O nomos dos pinheirais : o processo de colonização da Fazenda Monte Alegre pelas Indústrias Klabin do Paraná (1930-1940)

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Autor(es): dc.contributorMagalhães, Marion Brepohl de, 1956--
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em História-
Autor(es): dc.creatorTeixeira, Juliana de Oliveira-
Data de aceite: dc.date.accessioned2019-08-21T23:02:00Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2019-08-21T23:02:00Z-
Data de envio: dc.date.issued2018-10-04-
Data de envio: dc.date.issued2018-10-04-
Data de envio: dc.date.issued2018-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://hdl.handle.net/1884/56219-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/56219-
Descrição: dc.descriptionOrientadora: Profa. Dra. Marionilde Dias Brepohl de Magalhães-
Descrição: dc.descriptionTese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em História. Defesa : Curitiba, 09/05/2018-
Descrição: dc.descriptionInclui referências: p.239-245-
Descrição: dc.descriptionResumo: Em 1932, uma vasta extensão de terras do atual município de Telêmaco Borba (PR) - conhecida como Fazenda Monte Alegre - foi comprada pelo grupo industrial paulista Klabin Irmãos & Cia (KIC). Investidores do setor papeleiro, tinham um plano ambicioso para a fazenda: construir uma grande fábrica de papel e celulose. O projeto, apoiado amplamente pelo governo de Getúlio Vargas, logo tomou forma e aquelas terras, antes consideradas um sertão de pinheirais, passaram a abrigar a indústria e sua moderna company town. As mudanças rápidas e sem precedentes em Monte Alegre, orientadas por um ímpeto colonizador e burocrático de ocupação de terras, criaram cicatrizes profundas, sejam elas territoriais, ambientais, memoriais ou identitárias. O mesmo nomos que demarcou o chão, organizou - e ainda organiza - as lembranças, as histórias da região e até mesmo a narrativa de vida de seus trabalhadores. É objetivo desta tese, então, lançar um olhar retrospectivo sobre os eventos que se desenrolaram de 1932 até o limiar dos anos de 1950, quando a company town iniciou seu lento processo de abertura e declínio. Sustenta-se neste texto a análise da ocupação da fazenda por vias colonizatórias, amparadas na gestão burocrática da vida na company town, na racialização dos operários e habitantes nativos e no processo de colonialidade do ser - levado a cabo pela instauração de eixos de inclusão e exclusão na sociedade fabril. Para tanto, usa como fontes as cartas, memorandos e circulares produzidos pela própria chefia industrial durante as décadas de 1930 e 1940; entrevistas orais feitas com trabalhadores rurais, dirigentes, supervisores e operários das Indústrias Klabin; e livros publicados em diferentes épocas que versam sobre a história da região. Em linhas gerais, conclui-se que, na sucessão de acontecimentos não necessários durante a ocupação da Fazenda Monte Alegre, desenhou-se um conjunto de relações inéditas que romperam a simples instalação de uma fábrica para se entrelaçarem até hoje na cristalização da história, da memória e da identidade de Telêmaco Borba. Palavras-chave: Fazenda Monte Alegre; company town de Monte Alegre; Indústrias Klabin do Paraná; nomos dos pinheirais; colonização.-
Descrição: dc.descriptionAbstract: In 1932, a vast expanse of lands in the current city of Telêmaco Borba (PR) - known as Fazenda Monte Alegre - was bought by the industrial group from São Paulo Klabin Irmãos & Cia (KIC). These paper industry investors had an ambitious plan for the farm: to build a large paper and cellulose mill. The project, widely supported by Getúlio Vargas' government, soon took shape and those lands, formerly considered a wilderness of pine trees, began to house the industry and its modern company town. The rapid and unprecedented changes in Monte Alegre, driven by a colonizing and bureaucratic impetus of land occupation, created deep scars, be they territorial, environmental, memorial or identity. The same nomos who demarcated the ground, organized - and still organizes - the memories, the region history and even the narrative of life of its workers. It is the purpose of this thesis, then, to take a retrospective look at the events that unfolded from 1932 to the threshold of the 1950s, when the company town began its slow process of opening and decline. This text defends the analysis of the occupation of the farm through colonization acts, supported by the bureaucratic management of life in the company town, by the racialization of native workers and inhabitants, and by the process of coloniality of being - carried out by the establishment of axes of inclusion and exclusion in the industrial society. To do so, it uses as sources the letters, memorandums and circulars produced by the own industrial leaders during the decades of 1930 and 1940; oral interviews with rural workers, directors, supervisors and workers of Klabin Industries; and books published in different periods that deal with the history of the region. In general terms, this thesis concludes that, in the sequence of not necessary events during the occupation of Fazenda Monte Alegre, a set of unprecedented relations was designed, breaking the simple installation of a factory to intertwine until today in the crystallization of history, memory and identity of Telêmaco Borba. Keywords: Fazenda Monte Alegre; Monte Alegre company town; Indústrias Klabin do Paraná; nomos of the pine trees; colonization.-
Formato: dc.format245 p. : il.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Palavras-chave: dc.subjectPapel - Indústria - Paraná-
Palavras-chave: dc.subjectHistória-
Palavras-chave: dc.subjectTelemaco Borba (PR) - Indústrias-
Palavras-chave: dc.subjectTelêmaco Borba (PR) - Colonização-
Palavras-chave: dc.subjectParaná - Municipios - História-
Título: dc.titleO nomos dos pinheirais : o processo de colonização da Fazenda Monte Alegre pelas Indústrias Klabin do Paraná (1930-1940)-
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