Entre espadas, floretes e sabres : uma história da civilização dos costumes na esgrima

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Autor(es): dc.contributorSilva, Marcelo Moraes e-
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Educação Física-
Autor(es): dc.creatorAlves, Tabea Epp Kuster-
Data de aceite: dc.date.accessioned2019-08-22T00:03:52Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2019-08-22T00:03:52Z-
Data de envio: dc.date.issued2019-02-12-
Data de envio: dc.date.issued2019-02-12-
Data de envio: dc.date.issued2018-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://hdl.handle.net/1884/57024-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/57024-
Descrição: dc.descriptionOrientador: Dr. Prof. Marcelo Moraes e Silva-
Descrição: dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Educação Física. Defesa : Curitiba, 23/02/2018-
Descrição: dc.descriptionInclui referências: p.91-95-
Descrição: dc.descriptionResumo: O presente trabalho apresenta uma história da esgrima do século XVI ao XX na Europa e sua relação com o processo de civilização dos costumes. O estudo objetivou ressaltar os detalhes do desenvolvimento das técnicas de maneio das espadas e das diferentes armas utilizadas, o gradativo aumento da sensibilidade e as conexões com as transformações sociais mais amplas. Para alcançar tal intento, foi realizada uma pesquisa documental constituída por livros e tratados relacionados ao ensino dos combates com espadas, fontes das quais foram extraídas mudanças técnicas de maneio de espadas e substituição das armas utilizadas ao decorrer do tempo. A base teórica para a análise sociológica foi fundamentada sobre os textos do sociólogo alemão Norbert Elias e do historiador francês Georges Vigarello. Constatou-se que a esgrima foi uma atividade bélica que no decorrer da formação da sociedade de corte se tornou, além de exercício militar, uma forma de defender a honra em desentendimentos pessoais através de duelos. Os duelos, muito em voga no século XVII, receberam restrições cada vez mais rígidas principalmente no século XVIII e XIX. Com isso a brutalidade foi rejeitada com mais veemência e a esgrima acabou sendo praticada de forma mais lúdica, até que por fim se tornou um esporte moderno no final do século XIX. Nessas transformações de funcionalidades para o manejo das armas, foram visíveis as mudanças que demonstraram a intolerância à violência e aumento da sensibilidade. Como exemplo cita-se a guarda, que antes era predominantemente ofensiva. Por sua vez durante o século XIX a guarda se tornou uma posição tanto ofensiva quanto defensiva, com um corpo em equilíbrio para os movimentos que se tornaram mais complexos do que aqueles utilizados no século XVI. As espadas também passaram a ser mais leves no decorrer do tempo, e com isso possibilitaram novas técnicas e formas de tocar o adversário com menos brutalidade do que o golpe violento das espadas grossas e pesadas. A esgrima, como afirma Georges Vigarello, é um bom exemplo da relação entre a história de um esporte e o processo de civilização dos costumes. Palavras-Chave: Esgrima. Processo civilizador. História da esgrima. Civilização dos costumes. Esporte e sociedade. Duelo. História do Esporte.-
Descrição: dc.descriptionAbstract: The present work presents a history of fencing from the 16th to the 20th century in Europe and its relation with the civilizing process of customs. The study aimed to highlight the details of the development of swordsmanship techniques and the different weapons used, the gradual increase in sensitivity and the connections with the broader social transformations. In order to achieve this, a documentary research was carried out, consisting of books and treatises related to the teaching of sword fighting, from which technical changes were made to the handling of swords and the replacement of weapons used over time. The theoretical basis for sociological analysis was based on the texts of the German sociologist Norbert Elias and the French historian Georges Vigarello. It was found that fencing was a warlike activity that in the course of the formation of the court society became, besides military exercise, a way of defending honor in personal disagreements through duels. The duels, much in vogue in the seventeenth century, received increasingly rigid restrictions mainly in the eighteenth and nineteenth centuries. With this, brutality was rejected more vehemently, and fencing was practiced in a more playful way, until finally it became a modern sport in the late nineteenth century. In these transformations of functionalities for the management of the weapons, the changes that showed the intolerance to the violence and increase of the sensitivity were visible. As an example, the guard, who was previously predominantly offensive. In turn during the nineteenth century the guard became a position both offensive and defensive, with a body in balance for movements that became more complex than those used in the sixteenth century. Swords also became lighter in the course of time, and thus enabled new techniques and ways of hitting the adversary with less brutality than the violent blow of thick and, heavy swords. Fencing, as Georges Vigarello states, is a good example of the relationship between the history of a sport and the civilizing process of customs. Key-Words: Fencing. Civilizing Process. Fencing History. Civilizing Processo of customs. Sport and Socity. Duel. Sport History.-
Formato: dc.format95 p. : il.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
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Palavras-chave: dc.subjectEsgrima-
Palavras-chave: dc.subjectEducação Física-
Título: dc.titleEntre espadas, floretes e sabres : uma história da civilização dos costumes na esgrima-
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