc.date.issued2019-08-09-
Data de envio: dc.date.issued2019-08-09-
Data de envio: dc.date.issued2019-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://hdl.handle.net/1884/62345-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/62345-
Descrição: dc.descriptionOrientador : Eduardo Vedor de Paula-
Descrição: dc.descriptionCoorientador: Carlos Roberto Soares-
Descrição: dc.descriptionMonografia (graduação) - Universidade Federal do Paraná, Setor Reitoria, Curso de Graduação em Oceanografia-
Descrição: dc.descriptionInclui referências-
Descrição: dc.descriptionA segurança à navegação é um fator primordial para garantir aos navios acesso aos portos do Paraná. Obras de dragagens são necessárias para a manutenção dos canais de navegação diante do processo natural de assoreamento em regiões estuarinas, que são ambientes naturais de deposição. Entretanto, o volume em metros cúbicos dragados na região portuária do Complexo Estuarino de Paranaguá aumentou ao longo do tempo. Com o intuito de demonstrar quais setores oferecem maiores riscos à navegação portuária, o presente estudo se restringe aos setores que interessam à navegação e às instalações portuárias, isto é, o eixo E-W do CEP que abrange os trechos do canal de acesso aos portos paranaenses e as baías de Paranaguá e Antonina. O volume de assoreamento anual não é regular. A contribuição sedimentar é diária, variando em função da dinâmica local e de eventos episódicos, naturais ou antrópicos. A grande problemática da atividade portuária é um somatório do que se refere à taxa de sedimentação elevada dentro do estuário somada à área de extremo risco de navegação na entrada do canal de acesso. O total de sedimentos realocados entre 1999 e 2016 nos segmentos do canal é da ordem de 2.691.721,89 m³. A manutenção destes setores se torna extremamente onerosa, uma vez que 737.289 m³.a-1 (ou 1.953.815.850 t.a-1) de material sedimentar são retirados para garantir acessibilidade aos navios. Os processos de licenciamento ambiental de jurisdição estadual e federal, protocolados respectivamente pelo IAP e pelo IBAMA, mostram que, apenas entre 2011 e 2017, foram gastos um valor total de R$ 703.540.774,18 entre obras de manutenção e aprofundamento. Deste montante, R$ 390.000.000,00 foram investidos pelo Governo Federal para a execução da dragagem de aprofundamento I, que, em intervalo de execução de aproximadamente um ano, retirou uma quantidade de 12.914.780 m³ (ou 34.224.167.053 t), quase cinco vezes maior que o total dragado em todos os setores entre 1999 e 2016. Desta forma, o processo de assoreamento não deve ser tratado apenas por obras de dragagens, mas devem-se analisar as áreas fontes desta sedimentação a fim de garantir a prosperidade das atividades portuárias nos próximos anos. Dentre todas as medidas mitigadoras que podem ser aplicadas para tentar amenizar o problema de assoreamento no CEP, a forma mais eficiente seria diminuir a disponibilidade de sedimentos injetados no estuário através da recuperação das margens das bacias hidrográficas adjacentes com a introdução de cobertura vegetal.-
Formato: dc.format67f. : Maps, grafs., tabs.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
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Título: dc.titleAssoreamento nas baías de Antonina e de Paranaguá–PR : análise integrada das áreas fontes de sedimentação e obras de dragagem-
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