Famílias simultâneas e a condição feminina

Registro completo de metadados
MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorMatos, Ana Carla Harmatiuk-
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Jurídicas. Curso de Graduação em Direito-
Autor(es): dc.creatorZeghbi, Yasmin-
Data de aceite: dc.date.accessioned2025-09-01T12:27:17Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2025-09-01T12:27:17Z-
Data de envio: dc.date.issued2018-11-29-
Data de envio: dc.date.issued2018-11-29-
Data de envio: dc.date.issued2017-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://hdl.handle.net/1884/58246-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/58246-
Descrição: dc.descriptionOrientador: Ana Carla Harmatiuk Matos-
Descrição: dc.descriptionMonografia (Graduação) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Jurídicas, Curso de Graduação em Direito-
Descrição: dc.descriptionResumo: A pluralidade familiar é realidade social que se mostra amplamente presente em suas mais variadas expressões, dentre as quais, neste estudo, deu-se ênfase às famílias simultâneas sob a perspectiva conjugal. Apesar da existência fática e dos avanços já alcançados, principalmente com a Constituição de 1988, perdura a ideia da monogamia como princípio jurídico, trazendo obstáculos ao reconhecimento de referidas entidades familiares. A invisibilidade das famílias simultâneas pelo viés jurídico deve-se também às disposições trazidas pelo Código Civil de 2002, que em muitos aspectos distanciam-se de princípios constitucionais. Destaca-se a concepção eudemonista, a afetividade como elemento constitutivo da família, a igualdade entre os membros da relação e a liberdade, elementos capazes de impulsionar a abertura do sistema jurídico à simultaneidade conjugal. É nesta problemática que nasce a importância de observar a questão através da condição feminina, tendo em vista que muito da marginalização enfrentada pelas famílias simultâneas perpassa pela lógica patriarcal historicamente construída. A dominação masculina traz efeitos em diversas searas da conjugalidade, seja quando supervaloriza o casamento, enxergando a mulher como posse do homem e aceitando mais a infidelidade deste do que daquela, ou quando calcula os efeitos da relação simultânea com base em uma igualdade formal e uma liberdade como abstração que no mundo fático mostram-se incompatíveis aos sinais de violência doméstica, dependência financeira, dentre outras situações de vulnerabilidade. Para melhor enfrentamento da simultaneidade, a abordagem a partir da condição feminina é essencial, para que assim, a partir das peculiaridades de cada caso, seja possível entender que seu reconhecimento depende e enfrenta também questões relativas à liberdade como efetividade, quando a família é, não um lugar da expressão de autoconstituição coexistencial, mas de opressão.-
Formato: dc.format70 p.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Palavras-chave: dc.subjectFamília-
Palavras-chave: dc.subjectMulheres-
Título: dc.titleFamílias simultâneas e a condição feminina-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional - Rede Paraná Acervo

Não existem arquivos associados a este item.