Colônias suspeitas de vibrio parahaemolyticus em ostras cultivadas na baía de Paranaguá, Paraná.

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Autor(es): dc.contributorLima, Luciene Correa-
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Terra. Centro de Estudos do Mar. Curso de Graduação em Tecnologia em Aquicultura-
Autor(es): dc.creatorKorsanke, Marcelle Maia-
Data de aceite: dc.date.accessioned2019-08-22T00:14:28Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2019-08-22T00:14:28Z-
Data de envio: dc.date.issued2018-05-10-
Data de envio: dc.date.issued2018-05-10-
Data de envio: dc.date.issued2016-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://hdl.handle.net/1884/55494-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/55494-
Descrição: dc.descriptionOrientadora: Luciene Correa Lima-
Descrição: dc.descriptionMonografia (Graduação) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Terra, Centro de Estudos do Mar, Curso de Graduação em Tecnologia em Aquicultura.-
Descrição: dc.descriptionResumo:O consumo de moluscos bivalves marinhos vem crescendo no Brasil. No litoral paranaense, a ostreicultura vem se consolidando, inclusive como uma alternativa para a geração de renda para comunidades pesqueiras tradicionais. Ostras se alimentam por filtração e podem reter em seus tecidos diferentes micro-organismos, incluindo bactérias do gênero Vibrio, algumas das quais são particularmente prejudiciais à saúde do homem, como Vibrio cholerae e V. parahaemolyticus. Sendo assim, o monitoramento sanitário em maricultura é de importância para a sanidade aquícola e para a saúde pública. O objetivo deste trabalho foi isolar e caracterizar bactérias do gênero Vibrio quanto ao uso da sacarose, selecionando especialmente colônias suspeitas de V. parahaemolyticus, em Crassostrea spp. cultivadas na Ilha do Mel, PR. As amostras foram estudadas em junho de 2016. Ostras do lote 1 (L1) ficaram estocadas por 15 dias em refrigerador a 8 oC, antes do seu processamento, enquanto as ostras do lote 2 (L2) foram processadas logo após ser retiradas das lanternas de cultivo. De cada lote, foram abertas 5 ostras, adicionadas de 500 µl de água destilada para maceração de sua carne. Então, 100 µl deste caldo foram espalhadas com alça Drigalsky, em placas de Tiossulfato Citrato Sais de Bile (TCBS) e logo incubadas a 33 ± 1ºC, por 24 h. As colônias crescidas em TCBS, nas cinco amostras, chamadas de colônias suspeitas, foram contadas no seu total e classificadas conforme a utilização da sacarose (SAC) do meio, sendo verde SAC - ou amarela, SAC +. Na sequência, quatro suspeitas por placa (denominadas sub amostras), foram selecionadas, repicadas em novas placas de TCBS e incubadas a 33 ± 1ºC, por 24 h. Após, foram transferidas para meio soja tripticase (TSA) enriquecido com 2% de NaCl, e igualmente incubadas, para realização de testes de coloração de Gram, Oxidase, Catalase, Sulfeto, Indol, Motilidade, resistência a concentrações de cloreto de sódio, e testes de aminoácidos. Em L1, dentro do total geral de 2.625 colônias, cresceu maior quantidade de SAC+ (2.600). Já em L2, o crescimento foi semelhante entre as colônias amarelas e as verdes, ou seja, 147 SAC+ e 137 SAC- . O total geral em L2 foi de 284 colonias, onde duas amostras testaram positivo para sulfeto. No teste SIM, apenas 30% das amostras de L1 apresentaram motilidade, diferente de L2 em que 90% foram motilidade positiva. Em L2, 70% das sub amostras cresceram no TSA com 7% de concentração de sal. Tal resultado reforça a probabilidade da presença de V. parahaemolyticus dentre as colônias isoladas, já que esta espécie resiste a maiores salinidades (até 9%) em relação a outros vibriões. Considerando o total de amostras inoculadas, o crescimento de colônias suspeitas em TCBS foi de praticamente 100%. Comparando os dois lotes testados o total de colônias suspeitas crescidas em L1 foi praticamente 10 vezes maior do em L2. A despeito da identificação de falhas em relação à condução de determinados testes, foi possível identificar e selecionar colônias suspeitas de Vibrio parahaemolyticus para posterior confirmação.-
Descrição: dc.descriptionAbstract: Consumption of marine bivalve mollusks is growing in Brazil. In Paraná coast, oyster farming has become a solid activity and an alternative source of income for traditional fishing communities. Oysters feed by filtration and may retain in their tissue a variety of micro-organisms, including bacteria of the genus Vibrio, some of which are particularly harmful to human health, such as Vibrio cholerae and V. parahaemolyticus. Thus, a sanitary monitoring in mariculture is relevant to both aquaculture and public health. The objective of this study was to isolate and characterize bacteria Vibrio on their use of sucrose and to select colonies suggestive of V. parahaemolyticus in Crassostrea spp. grown at Ilha do Mel, PR. The samples were studied in June 2016. The batch of oysters in Lot 1 (L1) was stored for 15 days under 8 ° C before processing, while the oysters from Lot 2 (L2) were processed immediately after being removed from the lanterns. From each lot 5 oysters were opened and individually added 500 µL of distilled water to allow maceration of their flesht. Then, a 100 µL of this broth were spread with Drigalski handle on thiosulfate citrate bile salts (TCBS) plates and then incubated at 33 ± 1 ° C for 24 h. The total colonies grown in the 5 TCBS plates, named "suspect", were counted and classified according their use of sucrose (SAC) of the medium, being green SAC- or yellow SAC+. Then, 4 colonies from each plate, named "sub samples" were selected, streaking in new TCBS plates and incubated at 33 ± 1 ° C for 24 h. These colonies were then transferred to trypticase soy medium (TSA) supplemented with 2% NaCl for performing complementary tests such as Gram staining, Oxidase, Catalase, sulfide, indole, motility, resistance to sodium chloride concentrations, and aminoacids tests. In L1, within the overall total of 2,625 colonies, there was a larger amount of SAC + (2,600). In L2 growth between the green and yellow colonies was similar 147 SAC +and 137 SAC-, respectively. The grand total in L2 was 284 colonies two of those tested positive for sulfide. In the SIM test, only 30% of the samples of L1 were motile. In contrast, 90% of the subsamples in L2 had motility. In L2, 70% of the subsamples grew in 7% of NaCL, which increases the likelihood of being V. parahaemolyticus, as this pathogen resists higher salinities (9%) in comparison with other species from this same genus. Overall, while the growth of colonies in TCBS was almost 100%, the suspects in L2 were almost 10 times greater than L2. Despite few failures in performing additional tests, it was possible to identify and select colonies of Vibrio parahaemolyticus for further confirmation.-
Formato: dc.format31f. : grafs., tabs.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
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Palavras-chave: dc.subjectOstreicultura-
Palavras-chave: dc.subjectVibriose-
Palavras-chave: dc.subjectSanidade aquícola-
Título: dc.titleColônias suspeitas de vibrio parahaemolyticus em ostras cultivadas na baía de Paranaguá, Paraná.-
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