Análise molecular do HIV-1 e o perfil epidemiológico de mulheres soropositivas atendidas em um hospital universitário de Curitiba

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Autor(es): dc.contributorNogueira, Meri Bordignon, 1969--
Autor(es): dc.contributorRaboni, Sônia Mara-
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Tocoginecologia-
Autor(es): dc.creatorStrapasson, Talita Bessani, 1985--
Data de aceite: dc.date.accessioned2019-08-21T23:25:50Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2019-08-21T23:25:50Z-
Data de envio: dc.date.issued2019-08-01-
Data de envio: dc.date.issued2019-08-01-
Data de envio: dc.date.issued2018-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://hdl.handle.net/1884/58657-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/58657-
Descrição: dc.descriptionOrientadora: Meri Bordignon Nogueira-
Descrição: dc.descriptionCoorientadora: Sonia Mara Raboni-
Descrição: dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Tocoginecologia. Defesa : Curitiba, 13/08/2018-
Descrição: dc.descriptionInclui referências: p. 76-84-
Descrição: dc.descriptionResumo: Cerca de metade das 36,7 milhões de pessoas vivendo com HIV no mundo são mulheres. Apesar disso, boa parte dos estudos ainda apresentam dados com maioria dos achados voltados ao público masculino. No Brasil, desde o início da década de 80 até junho de 2017, mais de 306 mil casos de aids foram notificados em mulheres. O HIV diferencia-se em tipo 1 e 2. O HIV-1 é a forma mais prevalente e patogênica, divide-se em quatro grupos (M, N, O e P) dos quais o grupo M é responsável pela maioria das infecções e possui nove subtipos (A-D, F-H, J-K), sete sub-subtipos, além de formas recombinantes. No mundo a distribuição dos subtipos não é homogênea, sendo que o subtipo C corresponde a quase 50% das infecções. No Brasil, o subtipo B é o mais frequente, seguido pelas formas recombinantes F1, BF e o subtipo C. Na região Sul, a distribuição dos subtipos é diferenciada, com alta frequência do subtipo C nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. No Paraná, contudo, apesar da tendência de aumento do subtipo C, o subtipo B é descrito na literatura como prevalente, variando em torno de 60% na população em geral e de 40-50% no público feminino. O Objetivo desse estudo foi verificar a distribuição dos subtipos do HIV-1 pela análise molecular da região V3-V5gp120 do gene env em mulheres adultas, HIV positivas, acompanhadas no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná de março de 2013 a março de 2014. Trata-se de um estudo retrospectivo, onde foram revisados prontuários médicos e realizadas análises laboratoriais moleculares em amostras de buffy coat estocadas à -80ºC. Amostras de 232 pacientes foram submetidas à extração do DNA proviral. Destas, 148 resultaram no sequenciamento nucleotídeo da região env do HIV-1 estudada. Verificou-se a distribuição dos subtipos B, C, F e BC, como 43,2%, 49,3%, 6,1% e 1,4%, respectivamente. O diagnóstico na gestação foi a principal forma de conhecimento da sorologia nas mulheres (40%), antecipando o tratamento da infecção e reduzindo as transmissões verticais. A taxa de coinfecção com hepatites virais foi de 4,7% para HBV e de 13,5% para HCV. Houve maior incidência de HCV nas pacientes do subtipo C. A avaliação do tropismo viral mostrou a presença do vírus R5 em 81,8% das amostras. A análise da carga viral indicou que, ao longo do tratamento, houve respostas similares entre os subtipos B e C e não houve diferenças significativas nos valores de células T CD4+ entre eles. Entre as amostras classificadas no subtipo B, 54,7% pertenciam à variante Pandêmica, 23,4% à Brasileira e 6,3% a Coreana. Duas formas recombinantes únicas foram identificadas, apresentando uma recombinação BC na região env que não corresponde a nenhuma das formas recombinantes circulantes descritas até o momento. As características moleculares do HIV-1 são dinâmicas e requerem estudos constantes no sentido de compreender melhor os mecanismos de dispersão da infecção. Pesquisas regionais são de grande relevância para identificar lacunas no processo de controle da epidemia e estabelecer medidas adequadas para cada população. Palavras-Chave: HIV-1. Subtipos. Mulheres. Análise Molecular. Sequenciamento. Coinfecção. Curitiba.-
Descrição: dc.descriptionAbstract: About half of the world's 36.7 million people living with HIV are women. Despite this, most of the studies still present data with most of the findings directed at the male audience. In Brazil, from the early 1980s until June 2017, more than 306,000 AIDS cases were reported in women. HIV is differentiated into types 1 and 2. HIV-1 is the most prevalent and pathogenic form, divided into four groups (M, N, O, and P) of which group M is responsible for most infections and has nine subtypes (A-D, F-H, JK), seven sub-subtypes, as well as recombinant forms. In the world the distribution of subtypes is not homogeneous, with subtype C corresponding to almost 50% of infections. In Brazil, subtype B is the most frequent, followed by the forms F1, BF and subtype C. In the Southern Region, the subtype distribution show a different pattern, with a high frequency of subtype C in the states of Santa Catarina and Rio Grande do Sul. However, in Parana State, even though there is a trend of increasing the occurrence of subtype C, subtype B is described in the literature as prevalent, ranging from around 60% in the general population and 40-50% in the female public. The goal of this study was to verify the distribution of HIV-1 subtypes by molecular analysis of the V3-V5gp120 region of the env gene in HIV-positive adult women, under care at the Hospital de Clínicas of the Federal University of Paraná from March 2013 to March 2014. This is a retrospective study where medical records were reviewed and molecular laboratory analyzes were carried out on buffy coat samples stored at - 80ºC. Samples from 232 patients were submitted to proviral DNA extraction. From this total, 148 resulted in nucleotide sequencing of the HIV-1 env region studied. The distribution of subtypes B, C, F and BC was found with 43.2%, 49.3%, 6.1% and 1.4%, respectively. Diagnosis during pregnancy was the main source of knowledge about the serology in women (40%), resulting in the anticipation of the treatment of infection and reduction of vertical transmissions. The rate of coinfection with viral hepatitis was 4.7% for HBV and 13.5% for HCV. There was a higher incidence of HCV in patients of subtype C. The evaluation of viral tropism showed the presence of R5 virus in 81.8% of the samples. Analysis of the viral load indicated that there were similar responses across the treatment between subtypes B and C throughout the treatment and there were no significant differences in T CD4+ cell numbers between them. Among the samples classified in subtype B, 54.7% belonged to the Pandemic variant, 23.4% to Brazilian and 6.3% to Korean. Two unique recombinant forms have been identified, exhibiting BC recombination in the env region which does not correspond to any of the circulating recombinant forms described thus far. The molecular characteristics of HIV-1 are dynamic and require constant studies in order to better understand the mechanisms of infection spread. Regional research is of great relevance in identifying gaps in the process of controlling the epidemic and establishing appropriate measures for each population. Keywords: HIV-1. Subtypes. Women. Molecular Analysis. Sequencing. Coinfection. Curitiba .-
Formato: dc.format90 p. : il. (algumas color).-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
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Palavras-chave: dc.subjectHIV-1-
Palavras-chave: dc.subjectGinecologia e obstetrícia-
Palavras-chave: dc.subjectMulheres-
Palavras-chave: dc.subjectCoinfecção-
Título: dc.titleAnálise molecular do HIV-1 e o perfil epidemiológico de mulheres soropositivas atendidas em um hospital universitário de Curitiba-
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