Quando a tropa é o manifestante : o movimento das esposas de policiais militares do Paraná

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Autor(es): dc.contributorMoraes, Pedro Rodolfo Bodê de, 1960--
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Sociologia-
Autor(es): dc.creatorOliveira, Henri Francis Ternes de, 1981--
Data de aceite: dc.date.accessioned2019-08-22T00:25:51Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2019-08-22T00:25:51Z-
Data de envio: dc.date.issued2019-03-25-
Data de envio: dc.date.issued2019-03-25-
Data de envio: dc.date.issued2018-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://hdl.handle.net/1884/59237-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/59237-
Descrição: dc.descriptionOrientador: Prof. Pedro Rodolfo Bodê de Moraes-
Descrição: dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Sociologia. Defesa : Curitiba, 21/05/2018-
Descrição: dc.descriptionInclui referências: p.89-90-
Descrição: dc.descriptionResumo: Este trabalho busca apresentar o movimento grevista dos policiais militares do estado do Paraná no ano de 2001. O Movimento das Esposas, como ficou conhecido, foi uma inovação na forma e na prática de protestar deste grupo. A atuação das mulheres dos policiais também representou outro enfrentamento bastante significativo. A própria disputa e insistência em liderar um movimento desta magnitude em um ambiente bastante demarcado pela masculinidade e até inóspito às mulheres, já pode ser considerado algo extremamente relevante. O protagonismo feminino no movimento apresentou dois problemas ao grupo. Um de ordem moral, mas também prática, que se tratava justamente da noção de não violar o seu próprio corpo, e neste caso o corpo dos seus iguais, representado aqui pelas mulheres dos policiais que bloqueavam as entradas dos quartéis, como forma de impedir o serviço de patrulhamento e atendimento de ocorrências. O segundo dilema vivenciado pelo grupo, é o de ter como suas representantes políticas as mulheres. As ações das esposas forçam o governo e a instituição militar não só a tolerar, mas a reconhecer a liderança das mulheres. Elas rompem, portanto, a barreira que as relega a um determinado papel social exclusivo. O ponto crítico do movimento é a superação da fronteira moral que "impedia" a instituição e os policiais de utilizarem a força contra suas próprias esposas. É neste momento que entra o corpo feminino novamente, mas agora é o corpo da mulher policial que é utilizado como arma para evitar o contágio moral da instituição e seus homens. As policiais são encarregadas de fazerem a retirada das esposas da frente do Comando Geral da Polícia Militar. Palavras chave: Movimento grevista. Polícia Militar. Mulheres.-
Descrição: dc.descriptionAbstract: This work seeks to present the striking movement of the military police of the state of Paraná in the year 2001. The Wives' Movement, as it became known, was an innovation in the form and practice of protesting this group. The police officers' work also represented another significant confrontation. The very dispute and insistence on leading a movement of this magnitude in an environment quite demarcated by masculinity and even inhospitable to women, can already be considered something extremely relevant. The female protagonism in the movement presented two problems to the group. One of a moral but also a practical one, which was precisely the notion of not violating their own body, and in this case the body of their equals, represented here by the women of the police who blocked the entrances of the barracks, as a way to prevent the service of patrolling and attendance of occurrences. The second dilemma experienced by the group is to have as its political representatives women. Wives' actions force the government and military institution not only to tolerate but to recognize women's leadership. They thus break the barrier that relegates them to a particular social role. The critical point of the movement is the overcoming of the moral boundary that "prevented" the institution and the police from using force against their own wives. It is at this moment that the female body enters again, but now it is the body of the police woman who is used as a weapon to avoid the moral contagion of the institution and its men. The police are in charge of removing the wives from the front of the General Command of the Military Police. Keywords: Strike Movement, Military Police, Women.-
Formato: dc.format90 p. : il. (algumas color.).-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Palavras-chave: dc.subjectPolicia militar - Paraná-
Palavras-chave: dc.subjectSociologia-
Palavras-chave: dc.subjectDireito a greve-
Título: dc.titleQuando a tropa é o manifestante : o movimento das esposas de policiais militares do Paraná-
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