Alfredo Gangotena, poeta em trânsito

Registro completo de metadados
MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorJasinski, Isabel Cristina-
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Letras-
Autor(es): dc.creatorCarvajal Aldaz, Marco Vinicio-
Data de aceite: dc.date.accessioned2019-08-21T23:53:03Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2019-08-21T23:53:03Z-
Data de envio: dc.date.issued2019-05-28-
Data de envio: dc.date.issued2019-05-28-
Data de envio: dc.date.issued2017-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://hdl.handle.net/1884/55180-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/55180-
Descrição: dc.descriptionOrientadora : Profa. Dra. Isabel Jasinski-
Descrição: dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Letras. Defesa : Curitiba, 24/04/2017-
Descrição: dc.descriptionInclui referências-
Descrição: dc.descriptionÁrea de concentração : Estudos Literários-
Descrição: dc.descriptionResumo: Alfredo Gangotena (1904-1944), poeta equatoriano da tradição hispano-americana e francesa, escreveu em francês e espanhol devido ao deslocamento. A estadia em Paris (1921-1928), iniciada com o propósito de realizar seus estudos, marcou o bilinguismo e o uso do francês como língua de empréstimo para a expressão lírica. No começo do século XX, a literatura global era dominada pela francofilia universal. Escritores e poetas de vários lugares se congregavam em Paris, a capital mundial das letras, com o desejo de se consagrarem no sistema literário central. Gangotena ganhou um espaço dentro dele, graças ao caráter transnacional de Paris, que acolhia os estrangeiros. No entanto, no Equador, sua figura tomou a conotação de "afrancesada", devido ao discurso da América Hispânica, que formulava uma identidade literária, questionando a francofilia universal. Esta interpretação dominou longamente sobre a crítica de sua obra, desmerecendo a qualidade de seus versos e esvanecendo a influência da literatura francesa sobre seus contemporâneos equatorianos. Este trabalho tem como propósito uma contextualização dos mecanismos de operação e de assimilação da França dentro dos circuitos literários equatorianos. A escrita em francês sentenciou a obra de Gangotena como a máxima expressão de evasão da literatura nacional. Porém, o "deseo de mundo" ? a ambição por manter uma contemporaneidade estética com a Europa, sobretudo a França ? dominava a produção de vários poetas e escritores, fazendo com que possuíssem "articulações de francesismo" ? fixações sobre a língua, cultura e literatura francesas. Os capítulos deste trabalho abordam diversos aspectos, como o questionamento do uso da língua francesa como único parâmetro de francesismo; uma nova interpretação do surgimento do antifrancesismo que se executava para receber Gangotena no seu retorno; e a comparação com seu amigo poeta Jules Supervielle (1884-1960), no contexto uruguaio. A finalidade é resgatar a obra gangoteneana da estranheza, propondo novas interpretações. Seus versos não pertenceram contundentemente às estéticas da vanguarda da França, nem ao compromisso com a localidade da América Hispânica. Frente ao deslocamento, os poetas e escritores têm uma multiplicidade de opções e decisões frente aos discursos da literatura global. A não aderência faz parte de uma dessas possibilidades, deixando o trânsito como ponto de partida para qualquer valorização de Gangotena, habitando o cosmopolitismo parisiense e a marginalidade provincial de Quito, mas sem construir um lar literário. Palavras-chave: Alfredo Gangotena, francesismo, cosmopolitismo, bilinguismo, trânsito, literatura equatoriana, literatura francesa, poesia hispano-americana.-
Descrição: dc.descriptionAbstract: Alfredo Gangotena (1904-1944), Ecuadorian poet of the Spanish American and French traditions, wrote in French and Spanish due to the displacement. The prolonged stay in Paris (1921-1928), which began with the purpose to initiate his studies, marked the bilingualism and the use of French as a borrowing language for lyrical expression. At the beginning of the twentieth century, global literature was dominated by universal Francophilia. Writers and poets from various places gathered in Paris, the literary world capital, with the desire to be enshrined in the central literary system. Gangotena gained space within it, thanks to the transnational character of Paris, which welcomed foreigners. However, in Ecuador, his figure took the connotation of "afrancesado", due to the speech of Hispanic America, which formulated a local literary identity, questioning the universal Francophilia. This interpretation loomed large over the criticism about his work, detracting the quality of his verses, and vanishing the influence of French literature on his Ecuadorian contemporaries. This work seeks to contextualize Gangotena with the French mechanisms of operation and assimilation within Ecuadorian literary circuits. Writing in French sentenced Gangotena's work as the maximum expression of evasion from national literature. However, the "deseo de mundo" ?the ambition to maintain an aesthetic contemporaneity with Europe? dominated the production of several poets and writers, causing them to possess "articulations of francophilia" ?fixations on French language, culture and literature. The chapters in this work address several aspects such as the questioning of the use of the French language as the only parameter of francophilia; a new interpretation of the appearance of the anti-francophilia that was executed to receive Gangotena in his return; and the comparison with his friend poet Jules Supervielle (1884-1960), in the Uruguayan context. This work pretends to rescue his work from strangeness, proposing new interpretations. His verses did not adhere strongly to the aesthetics of the French avant-garde, nor to the commitment to locality of Hispanic America. Regarding displacement, poets and writers have a multiplicity of choices and decisions to face the discourses of global literature. Non-adherence is part of one of these possibilities, leaving the transit as the starting point for any appreciation of Gangotena, inhabiting Parisian cosmopolitanism and the provincial marginality of Quito, but without building a literary home. Keywords: Alfredo Gangotena, francophilia, cosmopolitanism, bilingualism, transit, Ecuadorian literature, French literature, Hispanic poetry.-
Formato: dc.format121 p.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Palavras-chave: dc.subjectGangotena, Alfredo, 1904-1944 - Critica e interpretação-
Palavras-chave: dc.subjectLiteratura equatoriana - Influência francesa-
Palavras-chave: dc.subjectLiteratura equatoriana - Bilinguismo-
Título: dc.titleAlfredo Gangotena, poeta em trânsito-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional - Rede Paraná Acervo

Não existem arquivos associados a este item.