Laboratório de mudanças e desenvolvimento : estudo sobre uma intervenção na Associação Morretes Agroflorestal Ecológica - AMAE

Registro completo de metadados
MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorLesama, Manoel Flores, 1965--
Autor(es): dc.contributorQuerol, Marco Pereira-
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Setor Litoral. Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Territorial Sustentável-
Autor(es): dc.creatorFrancisco Junior, Osni Arturo, 1985--
Data de aceite: dc.date.accessioned2019-08-21T23:30:45Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2019-08-21T23:30:45Z-
Data de envio: dc.date.issued2019-08-09-
Data de envio: dc.date.issued2019-08-09-
Data de envio: dc.date.issued2018-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://hdl.handle.net/1884/62312-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/62312-
Descrição: dc.descriptionOrientador: Prof. Dr. Manoel Flores Lesama-
Descrição: dc.descriptionCoorientador: Prof. Dr. Marco Antônio Pereira Querol-
Descrição: dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor Litoral, Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Territorial Sustentável. Defesa : Matinhos, 31/01/2018-
Descrição: dc.descriptionInclui referências: p. 136-140-
Descrição: dc.descriptionResumo: Esta pesquisa refere-se à avaliação do método Laboratório de Mudança - LM, como um instrumento de desenvolvimento. O caso da intervenção realizada junto aos agricultores que coordenam a Associação Morretes Agroflorestal Ecológica - AMAE, no litoral do estado do Paraná, é utilizado como exemplo para explorar o tema. Tendo como foco avaliar a questão do desenvolvimento, apresenta-se que as perspectivas do conceito empenhada no estudo estão fundamentadas em duas abordagens distintas, mas complementares. A primeira, proposta por Amartya Sen, vê o desenvolvimento como um processo de expansão das liberdades reais das pessoas, para que elas desfrutarem, ou sejam, aquilo que com razão valorizam, deste modo o que deve importar em uma abordagem avaliatória não são os meios de vida disponíveis às pessoas, mas sim os modos de vida que elas tem condições de levar. Contudo, para analisar este "modo como as pessoas vivem", faz-se necessário uma unidade de análise que permita compreender como as pessoas aprendem a utilizar estes meios que possibilitam elas realizarem seus anseios. Desta maneira, a segunda noção de desenvolvimento empenhada no estudo, proposta por Yrjo Engeström no âmbito da Teoria da Atividade, mostra-se como uma abordagem complementar, pois vê a questão como um processo de aprendizado e expansão da atividade humana. Diante destes fundamentos, elaborou-se os pressupostos iniciais do estudo, onde é entendido que a AMAE apresenta-se aos agricultores como um importante, porém limitado, meio que os permite viverem do modo como gostariam. Argumenta-se que os associados podem alcançar liberdades maiores, se por ventura eles vierem apreender e/ou elaborar, atividades mais expandidas que as atuais. Neste sentido, se a intervenção realizada junto a AMAE de fato permitiu que os trabalhadores aprendessem formas mais eficientes de trabalhar na associação, pode-se confirmar que o LM apresentou-se como um instrumento de desenvolvimento. Diante destas constatações, destaca-se que o método de análise empenhado no estudo pretende justamente demonstrar como os envolvidos aprendem e propõem atividades que não tinha condição de executar anteriormente. O modelo do sistema de atividade e a noção do ciclo de aprendizagem expansiva são as ferramentas principais utilizadas para analisar o fenômeno estudado, permitindo responder as perguntas da pesquisa, atingindo objetivo da dissertação. Como resultado, foi constatado que a intervenção do LM realizado junto a AMAE, se visto pela perspectiva da expansão da liberdade, possibilitou o desenvolvimento dos trabalhadores, pois eles tiveram maiores oportunidades de realizarem ações que valorizam. Contudo, se visto pela perspectiva da expansão da atividade, pode-se afirmar que a intervenção, no máximo, permitiu estabelecer uma zona de desenvolvimento proximal para os agricultores, pois o desenvolvimento só poderia ser constatado se as novas formas de atividades propostas estivessem consolidadas para enfrentar contradições maiores que as anteriores. Palavras chaves: Aprendizagem e Desenvolvimento, Laboratório de Mudança, Desenvolvimento como Liberdade, Teoria da Atividade, Associação de Agricultores, Agrofloresta.-
Descrição: dc.descriptionAbstract: This research refers to the evaluation of the Laboratory of Change - LM method, as a development tool. The case of the intervention carried out with the farmers who coordinate the Morretes Agroflorestal Ecological Association - AMAE, on the coast of the state of Paraná, is used as an example to explore the theme. With the aim of evaluating the issue of development, it is presented that the perspectives of the concept involved in the study are based on two different but complementary approaches. The first, proposed by Amartya Sen, sees development as a process of expanding people's real freedoms, so that they enjoy, or what they rightly value, so what should matter in an evaluation approach is not the means of life available to people, but rather the ways of life that they can lead. However, to analyze this "way people live", a unit of analysis is necessary to understand how people learn to use these means that enable them to fulfill their desires. In this way, the second notion of development engaged in the study, proposed by Yrjo Engeström in the scope of Activity Theory, is shown as a complementary approach, since it sees the issue as a process of learning and expansion of human activity. Given these fundamentals, the initial assumptions of the study were elaborated, where it is understood that AMAE presents itself to the farmers as an important but limited means that allows them to live as they would like. It is argued that associates can achieve greater freedoms, if by chance they come to seize and / or elaborate, activities more expanded than the current ones. In this sense, if the intervention performed with the AMAE actually allowed the workers to learn more efficient ways of working in the association, it can be confirmed that the LM presented itself as a development tool. In view of these findings, it should be pointed out that the method of analysis involved in the study aims precisely to demonstrate how those involved learn and propose activities that they did not have to perform previously. The model of the activity system and the notion of the expansive learning cycle are the main tools used to analyze the studied phenomenon, allowing to answer the research questions, reaching the dissertation objective. As a result, it was verified that the LM intervention carried out with the AMAE, if viewed from the perspective of the expansion of freedom, enabled the development of workers, since they had greater opportunities to perform actions that value. However, if viewed from the perspective of the expansion of the activity, it can be said that the intervention at most allowed to establish a zone of proximal development for the farmers, since the development could only be verified if the new forms of proposed activities were consolidated for to face greater contradictions than the previous ones. Keywords: Learning and Development, Laboratory of Change, Development as Freedom, Theory of Activity, Farmers' Association, Agroforestry.-
Formato: dc.format155 p. : il. (algumas color.).-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Palavras-chave: dc.subjectAgrofloresta-
Palavras-chave: dc.subjectAssociações agricolas - Morretes (PR)-
Título: dc.titleLaboratório de mudanças e desenvolvimento : estudo sobre uma intervenção na Associação Morretes Agroflorestal Ecológica - AMAE-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional - Rede Paraná Acervo

Não existem arquivos associados a este item.