Diagnóstico de esofagite de refluxo em lactentes : a história do esôfago distal complementa a endoscopia digestiva alta

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Autor(es): dc.contributorMulinari, Rogerio Andrade, 1955--
Autor(es): dc.contributorPisani, Julio Cesar-
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Medicina Interna-
Autor(es): dc.creatorVieira, Mário César-
Data de aceite: dc.date.accessioned2019-08-21T23:44:29Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2019-08-21T23:44:29Z-
Data de envio: dc.date.issued2017-10-10-
Data de envio: dc.date.issued2017-10-10-
Data de envio: dc.date.issued2002-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://hdl.handle.net/1884/48655-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/48655-
Descrição: dc.descriptionOrientador : Rogerio Andrade Mulinari-
Descrição: dc.descriptionCo-orientador : Julio César Pisani-
Descrição: dc.descriptionDissertaçao (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Medicina Interna-
Descrição: dc.descriptionResumo: O objetivo deste estudo foi o de validar os achados no exame de endoscopia digestiva alta (EDA) contra a histologia do esôfago distai para o diagnóstico da esofagite de refluxo (ER) em lactentes. Analisaram-se os prontuários de 684 pacientes encaminhados para exame de endoscopia digestiva alta e investigação de ER no período de janeiro de 1995 a dezembro de 2000. Foram incluídos os pacientes com idade inferior a 12 meses e suspeita de esofagite de refluxo, submetidos a EDA e biopsia de esôfago que não utilizaram medicamentos inibidores ou neutralizadores de secreção ácido-péptica. Foram excluídos aqueles com doenças neuromusculares levando a atraso psicomotor; portadores de anormalidades anatômicas congênitas, lesões cáusticas ou cirurgia prévia no esôfago e que não preencheram os critérios de inclusão. Foram selecionados 167 pacientes (88 do sexo masculino e 79 do sexo feminino) para o estudo. A idade variou de 38 a 364 dias com média de 190 (+ 91,9) dias, e mediana de 169 dias. Houve apenas um observador para cada método diagnóstico utilizado. A associação entre as variáveis nominais (presença ou ausência de esofagite) e ordinais (graus de esofagite) foi analisada através da correlação entre os resultados da EDA e histologia. A comparação dos resultados foi elaborada por meio dos cálculos do testes qui quadrado e exato de Fisher, da sensibilidade, especificidade, acurácia, valores preditivos positivo e negativo e da razão de verossimilhança para testes positivo e negativo (RVTP e RVTN). Adicionalmente, foram realizados testes de independência entre os diferentes graus de esofagite determinados pela endoscopia e histologia. Os resultados demonstraram que o exame endoscópico, quando comparado com a análise histológica apresentou sensibilidade de 45%, especificidade de 71%, valores preditivos positivo de 89% e negativo de 21%, acurácia de 50% e razão de verossimilhança para teste positivo e negativo de 1,59 e 0,77 respectivamente. Também foi verificado que houve baixa correlação entre os achados endoscópicos e histológicos de esofagite quando a EDA foi normal e na esofagite grau I (p = 0,10). A aparência endoscópica normal do esôfago falhou em identificar 76 (79,2%) dos 96 pacientes com esofagite histológica. Por outro lado, entre os 66 pacientes com esofagite grau I na EDA, 8 (12,1%) não apresentaram alterações histológicas. Concluiu-se que a EDA não se correlacionou com a histologia, em especial quando o exame é normal ou na esofagite grau I, e que não se justifica sua realização sem biopsia em lactentes.-
Descrição: dc.descriptionAbstract: The aim of this study was to validate the endoscopic findings with the histologic features of the distal esophageal mucosa for the diagnosis of reflux esophagitis in infants. The data records of 684 children suspected of having reflux esophagitis referred for upper gastrointestinal endoscopy, between January 1995 and December 2000 were retrospectively reviewed. Patients aged 12 months or less, who underwent upper gastrointestinal endoscopy with esophageal biopsy, and who were not using antacids or acid suppressant drugs were included. Patients were excluded of the study if they had neuromuscular disorders, congenital disorders of the esophagus, caustic lesions or previous esophageal surgery. One hundred and sixty seven infants were selected for the study. There were 88 (52.69%) boys and 79 (47.3%) girls. The mean age at the time of endoscopy was 190.1 days and the median age was 169 days, with a range from 38 to 364 days (SD 91.99 days). There was a single examiner for each diagnostic method. The association between nominal (presence or absence of esophagitis) and ordinal (grades of esophagitis) variables was analyzed through a correlation between the results of endoscopic findings and histology. The comparison of results was elaborated using the standard Chi-square test; Fisher's exact test; test for sensitivity, specificity and accuracy; positive and negative predictive values and; likelihood ratio for positive and negative test. Independent comparisons between different endoscopic and histologic findings were performed. Results showed that endoscopy when compared with histologic analysis had: a sensitivity of 45%, specificity of 71%, positive and negative predictive value of 89% and 21% respectively, accuracy of 50% and likelihood ratio for a positive and negative test of 1.59 and 0.77 respectively. Additionally, this study demonstrated that there was a poc>r correlation between endoscopic and histologic findings when endoscopy was normal or when endoscopic grade I esophagitis was observed (p = 0.10). A normal appearance of the esophagus failed in identifying 76 (79.2%) of 96 patients with histologic esophagitis. Conversely, amongst 66 patients with endoscopic grade I esophagitis, 8 (12.1%) had a normal histology. We concluded that there was a poor correlation between endoscopy and histology, particularly when the exam is normal and in grade I esophagitis, and that it is not justified to perform an endoscopy without biopsy in infants.-
Formato: dc.format59f. : il. color.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
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Relação: dc.relationDisponível em formato digital-
Título: dc.titleDiagnóstico de esofagite de refluxo em lactentes : a história do esôfago distal complementa a endoscopia digestiva alta-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
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