Limitação por nitrogênio : efeitos sobre o crescimento e a composição de de lipídios e toxinas lipofilicas em prorocentrum cf. lima

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Autor(es): dc.contributorMafra Junior, Luiz Laureno-
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Terra. Centro de Estudos do Mar. Curso de Graduação em Oceanografia-
Autor(es): dc.creatorEscobar, Bruno Pimenta-
Data de aceite: dc.date.accessioned2019-08-21T23:50:38Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2019-08-21T23:50:38Z-
Data de envio: dc.date.issued2018-08-31-
Data de envio: dc.date.issued2018-08-31-
Data de envio: dc.date.issued2018-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://hdl.handle.net/1884/57298-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/57298-
Descrição: dc.descriptionOrientador : Luiz Laureano Mafra Junior-
Descrição: dc.descriptionMonografia (graduação) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Terra, Centro de Estudos do Mar, Curso de Graduação em Oceanografia-
Descrição: dc.descriptionInclui referências-
Descrição: dc.descriptionMicroalgas tóxicas podem afetar negativamente o ambiente marinho e os consumidores de pescados contaminados. Assim, o entendimento da fisiologia e dos processos relacionados à produção de toxinas em determinadas espécies de microalgas é de fundamental importância para se prever ou até evitar futuros incidentes. A intoxicação diarreica por consumo de mariscos (DSP) é uma das contaminações mais comuns geradas por toxinas de microalgas, ocorrendo em todas as partes do mundo inclusive no Brasil. Em seres humanos, é causada pelo consumo de mariscos contaminados pelo ácido ocadaico (AO) e seus derivados, as dinofisistoxinas (DTX), toxinas lipossolúveis produzidas por microalgas do gênero Dinophysis e Prorocentrum. Considerando que, sob situações de estresse, algumas algas mudam seu metabolismo, podendo favorecer a produção de lipídeos e outros metabólitos em detrimento à divisão celular, o objetivo deste trabalho é avaliar os efeitos da limitação por nitrogênio (N) sobre a produção de lipídeos e sua relação com a produção de toxinas na alga Prorocentrum cf. lima. Para tanto, cultivos da microalga tóxica e de uma espécie congênere não-tóxica, Prorocentrum mexicanum, foram estabelecidos em laboratório e amostras foram retiradas após cerca de 34 dias em cultivo semi-estático (adição de nutrientes no início e reforço após 16 dias) para a análise da densidade celular e do perfil e abundância de lipídeos e toxinas lipofílicas, em situação de suficiência (controle) ou deficiência de N (sem adição ou com adição de 1/10 da concentração controle de N). Ao longo do tempo em cultivo, foi possível notar as influências do estresse nutricional sobre as curvas de crescimento, a biomassa final obtida, o teor lipídico e a produção de toxinas entre os diferentes tratamentos e espécies. A deficiência de N reduziu o crescimento das algas P. cf. lima e P. mexicanum, que atingiram abundancias máximas de 35 e 17 ×106 células.L-1 , respectivamente, para os cultivos controles, mas somente 19 e 15 ×106 células.L-1 nos cultivos com 1/10 de N. Para a espécie não tóxica, a redução de nitrogênio reduziu drasticamente o peso seco médio das células de 29 para 8 ng.célula-1 , assim como o peso de lipídeos (1,1 para 0,4 ng.célula-1 ) ao final do experimento. Por outro lado, para P. cf. lima, o peso celular teve um aumento (12,7 para 20 ng.célula-1 ) enquanto o peso de lipídeos diminuiu (2 para 1,1 ng.célula-1 ) mediante redução na oferta de N. Para esta última espécie, o conteúdo celular de toxinas variou bastante ao longo do tempo em cultivo, aparentemente numa relação inversa à taxa de divisão celular. No início da fase exponencial, a quota celular média de AO foi maior nos cultivos limitados em nitrogênio, mas os valores foram aumentando à medida que as taxas de divisão celular diminuíram (máximo de 13,5 pg.célula-1 na fase estacionária do cultivo controle), provavelmente em resposta a uma menor disponibilidade de nutrientes no meio de cultivo ao longo do tempo. Assim como a concentração de AO, o peso celular foi maior para os cultivos sob estresse, sugerindo a possibilidade de haver uma correlação entre produção de AO e de precursores lipídicos. Contudo, quando o estresse se torna muito intenso, como durante a fase estacionária do cultivo sem adição de N, tanto a abundância quanto a concentração de AO diminuem.-
Formato: dc.format33f : Ilus., grafs., tabs.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
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Palavras-chave: dc.subjectDinoflagelados - Brasil-
Palavras-chave: dc.subjectÁcido ocadáico-
Palavras-chave: dc.subjectNitrogenio-
Título: dc.titleLimitação por nitrogênio : efeitos sobre o crescimento e a composição de de lipídios e toxinas lipofilicas em prorocentrum cf. lima-
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