Uma reflexão sobre a história recente da escola austríaca : o debate sobre a desomogeneização entre Mises e Hayek

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Autor(es): dc.contributorAngeli, Eduardo, 1981--
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Sociais Aplicadas. Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Econômico-
Autor(es): dc.creatorAndrade III, Paulo Hora de-
Data de aceite: dc.date.accessioned2019-08-21T23:28:01Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2019-08-21T23:28:01Z-
Data de envio: dc.date.issued2018-05-09-
Data de envio: dc.date.issued2018-05-09-
Data de envio: dc.date.issued2018-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://hdl.handle.net/1884/54879-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/54879-
Descrição: dc.descriptionOrientador : Prof. Dr. Eduardo Angeli-
Descrição: dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Econômico. Defesa : Curitiba, 26/02/2018-
Descrição: dc.descriptionInclui referências-
Descrição: dc.descriptionResumo : O debate sobre a desomogeneização intelectual entre Mises e Hayek, ocorrido na década de 1990, terminou por cansaço e sem um grupo vencedor. A partir da leitura dos principais trabalhos dos dois autores, bem como de outras publicações que discutem os aspectos mais relevantes da Escola Austríaca, verifica-se que a busca por identidade própria dessa corrente de pensamento econômico, de forma a se distinguir da abordagem Neoclássica ou a complementá-la, gerou constantes debates internos sobre metodologia. Particularmente, este trabalho trata do debate que se refere à suficiência da praxeologia Misesiana para a elucidação dos fenômenos econômicos e de sua compatibilidade com a teoria Hayekiana sobre a comunicação e a aquisição do conhecimento em contextos institucionais específicos, conforme ambas foram desenvolvidas a partir do debate do cálculo econômico, ocorrido nas décadas de 1920 e 1930. Nesse sentido, os dois grupos que protagonizaram o debate foram formados, de um lado, pelos que defendem que a Escola Austríaca se dividiu entre os paradigmas Misesiano e Hayekiano e, de outro, os que defendem que o núcleo da abordagem distintiva Austríaca se baseia tanto em Mises quanto em Hayek. Notadamente, o primeiro grupo optou por uma linha de argumentação com caráter político-ideológico, baseada nas ideias que Rothbard desenvolvera no contexto do reavivamento da Escola Austríaca, na década de 1970, com uma interpretação particular sobre Mises e rejeição a Hayek, e acabou mais isolado do diálogo com outras vertentes do pensamento econômico. Em contraste, o segundo grupo, baseado principalmente nos trabalhos de Kirzner, no mesmo contexto de reavivamento da Escola Austríaca na década de 1970, se mostrou academicamente mais impactante e disposto a agregar as diferentes abordagens Austríacas desde os trabalhos de Menger, isto é, reconhecendo as diferenças contextuais entre os escritos de Mises e Hayek como elementos complementares úteis para a abordagem subjetivista dos fenômenos econômicos, característica principal da Escola Austríaca.-
Descrição: dc.descriptionAbstract : The debate about a de-homogenization of Mises and Hayek, which was observed in the 1990s, ended with exhaustion and without a winning group. From the reading of the main works of the two authors, as well as other publications that discuss the most relevant aspects of the Austrian School, one can see that, in order to distinguish itself from the Neoclassical approach or to complement it, the search for the identity of this trend of economic thought generated constant debates about methodology. In particular, this paper deals with the debate regarding the sufficiency of Misesian praxeology for the elucidation of economic phenomena and their compatibility with the Hayekian theory of communication and the acquisition of knowledge in specific institutional contexts, as both were developed from the debate of the economic calculation, occurred in the decades of 1920 and 1930. In this sense, the two groups that led the debate were formed, on the one hand, by those who argue that the Austrian School was divided between the Misesian and Hayekian paradigms and, on the other, those who argue that the core of the Austrian distinctive approach is based on both Mises and Hayek. The first group opted for a political-ideological line of argument, which was based on the ideas that Rothbard developed in the context of the revival of the Austrian School in the 1970s, with a particular interpretation of Mises and rejection of Hayek, and turned out to be more isolated from the dialogue with other aspects of economic thought. In contrast, the second group, which was mainly based on Kirzner's works in the same context of the revival of the Austrian School in the 1970s, shows to be more academic and relevant because it was willing to consider the various Austrian approaches and recognize the writings of Mises and Hayek as complementary elements for a subjective approach of the economic phenomena, which is the main principle of the Austrian School.-
Formato: dc.format131 p. : il.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
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Palavras-chave: dc.subjectEscola austriaca de economistas-
Palavras-chave: dc.subjectDesenvolviemnto econômico-
Palavras-chave: dc.subjectVon Mises, Ludwig, 1881-1973-
Palavras-chave: dc.subjectHayek, Friedrich A. von (Friedrich August), 1899-1992-
Título: dc.titleUma reflexão sobre a história recente da escola austríaca : o debate sobre a desomogeneização entre Mises e Hayek-
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