Influência da variabilidade meteo-oceanográfica do oceano Atlântico sudoeste sobre a pesca industrial de tainha (Mugil liza)

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Autor(es): dc.contributorNoernberg, Mauricio Almeida-
Autor(es): dc.contributorMedeiros, Rodrigo Pereira-
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Terra. Centro de Estudos do Mar. Programa de Pós-Graduação em Sistemas Costeiros e Oceânicos-
Autor(es): dc.creatorAbreu, Michelle Alves de-
Data de aceite: dc.date.accessioned2019-08-22T00:23:54Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2019-08-22T00:23:54Z-
Data de envio: dc.date.issued2018-07-19-
Data de envio: dc.date.issued2018-07-19-
Data de envio: dc.date.issued2018-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://hdl.handle.net/1884/56529-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/56529-
Descrição: dc.descriptionOrientador: Prof. Dr. Mauricio Almeida Noernberg-
Descrição: dc.descriptionCoorientador: Prof. Dr. Rodrigo Pereira Medeiros-
Descrição: dc.descriptionTese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Terra, Centro de Estudos do Mar, Programa de Pós-Graduação em Sistemas Costeiros e Oceânicos. Defesa : Curitiba, 23/03/2018-
Descrição: dc.descriptionInclui referências-
Descrição: dc.descriptionResumo: A demanda por recursos pesqueiros tem aumentado ao longo das últimas décadas levando à sobre-explotação e declínio de muitas pescarias. Esses declínios poderiam ser reduzidos ou mesmo cessados se ferramentas adequadas de manejo fossem aplicadas. Especificamente, há uma necessidade urgente de incorporar a variabilidade ambiental nas estruturas de manejo atuais para permitir medidas de controle adaptativas. O objetivo do presente trabalho é propor que medidas de monitoramento oceanográfico sejam incorporadas ao manejo da pesca de tainha, uma atividade tradicional das comunidades pesqueiras da costa sul e sudeste do Brasil. Abordamos os aspectos relacionados ao manejo da pesca a partir da perspectiva da resiliência. Através do modelo do ciclo adaptativo, verificamos que não somente o esforço de pesca influencia a fase do recrutamento da espécie, mas também fatores ambientais. Considerando principalmente a influência do evento El Niño Oscilação Sul (ENSO), propomos a análise de séries temporais de pelo menos 7 anos de dados meteo-oceanográficos e sua relação com a pesca. Destacamos três aspectos para atingir uma pesca resiliente efetiva: um sistema de alocação de peixes flexível baseada na variabilidade ecossistêmica; uma alocação que priorize segurança alimentar e alívio da pobreza e um sistema de monitoramento que considere o ecossistema, a pesca e dimensões humanas. No segundo capítulo, utilizando a análise de ondaletas, avaliamos a variabilidade ambiental do oceano Atlântico Sudoeste em séries temporais mensais de parâmetros de sensoriamento remoto: temperatura da superfície do mar, clorofila-a e ventos, além do Índice Multivariado do ENSO e as relações desses parâmetros com a razão de captura por unidade de esforço (CPUE) entre os anos de 2003 e 2012. Os resultados indicaram uma forte associação da CPUE com o vento, em ciclos periódicos de 24 e 44 meses, que correspondem à periodicidade da corrente do Brasil e do ENSO, respectivamente. Verificamos um pico no valor de CPUE em 2011 em função das condições de vento e dos efeitos de um forte evento de La Niña. No capítulo 3, utilizamos modelos aditivos generalizados para analisar a influência do vento sobre a atividade de pesca da frota de traineiras na safra de tainha nos anos de 2010 a 2012. Os resultados mostram que o vento Sul influencia significativamente esta atividade, que não há diferença temporal significativa do esforço durante a safra de tainha e indicam duas áreas principais de pesca, em frente a desembocadura da Lagoa dos Patos e na costa norte do estado de SC. Palavras-chave: gerenciamento pesqueiro, tainha, pesca industrial, sensoriamento remoto, oceanografia pesqueira, Atlântico Sudoeste.-
Descrição: dc.descriptionAbstract: The world demand for fisheries resources has been increasing over the last decades leading to overexploitation and decline in many fisheries. Such declines could be reduced or even halted if suitable management measures were enforced. Specifically, there is an urge to incorporate the environmental variability into the management framework and develop adaptive management measures. The aim of this work is to propose oceanographic monitoring measures into the management of mullet fishery, a resource traditionally exploited by fishers' communities in the South-Southeast Brazilian coast. We explored aspects related to fisheries management from the perspective of the resilience thinking. Using the adaptive cycle model, we could observe that the environmental factors also influence the species recruitment phase, in addition to the fishing effort. We proposed the analysis of time series of at least 7 years of meteorological and oceanographic data and their relation with mullet fisheries, considering the effects of the El Niño South Oscillation (ENSO) on the fishery. We highlighted three aspects to achieve effective resilient fisheries: a flexible fish allocation system based on ecosystem variability; a flexible fish allocation system that prioritize food security and poverty alleviation and a monitoring system that takes into consideration ecosystem, fisheries and human dimensions. On the second chapter, we used the wavelet analysis of monthly time series of remote sensing parameters: sea surface temperature, chlorophyll-a and sea surface winds and the Multivariate ENSO Index to assess the environmental variability of the Southwest Atlantic Ocean and their relation with the catch per unit of effort ratio (CPUE) between 2003 and 2012. The results pointed to a strong association between CPUE and the wind, in 24 and 44 months periodic cycles, which correspond to the Brazilian current and the ENSO periodicity, respectively. We found a CPUE peak in 2011, in function of the wind conditions and the effects of a strong La Niña event. On the chapter 3 we employed generalized additive models to analyze the spatial-temporal variability of mullet fishery and the influence of winds on purse seiner fleet activity during the mullet fishery season in the years of 2010-2012. Results showed that the South wind has significant influence on this activity, that there is no temporal variability on the effort during the fishing season and that fishing occurs mainly near the Patos lagoon entrance and on the SC north coast. Keywords: fishery management, mullet, industrial fishery, remote sensing, fisheries oceanography, Southwest Atlantic.-
Formato: dc.format92 p. : il. (algumas color.).-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
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Palavras-chave: dc.subjectTainha (Peixe)-
Palavras-chave: dc.subjectPesca - Oceano Atlântico-
Palavras-chave: dc.subjectSensoriamento remoto-
Palavras-chave: dc.subjectOceanografia-
Título: dc.titleInfluência da variabilidade meteo-oceanográfica do oceano Atlântico sudoeste sobre a pesca industrial de tainha (Mugil liza)-
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