Padrão de atividade temporal e sazonal de morcegos (Mammalia, Chiroptera) em fragmento de floresta estacional semidecidual, município de Palotina, Paraná

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Autor(es): dc.contributorAranha, Jose Marcelo Rocha-
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Setor Palotina. Curso de graduação em Ciências Biológicas-
Autor(es): dc.creatorX-
Data de aceite: dc.date.accessioned2019-08-22T00:27:14Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2019-08-22T00:27:14Z-
Data de envio: dc.date.issued2019-05-14-
Data de envio: dc.date.issued2019-05-14-
Data de envio: dc.date.issued2018-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://hdl.handle.net/1884/60707-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/60707-
Descrição: dc.descriptionOrientador : José Marcelo Rocha Aranha-
Descrição: dc.descriptionMonografia (graduação) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Palotina, Curso de Graduação em Ciências Biológicas-
Descrição: dc.descriptionInclui referências-
Descrição: dc.descriptionResumo : Em torno de 25% dos mamíferos existentes em todo o globo são morcegos, com mais de 1000 espécies descritas. Diversas questões relacionadas à ecologia de morcegos podem ser entendidas a partir de informações sobre os padrões horários e sazonais de atividade. Assim, o presente estudo teve por objetivo investigar o padrão de atividade horária e sazonal em diferentes espécies de morcegos em um remanescente de floresta estacional semidecidual, Palotina, Paraná, Brasil e, ver se houve diferença da saída dos morcegos entre interior e borda. As coletas foram realizadas no Parque Estadual São Camilo, de setembro/2016 a agosto/2017. Foram utilizadas 8 redes de neblina, abertas após o pôr-do-sol permanecendo assim por seis horas, com revisões a cada 20 minutos. A identificação de espécies foi feita usando a chave de Miranda et al. (2011). Para as análises foram apenas considerados as espécies mais abundantes. Foram utilizados intervalos de classes para os dados. As espécies foram divididas em hábitos alimentares. Para verificar a diferença entre interior e borda, usou-se um teste não-paramétrico (Mann Whitney). Como resultado, foi amostrado um total de 380 indivíduos, com 26 recapturas, distribuídos em três famílias e 12 espécies. A espécie mais abundante foi Artibeus lituratus, com 152 indivíduos (40%), seguindo, com 126 indivíduos (33,15%) a espécie Sturnira lilium e em terceiro lugar, Artibeus fimbriatus, com 40 indivíduos (10,52%). O hábito alimentar predominante dos morcegos coletados nesta pesquisa foi o frugívoro (6 espécies, 90%), seguido de insetívoro com 5 espécies (4%), uma espécie com hábito onívoro (5%) e uma com hábito carnívoro (0,56%). Com relação ao padrão de distribuição temporal por hábito alimentar dos morcegos, pode-se observar que todos os frugívoros ocorreram tanto na borda quanto no interior do fragmento. A. fimbriatus foi coletado nos mesmos horários de saída (4 horas após o pôr-do-sol), tanto na borda quanto no interior; A. lituratus preferiu sair na borda do fragmento mais tarde do que no interior, ao contrário de C. perspilata que foi coletada na borda do fragmento uma hora mais cedo do que no interior. S. lilium saiu do interior do fragmento 2 horas antes do que da borda. Quanto às espécies insetívoras (M. nigricans) e onívora (P. hastatus), pode-se ver que elas apresentaram o mesmo padrão de saída, tanto na borda quanto no interior da mata. Análise estatística indicou sobreposição de duas espécies frugívoras. Elas foram capturadas na borda e interior num intervalo de tempo pequeno, porém, estatisticamente diferentes (p<0,001). Os hábitos insetívoro e onívoro não mostraram esta diferença nos horários, na borda e interior (p>0,05). Nos padrões sazonais, percebe-se que as espécies frugívoras, no inverno foram capturadas 4 horas após o pôr-do-sol, a espécie insetívora foi capturada muito mais tarde no outono do que nas outras estações (5 horas) e a espécie onívora sempre foi capturada após 3 horas ou menos. O verão foi a estação que aparentemente apresentou maiores diferenças entre as espécies. Esses dados contribuem para informações acerca da ecologia dos morcegos e sugerem vários fatores como importantes condicionadores no estabelecimento de padrões de atividade em morcegos.-
Formato: dc.format35 p. : Digital.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
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Palavras-chave: dc.subjectBiologia-
Título: dc.titlePadrão de atividade temporal e sazonal de morcegos (Mammalia, Chiroptera) em fragmento de floresta estacional semidecidual, município de Palotina, Paraná-
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