Comparação dos efeitos antinociceptivos da lidocaína livre e da lidocaína complexada em hidroxipropil-B-ciclodextrina em modelos animais de dor orofacial aguda e persistente

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Autor(es): dc.contributorChichorro, Juliana Geremias-
Autor(es): dc.contributorClaudina, Rafaela Franco-
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Farmacologia-
Autor(es): dc.creatorOliveira, Stéphani Batista de, 1991--
Data de aceite: dc.date.accessioned2019-08-22T00:05:09Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2019-08-22T00:05:09Z-
Data de envio: dc.date.issued2019-01-24-
Data de envio: dc.date.issued2019-01-24-
Data de envio: dc.date.issued2018-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://hdl.handle.net/1884/58269-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/58269-
Descrição: dc.descriptionOrientadora: Profª. Drª. Juliana Geremias Chichorro-
Descrição: dc.descriptionCoorientadora: Drª. Rafaela Franco Claudino-
Descrição: dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia. Defesa : Curitiba, 30/05/2018-
Descrição: dc.descriptionInclui referências: p. 43-51-
Descrição: dc.descriptionResumo: A lidocaína pertence à classe dos anestésicos locais, sendo empregada na clínica para realização de bloqueio nervoso e como droga antiarrítmica. Nos últimos anos, estudos evidenciam que a lidocaína pode ser utilizada no tratamento da dor, mas a ação terapêutica do fármaco é limitada por curta duração do seu efeito e toxicidade, quando empregada sistêmicamente. Na tentativade melhorar o desempenho dos anestésicos, a indústria farmacêutica tem manipulado suas propriedades farmacológicas através do uso de sistemas de liberação controlada. As evidências clínicas apontam que a associação dos fármacos com ciclodextrina, um tipo de carreador mais comumente utilizado, amplificou a eficácia anti-hiperalgésica dos anestésicos. Portanto, este estudo investigou qual formulação de lidocaína (livre ou complexada em hidroxipropil-?-ciclodextrina) possuía melhor perfil analgésico in vivo, em modelos animais de dor orofacial aguda e persistente, e como a complexação em ciclodextrina modificava a liberação do anestésico in vitro. No ensaio de liberação controlada in vitro, a ciclodextrina ocasionou uma redução na liberação de lidocaína do compartimento doador ao longo do tempo avaliado quando comparado com a formulação livre. A injeção de formalina (2,5% em 50 ?L) no lábio superior induziu um aumento na resposta nociceptiva durante os primeiros três minutos (fase I) e de 12 a 30 minutos (fase II) após a injeção. Os tratamentos com ambas as formulações (2% em 50 ?L) aboliram a resposta da primeira fase e reduziram significativamente a segunda. A injeção de capsaicina (3 ?g/50 ?L, lábio superior) produziu hiperalgesia ao calor e foi significativamente reduzida pelo tratamento com as duas formulações de lidocaína (2% em 50 ?L). A hiperalgesia ao calor induzida por carragenina (100 ?g/50 ?L, lábio superior) foi observada entre 2 a 5 h. A lidocaína livre (LDC) e a lidocaína complexada (LDC:HP-?-CD) foram administradas 150 min após a carragenina e apresentaram efeito anti-hiperalgésico significativo. A constrição do nervo infraorbital (CION), induziu hiperalgesia térmica e mecânica unilateral no 5º e 15º dia pós-cirurgia, respectivamente. O tratamento com LDC e LDC:HP-?-CD (2% em 50 ?L, lábio superior) foi capaz de atenuar o comportamento hiperalgésico ao calor, porém o tratamento com LDC:HP-?-CD apresentou efeito anti-hiperalgésico de maior magnitude e mais prolongado. Na hiperalgesia mecânica, as duas formulações de lidocaína (2% em 50 ?L, lábio superior) promoveram um aumento similar no limiar mecânico, que persistiu por 2 h após o tratamento. Estes resultados mostram que as duas formulações do anestésico local apresentaram efeito antinociceptivo em todos os modelos de dor utilizado. Porém, a LDC:HP-?-CD apresentou melhor efeito, em termos de duração e magnitude, quando comparada com a formulação livre, corroborando estudos prévios que sugerem que a alteração das propriedades farmacológicas por meio de sistemas de liberação controlada promove uma droga com potencial promissor para o controle da dor. Palavras-chave: anestésico local, carreador, formalina, capsaicina, carragenina, hiperalgesia, ciclodextrina, dor neuropática trigeminal.-
Descrição: dc.descriptionAbstract: Lidocaine belongs to the class of local anesthetics, being used in the clinic for nerve block and as an antiarrhythmic drug. In recent years, studies have shown that lidocaine can be used in the treatment of pain, but the therapeutic action of the drug is limited by short duration of its effect, as well as toxicity, when administered sistemically. In an attempt to improve the performance of anesthetics, the pharmaceutical industry has manipulated the pharmacological properties through the use of controlled release systems.Clinical evidence suggests that the association of drugs with cyclodextrin, the type of carrier most commonly used, amplifies the antihyperalgesic efficacy of anesthetics. Therefore, the present study investigated which formulation of lidocaine (free or complexed in hydroxypropyl-?-cyclodextrin) had a better analgesic profile in vivo, in animal models of acute and persistent orofacial pain, and how complexation in cyclodextrin modified the release of the anesthetic in vitro. In the in vitro controlled release assay, cyclodextrin caused a reduction in the release of lidocaine from the donor compartment over the assessed when compared to the free formulation. Injection of formalin (2.5% in 50 ?L) into the upper lip induced an increase in the nociceptive response during the first three minutes (phase I) and from 12 to 30 minutes (phase II) after the injection. Both formulations (2% in 50 ?L) abolished the first phase of the formalin-induced response and significantly reduced the second phase.Injection of capsaicin (3 ?g/50 ?L, upper lip) evoked heat hyperalgesia that persisted for 2 h, which was significantly reduced by both formulations of lidocaine (2%/50 ?L). Carrageenan-induced heat hyperalgesia (100 ?g/50 ?L, upper lip) was detected between 2 and 5 h. Free Lidocaine (LDC) and complexed lidocaine (LDC:HP-?-CD) were injected 150 min after carrageenan and showed significant antihyperalgesic effect. Infraorbital nerve constriction (CION) induced thermal and mechanical hyperalgesia on postoperative day 5 and 15, respectively.LDC and LDC:HP-?-CD (2% in 50 ?L, upper lip) was able to attenuate the heat hyperalgesia, while LDC:HP-?-CD showed an anti-hyperalgesic of greater magnitude and more prolonged.In the mechanical hyperalgesia induced by CION, both formulations of lidocaine (2% in 50 ?L, upper lip) promoted a similar increase in the mechanical threshold, which persisted for 2 h after the treatment. These results suggest that both lidocaine formulations presented antinociceptive effect in all orofacial models evaluated. However, LDC:HP-?-CD showed better effect in terms of duration and magnitude when compared to the free formulation, corroborating previous studies that suggest that the alteration of the pharmacological properties through controlled release systems promotes a drug with promising potential for pain control. Key words: local anesthetic, carrier, formalin, capsaicin, carrageenan, hyperalgesia, cyclodextrin, trigeminal neuropathic pain.-
Formato: dc.format55 p. : il. (algumas color.).-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
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Palavras-chave: dc.subjectAnestesicos-
Palavras-chave: dc.subjectFarmacologia-
Palavras-chave: dc.subjectLidocaina-
Palavras-chave: dc.subjectDor orofacial-
Título: dc.titleComparação dos efeitos antinociceptivos da lidocaína livre e da lidocaína complexada em hidroxipropil-B-ciclodextrina em modelos animais de dor orofacial aguda e persistente-
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