Considerações sobre a pobreza pelas vozes das crianças da escola pública

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Autor(es): dc.contributorFalavinha, Karina, 1975--
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Setor de Educação. Curso de Especialização em Educação, Pobreza e Desigualdade Social-
Autor(es): dc.creatorTeixeira, Andressa Machado-
Data de aceite: dc.date.accessioned2025-09-01T12:47:12Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2025-09-01T12:47:12Z-
Data de envio: dc.date.issued2021-08-09-
Data de envio: dc.date.issued2021-08-09-
Data de envio: dc.date.issued2016-
Fonte completa do material: dc.identifierhttps://hdl.handle.net/1884/53638-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/53638-
Descrição: dc.descriptionOrientadora : Prof. Ms. Karina Falavinha-
Descrição: dc.descriptionMonografia (especialização) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Educação, Curso de Especialização em Educação, Pobreza e Desigualdade Social-
Descrição: dc.descriptionInclui referências-
Descrição: dc.descriptionResumo : O presente trabalho analisa as considerações produzidas sobre a pobreza pelas crianças do 4º ano do Ensino Fundamental de uma escola pública de Curitiba por meio de proposta de observação participante e interação com um grupo de seis crianças. Essa interação se deu pelo uso da música de Noel Rosa, "O orvalho vem caindo", como ferramenta pedagógica, por roda de conversa e atividade de interpretação com 10 questões elaboradas para apreender as considerações das crianças sobre as condições de vida do personagem incitado pela música, o andarilho. Para a análise teórica, o apoio se deu pelas contribuições da sociologia da infância com Sarmento e Pinto (1997), Sarmento (2002) e nas questões de pobreza com Estenssoro (2003) e Arroyo (2004); e para as definições da experiência com Larrosa (2002). Exploramos a questão da pobreza como experiência e o paradoxo atual dos direitos humanos, que nega às pessoas o acesso aos direitos humanos universais e também o direito a vender sua força de trabalho, fazendo com que permaneçam excluídas do mundo do trabalho, perpetuando o ciclo de produção da pobreza. O caráter multidimensional da pobreza engloba este paradoxo e também a gama de estereótipos que acompanham sujeitos pobres pela maneira como é visto e tratado pela sociedade. As considerações das crianças revelam a sua percepção dos estereótipos da pobreza, atribuindo à figura de um andarilho qualidades como "feiura", "chatice", "alcoolista", "ser passado para trás", "ter sido expulso de casa". As crianças consideram que tanto a morte tanto quanto tomar o lugar do opressor pode ser um alívio para os pobres. Muita sorte seria para o mendigo tornar-se policial ou morrer, por exemplo. O andarilho é visto por elas como alguém que não frequentou a escola porque é pobre e não tinha dinheiro, trazendo à tona a relação entre pobreza e exclusão social diretamente ligadas ao direito à educação não exercido.-
Formato: dc.format1 aquivo (25 p.).-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
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Palavras-chave: dc.subjectPobreza-
Palavras-chave: dc.subjectDireitos humanos-
Palavras-chave: dc.subjectEnsino fundamental-
Título: dc.titleConsiderações sobre a pobreza pelas vozes das crianças da escola pública-
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