Formas de alumínio em solos cultivados com Pinus taeda L. nos Estados do Paraná e Santa Catarina

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Autor(es): dc.contributorMotta, Antonio Carlos Vargas, 1963--
Autor(es): dc.contributorMelo, Vander de Freitas, 1966--
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo-
Autor(es): dc.creatorRodrigues, Antonio Neri Azevedo-
Data de aceite: dc.date.accessioned2019-08-22T00:24:15Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2019-08-22T00:24:15Z-
Data de envio: dc.date.issued2017-11-13-
Data de envio: dc.date.issued2017-11-13-
Data de envio: dc.date.issued2016-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://hdl.handle.net/1884/46166-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/46166-
Descrição: dc.descriptionOrientador: Prof. Dr. Antônio Carlos Vargas Motta-
Descrição: dc.descriptionCo-orientador: Prof. Dr. Vander de Freitas Melo-
Descrição: dc.descriptionTese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo. Defesa: Curitiba, 18/01/2011-
Descrição: dc.descriptionInclui referências: f. 48-61-
Descrição: dc.descriptionArea de concentração : Pedologia e Manejo do Solo-
Descrição: dc.descriptionResumo: O cultivo de Pinus taeda L. nos estados do Paraná e Santa Catarina é muito expressivo ocupando o primeiro e segundo lugar na produção desta espécie, respectivamente. Os solos implantados com esta cultura são ácidos com pH abaixo de 4,3, com baixa fertilidade natural apresentando saturação de bases < 50% e diferem entre si em termos de mineralogia. A elevada acidez e abundância de Al tóxico desses solos se relaciona com as altas precipitações pluviométricas e grau de intemperismo. O alumínio ocorre em diferentes formas no solo estando majoritariamente como minerais secundários de aluminossilicatos cristalinos (filossilicatos) e amorfos (alofana e imogolita), óxidos cristalinos (gibbsita) e amorfos. Em menor proporção como precipitado de Al hidróxidos (revestimentos de superfície ou Al entre camada dos filossilicatos), fosfatos de Al (variscita), sulfatos (basalalunita, jurbanita e alunita,) além de complexos organometálicos. Esta complexidade mineralógica, contribuí para estudos com outros métodos de extração além do método tradicional de extração do Al pelo KCl 1,0 mol L-1, principalmente quando os solos possuem um elevado aporte de matéria orgânica, como nos cultivos florestais de Pinus. Em função desta dinâmica do Al no solo, este trabalho teve como objetivo avaliar as formas deste elemento pelos vários métodos de extração nos horizontes de dez tipos diferentes de solos quanto ao grau de intemperismo e nos horizontes do litter em cultivos de Pinus taeda L. nos Estados do Paraná e Santa Catarina. Desenvolveu-se uma pesquisa, classificando os solos em campo e extraindo o Al por cinco métodos: CuCl2 0,5 mol L-1, KCl 1,0 mol L-1 titulado com NaOH 0,025 mol L-1, KCl 1,0 mol L-1, Al total (HF+ HNO3 + H2O2), Al solúvel (Al-H2O). Além destes métodos, realizou-se análises sequenciais com o pirofosfato de sódio (Na4P2O7) 0,05 e 0,1 mol L-1, oxalato de amônio (C2H8N2O4) 0,1 e 0,2 mol L-1 e hidróxido de sódio (NaOH) 0,25 e 0,5 mol L-1, para determinação do Al amorfo. Também, determinou-se a mineralogia qualitativa por meio da difração de Raios-X em lâminas de argila natural após a queima da matéria orgânica e de lâminas de argilas desferrificadas e tratadas com K e etileno glicol. Com exceção do KCl titulado em todos os outros métodos, o Al foi determinado por absorção atômica. Os solos foram classificados em: Latossolo Vermelho Amarelo Distrófico típico de Jaguariaíva-PR, Latossolo Bruno Distrófico típico de Guarapuava-PR, Cambissolo Húmico Alítico típico de Quatro Barras-PR, Cambissolo Húmico Distrófico típico de Rio Negrinho-SC, Cambissolo Háplico Ta Distrófico típico e Cambissolo Háplico Tb Distrófico típico de Bituruna-PR, Cambissolo Háplico Tb Distrófico léptico de Irati-PR e Cambissolo Háplico Alítico típico de Rio dos Cedros-SC. Os dez solos cultivados com Pinus neste estudo apresentaram uma alta acidez e cinco deles mostraram um baixo grau de intemperismo (Cambissolos Alíticos de Quatro Barras, Bituruna 1 e Cambissolo Háplico de Irati, todos no Paraná, além dos Cambissolos Alítico e Húmico de Rios dos Cedros e Rio Negrinho, respectivamente, de Santa Catarina). A fração argila desses solos foram predominantemente caulinítica, embora se tenha constatado a presença de gibbsita, além de mostrarem reflexões discretas de minerais 2:1 EHE/VHE, conferindo uma contribuição desses no tamponamento de dois tipos de acidez: a potencial trocável e a não trocável. Para os métodos de extração de Al nos horizontes do litter, pode-se concluir que o CuCl2 extraiu mais este elemento que os métodos pelo KCl e solúvel em água em todos os horizontes variando de 83 a 98% da quantidade total no litter novo (LN), contra 3 a 21% e 1,8 a 6,7%, respectivamente para Al-KCl e Al-Solúvel. Todos os teores de Al extraídos pelos métodos aumentaram em profundidade e com o envelhecimento do litter. Em relação aos métodos de extração de Al nos horizontes dos solos, a acidez trocável extraída por KCl e determinada por titulação apresentou uma correlação altamente significativa com os teores do Al determinado por absorção atômica. Para as extrações do Al solúvel ocorreu uma variação nos valores de 0,03 a 0,59 cmolc. Kg-1sendo o menor valor para os solos mais intemperizados. A maior acidez trocável e valores de m % foram observados no solo de Rio dos Cedros e o menores valores para os horizontes A e AB do solo de Irati e ao longo de todo o perfil para os Latossolos de Jaguariaíva. Pode-se aferir que a extração com o CuCl2 extraiu mais que o KCl e solúvel e todos foram muito inferiores a extração total. Nas análises de extrações sequenciais os teores de Al amorfos foram superestimados pelo NaOH com uma variação de 35 a 90 % dos valores totais. Os maiores teores de Al amorfos foram para o solo de Rio dos Cedros onde esses valores decresceram em profundidade acompanhando os teores de matéria orgânica e os menores para os solos de Jaguariaíva. PALAVRAS CHAVE: acidez, mineralogia, métodos de extração de Al, análise sequencial de Al, classificação de solos.-
Descrição: dc.descriptionAbstract: The cultivation of Pinus taeda L., in the States of Paraná and Santa Catarina is very expressive doing occupy the fifth and fourth, respectively, in the country in production of wood and first and second in the production of Pinus. Soils deployed with this culture are acids, with low natural fertility and differ in terms of Mineralogy. The high acidity and plenty of Al of these toxic soils relates to the high precipitation and degree of weathering. Aluminium occurs in different forms in soil being mostly as secondary crystalline aluminosilicate minerals (phyllosilicates) and amorphous (alofana and imogolita), crystalline oxides (gibbsite) and amorphous. In smaller proportion as rash Al hydroxides (surface coatings or Al between layer of phyllosilicates), Al (variscita), phosphates, sulfates (basalalunita, jurbanita and alunite,) and Organometallic complexes. This complex chemistry, contributed to studies with other extraction methods in addition to the traditional method of extraction of Al by KCl 1.0 mol L-1, especially when soils have a high amount of organic matter, such as in Pinus forest crops. In the light of this dynamic of Al in the soil, this study aimed to assess the ways of this element by various extraction methods on the horizons of ten different types of soils the degree of weathering and the horizons of the litter in Pinus taeda l. cultivations in the States of Paraná and Santa Catarina. Developed a search, sorting the soils in the field and extracting the Al by five methods: CuCl2 0.5 mols L-1, KCl 1.0 mol L-1 titrated with NaOH 0.025 mol L-1, KCl 1.0 mol L-1, Al total (HF + HNO3 + H2O2), soluble Al (Al-H2O). In addition to these methods, sequence analysis with sodium pyrophosphate, ammonium oxalate and sodium hydroxide, for determination of Al amorphous. Also, it was the qualitative mineralogical by x-ray diffraction in natural clay blades after the burning of organic matter and clay desferrificadas blades and treated with K and ethylene glycol. With the exception of KCl created in all other methods, the Al was determined by atomic absorption. The soils were classified in: Red Yellow Latosol typical of Jaguariaíva-PR Distrófico, Bruno Distrófico Latosol typical of Guarapuava, PR, Humic Cambisols Alítico typical of Quatro Barras-PR, Humic Cambisols Distrófico typical of Rio Negrinho-SC, Cambisols Háplico Ta Distrófico Háplico Cambisols Tb Distrófico typical typical of Santa Bárbara-PR, Tb Distrófico Háplico Cambisols leptic podzol of Irati, PR and Cambisols Alítico Háplico typical of Rio dos Cedros-SC. The ten cultivated soils with Santa Bárbara Pinus in this study showed a high acidity and five of them showed a low degree of weathering (Cambissolos Alíticos of four bars, 1 Santa Bárbara and Cambisols Háplico of Irati, all in the State of Paraná, in addition to the Alítico and Cambissolos rivers of Cedros and Humic Rio Negrinho, Santa Catarina respectively. The clay fraction of these soils were predominantly caulinítica, though if you have verified the presence of gibbsite, mainly in soils of Jaguariaíva, besides showing discrete reflections 2:1 minerals EHE/VHE, giving a contribution in the packing of two types of acidity: the potential exchangeable and non-exchangeable. For the methods of extraction of Al in the horizons of the litter, it can be concluded that the CuCl2 extracted this element that the methods by KCl and water soluble in all horizons ranging from 83 to 98% of the total quantity in the new litter (LN), against 21% and 1.8 to 3 to 6.7, respectively for Al-KCl and Al-Soluble. All levels of Al extracted by methods increased in depth and with the aging of the litter. Extraction methods of Al in the soil horizons, exchangeable acidity extracted by KCl and determined by titration presented a highly significant correlation with Al levels determined by atomic absorption. For the extraction of the soluble variation occurred in Al values of 0.03 to 0.59 cmolc. Kg-1sendo the lowest value for the intemperizados soils. The highest exchangeable acidity and values of m% were observed in soil of Rio dos Cedros and the smallest values for A and AB horizons of the soil of Irati and throughout the profile for the presence of Microaggregates of Jaguariaíva. You can check that the extraction with the CuCl2 extracted more than KCl and soluble and all were much lower than the total extraction. The analysis of sequential extractions Al amorphous levels were overrated by the NaOH with a range of 35 to 90% of the total values. The highest levels of Al amorphous went to Rio dos Cedros soil where these values decreased in depth tracking the levels of organic matter and the smallest for the soils of Jaguariaíva. KEY WORDS: acidity, mineralogy, methods of extraction of Al, Al sequential analysis, soil classification.-
Formato: dc.format75f. : il. algumas color., grafs., tabs.-
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Relação: dc.relationDisponível em formato digital-
Palavras-chave: dc.subjectTeses-
Palavras-chave: dc.subjectCiencia do solo-
Palavras-chave: dc.subjectSolos - Teor de aluminio-
Palavras-chave: dc.subjectSolos acidos-
Título: dc.titleFormas de alumínio em solos cultivados com Pinus taeda L. nos Estados do Paraná e Santa Catarina-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
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