Sensibilidade ao iprodiona, resistência múltipla aos fungicidas IDM's, MBC's e IQE's e adaptabilidade de diferentes fenótipos de Monilinia fructicola

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Autor(es): dc.contributorMay de Mio, Louise Larissa, 1967--
Autor(es): dc.contributorNesi, Cristiano Nunes-
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Agronomia-
Autor(es): dc.creatorDutra, Pamela Suellen Salvador-
Data de aceite: dc.date.accessioned2019-08-22T00:37:49Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2019-08-22T00:37:49Z-
Data de envio: dc.date.issued2018-08-31-
Data de envio: dc.date.issued2018-08-31-
Data de envio: dc.date.issued2018-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://hdl.handle.net/1884/55186-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/55186-
Descrição: dc.descriptionOrientadora : Profª Dra. Louise Larissa May De Mio-
Descrição: dc.descriptionCo-orientador : Profº Dr. Cristiano Nunes Nesi-
Descrição: dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Agronomia. Defesa : Curitiba, 29/01/2018-
Descrição: dc.descriptionInclui referências-
Descrição: dc.descriptionÁrea de concentração : Produção vegetal-
Descrição: dc.descriptionResumo: O controle de Monilinia fructicola, agente causal da podridão-parda do pessegueiro, é realizado principalmente com fungicidas dos grupos Metil Benzimidazóis Carbamatos (MBC), Dicarboximidas (DC), Inibidores da Quinona Externa (IQe) e Inibidores da Desmetilação C14 (IDM). A dificuldade do manejo da doença está relacionada à seleção de isolados de M. fructicola resistentes a esses grupos e isso já tem sido demonstrado a partir de estudos em diversos países. No Brasil, não há estudos sobre a sensibilidade de M. fructicola ao fungicida iprodiona (DC's) e pouco se sabe sobre fenótipos com sensibilidade reduzida a um ou mais produtos. Isso atesta a necessidade da avaliação de resistência múltipla entre grupos, além de uma melhor compreensão da adaptabilidade desses fenótipos resistentes. Dessa maneira, os objetivos desse trabalho foram: (a) investigar a sensibilidade dos isolados de M. fructicola ao iprodiona, (b) verificar a ocorrência da resistência múltipla de M. fructicola aos fungicidas IDM's, MBC's e IQe's, avaliando-se os fenótipos encontrados quanto à sua adaptabilidade e (c) avaliar a ocorrência da resistência prática em frutos tratados com os fungicidas. A sensibilidade aos fungicidas foi estudada a partir de testes in vitro (doses discriminatórias e EC50) avaliando-se isolados de M. fructicola coletados nos estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul, entre os anos de 2003 a 2017. Os fenótipos foram elaborados a partir da combinação do padrão de resistência (S- sensível ou R- resistente) entre os fungicidas tiofanato-metílico (TF), tebuconazol (TEB) e azoxistrobina(AZO). Os componentes de adaptabilidade in vitro (crescimento micelial, sensibilidade osmótica, germinação de conídios e esporulação) e ex vivo (agressividade em pétalas e frutos) foram determinados e comparados entre os fenótipos encontrados. Todos os isolados de M. fructicola apresentaram alta sensibilidade ao iprodiona e a EC50 dos isolados variou entre 0,11 a 1,05 ?g/mL. Foi encontrada eficiência de controle maior que 85% nos frutos inoculados com isolados de M. fructicola e tratados com iprodiona. A frequência de ocorrência de isolados resistentes ao TF, TEB e AZO foi de 43%, 33% e 26%, respectivamente. Foram identificados oito diferentes fenótipos na população, sendo os três mais recorrentes TFS TEBS AZOS (33,3%), TFS TEBR AZOR (21,6%) e TFR TEBS AZOS (19,6%). Além disso, a maioria dos fenótipos resistentes não sofrem custos adaptativos e exibem crescimento micelial, produção de conídios, germinação in vitro e agressividade ex vivo superiores ou iguais ao fenótipo sensível (TFS TEBS AZOS). Teste com inoculação em frutos tratados com diferentes fungicidas confirmaram cinco fenótipos classificados in vitro pelas doses discriminatórias. Palavras-chave: Pessegueiro; Podridão-parda; Controle Químico; Manejo de Resistência-
Descrição: dc.descriptionAbstract: Control of Monilinia fructicola, the causal agent of brown rot in peaches, is mainly performed with fungicides from the group of Methyl Benzimidazole Carbamates (MBC), Dicarboximides (DC), Quinone Outside Inhibitors (QoI) and Demethylation C14 Inhibitors (DMI). The difficulty on the management of the disease is related to the emergence of M. fructicola resistant isolates to these fungicides, which has already been demonstrated from scientific studies in several countries. In Brazil, there are no studies on the sensitivity of M. fructicola to the fungicide iprodione (DC) and little is known about phenotypes with reduced sensitivity to one or more products. This testifies to the need for multiple resistance assessment among groups, in addition to a better understanding of the adaptability of these resistant phenotypes. Thus, the objectives of this study were: (a) to investigate the sensitivity of M. fructicola isolates to iprodione, (b) to verify the occurrence of multiple resistance of M. fructicola to DMI's, MBC's and QoI's; evaluating the phenotypes fitness components and (c) testify the occurrence of practical resistance in fruits treated with fungicides. The sensitivity to fungicides was studied from in vitro tests (discriminatory doses and EC50) evaluating isolates of M. fructicola collected in the states of São Paulo, Paraná and Rio Grande do Sul, from 2003 to 2017. The fitness components in vitro (mycelial growth, osmotic sensitivity, conidia germination and sporulation) and ex vivo (aggressiveness in petals and fruits) were determined and compared among the phenotypes. No isolate resistant to iprodione was found in the historical population of M. fructicola and the EC50 of the isolates ranged from 0.11 to 1.05 ?g/mL. The results showed a frequency of isolates resistant to thiophanate-methyl (TM), tebuconazole (TEB) and azoxystrobin (AZO) of 43%, 33% and 26%, respectively. Eight different phenotypes were identified in the population, with the most frequent being TFS TEBS AZOS (33, 3%), TFS TEBR AZOR (21, 6%) and TFR TEBS AZOS (19, 61%). In addition, most of the resistant phenotypes exhibited mycelial growth, conidial production, in vitro germination and ex vivo aggressiveness greater than or equal to the sensitive phenotype (TFS TEBS AZOS), except for the phenotype with triple resistance (TFR TEBR AZOR), which presented all in vitro components lower than other phenotypes. Inoculation essays on fruits treated with different fungicides confirmed five phenotypes classified in vitro by discriminatory doses. Keywords: Peach; Brown Rot; Chemical Control; Resistance Management-
Formato: dc.format119 p. : il. (algumas color.), tabs.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Palavras-chave: dc.subjectPessego - Doenças e pragas-
Palavras-chave: dc.subjectAgronomia-
Palavras-chave: dc.subjectFungicidas-
Palavras-chave: dc.subjectProdutos quimicos agricolas-
Título: dc.titleSensibilidade ao iprodiona, resistência múltipla aos fungicidas IDM's, MBC's e IQE's e adaptabilidade de diferentes fenótipos de Monilinia fructicola-
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