Estudo do polimorfismo genético de C2, C3, BF, C4A e C4B do sistema complemento na doença de Chagas

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Autor(es): dc.contributorMessias, Iara Jose Taborda de, 1958--
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Cardiologia-
Autor(es): dc.creatorUrbanetz, Lorena A.G. Lara T-
Data de aceite: dc.date.accessioned2019-08-22T00:39:03Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2019-08-22T00:39:03Z-
Data de envio: dc.date.issued2017-10-10-
Data de envio: dc.date.issued2017-10-10-
Data de envio: dc.date.issued1993-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://hdl.handle.net/1884/48660-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/48660-
Descrição: dc.descriptionOrientador: Iara Jose Taborda de Messias-
Descrição: dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Cardiologia-
Descrição: dc.descriptionResumo: A participação do Sistema Complemento na imunopatologia da Doença de Chagas é algo já definido. Considerando-se que a Doença de Chagas pode apresentar-se de forma bastante polimórfica, o presente trabalho teve como objetivo estudar a susceptibilidade ou resistência genética conferida pelo complemento em pacientes chagásicos. Para tanto, determinamos o polimorfismo genético de C2, C3, BF, C4A e C4B numa população de 100 pacientes chagásicos, sendo 577. da "forma cardíaca" e 43"/. da "forma indeterminada". Como controles foram estudados indivíduos adultos normais, pareados com a máxima proximidade possível com a amostra dos pacientes, segundo o grupo étnico, sexo, idade e origem geográfica. A idade média dos pacientes chagásicos como um todo foi de 41 anos, sendo que os chagásicos considerados como "forma indeterminada" apresentaram uma idade média de 38 anos e os de "forma cardíaca" de 44 anos. A idade média dos pacientes que foram a óbito durante a realização do estudo (47.) foi de 38 anos. 657. dos pacientes chagásicos eram do sexo masculino, sendo que entre eles 36 (55,387.) tinham forma cardíaca e 29 (44,627.) forma indeterminada. Os pacientes restantes (357.) eram do sexo feminino e entre eles 21 (607.) tinham forma cardíaca e 14 (407.) forma indeterminada. Considerando o grupo étnico, 57. dos pacientes chagásicos eram brancos europeus, 497. brancos brasileiros, 447. mulatos e 27. negros. Dos pacientes com forma cardíaca 48 (83,227.) eram do Norte do Paraná e 34 (79,06%) com forma indeterminada tinham a mesma procedência. 0 tempo médio entre a possível época de infecção com o T.cruzi e a realização do estudo foi de 36 anos nos chagásicos forma cardíaca e de 30 anos nos chagásicos forma indeterminada. A idade média dos controles foi de 34 anos, sendo 687. do sexo masculino e 327. do sexo feminino, rnnc í ricratiiin r" grMpn itni rn, ripe rnntrnlaq prgm branco"* europeus, 497. brancos brasileiros, 447. mulatos e 27. negros. Todos os controles eram do Paraná. As variantes polimórficas de BF, C3 e C4 foram detectadas através de eletroforese em gel de agarose, sob alta voltagem e refrigeração contínua. BF e C4 foram visualizados após imunofixação. Na determinação das variantes de C2 foi empregado o método de focalização isoelétrica em gel de po1iacri1amida, seguida de teste hemolítico. Os resultados demonstraram uma associação positiva do alótipo C3 F nos pacientes chagásicos com forma cardíaca quando comparados com os controles (p = 0,0494) e pacientes com forma indeterminada (p = 0,008). Após correção para o número de alelos testados a associação positiva de C3 F persiste apenas quando os pacientes chagásicos forma cardíaca foram comparados com os de forma indeterminada (pc = 0,016), o que sugere este alelo como marcador de susceptibilidade para a evolução de forma cardíaca da Doença de Chagas. O alótipo BF S apresentou uma associação negativa com os pacientes chagásicos de forma cardíaca (p = 0,0143) e com o grupo de Chagas total (p = 0,0233), quando comparados com os controles. Considerando a correção para o número de alelos testados a associação negativa de BF S persiste apenas quando os pacientes chagásicos forma cardíaca eram comparados com os controles (pc = 0,0429), o que sugere que indivíduos portadores deste alótipo apresentam uma maior resistência contra o desenvolvimento da Doença de Chagas na sua forma cardíaca de evolução. A análise da distribuição dos alelos de C2, C4A e C4B não apresentou nenhuma diferença estatisticamente significante entre os diferentes grupos estudados o que corrobora a importância da via alternativa do complemento nos mecanismos de defesa contra o T.cruzi. üs resultados obtidos sugerem um papel imunogenético da via alternativa do complemento na Doença de Chagas, influenciando a forma clínica de evolução dos pacientes chagásicos.-
Descrição: dc.descriptionSem abstract-
Formato: dc.format91f. : il., grafs. ; 29cm.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
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Relação: dc.relationDisponível em formato digital-
Palavras-chave: dc.subjectChagas, Doença de-
Título: dc.titleEstudo do polimorfismo genético de C2, C3, BF, C4A e C4B do sistema complemento na doença de Chagas-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
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