Desenvolvimento de formulações de argamassas autonivelantes para pisos e avaliação da retração por secagem

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Autor(es): dc.contributorCosta, Marienne do Rocio de Mello Maron da-
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Setor de Tecnologia. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Construção Civil-
Autor(es): dc.creatorSilva, Sarah Honorato Lopes da-
Data de aceite: dc.date.accessioned2019-08-21T23:50:12Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2019-08-21T23:50:12Z-
Data de envio: dc.date.issued2017-06-06-
Data de envio: dc.date.issued2017-06-06-
Data de envio: dc.date.issued2016-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://hdl.handle.net/1884/45809-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/45809-
Descrição: dc.descriptionOrientador : Profª. Drª. Marienne do Rocio de Mello Maron da Costa-
Descrição: dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Tecnologia, Programa de Pós-Graduação em Construção Civil. Defesa: Curitiba, 15/04/2016-
Descrição: dc.descriptionInclui referências : f. 100-108-
Descrição: dc.descriptionResumo: Uma argamassa autonivelante deve apresentar como principais propriedades a alta fluidez e elevada resistência à segregação. Isto se torna possível devido ao equilíbrio entre a alta fluidez, viscosidade moderada e a coesão entre as partículas que a compõem. Souza et al. (2013), com base em aplicações em campo, constataram que devido ao rápido início de pega e mesmo utilizando o processo de cura úmida, o material pode apresentar fissuras ocasionadas pelo processo de retração após transcorridas as primeiras idades. A retração pode ocorrer em razão do processo de evaporação da água que compõe a estrutura cimentícia gerando tensões capilares, ocasionando a perda de volume e consequentemente provocando a fissuração. Este efeito é amplamente visto em placas que têm grandes áreas expostas, tais como lajes de pavimento. Sendo assim, uma das possíveis soluções para esse problema é a adição de fibras ou a substituição parcial do cimento por adições minerais. A adição de fibras em uma matriz de cimento tem como efeito primário o controle da propagação de fissuras, bem como alterar o comportamento do material após a fissuração. E as adições minerais em substituição do cimento podem, entre outras formas, compor a curva granulométrica da argamassa de modo a diminuir porosidade e consequentemente a retração de secagem que é regida pela movimentação da água da mistura pelos vazios capilares. Portanto, visando preservar a durabilidade das argamassas autonivelantes, o presente trabalho tem por objetivo desenvolver formulações de argamassas autonivelantes para pisos e avaliar a influência da adição de fibras e adições minerais na retração por secagem. Os resultados permitiram observar que as fibras podem reduzir os efeitos de retração por secagem da argamassa. E que não houve impacto prejudicial dessas fibras na fluidez da argamassa. A substituição parcial do cimento por adição mineral por sua vez, só foi eficaz para controle da fissuração para formulação com 50% de substituição. Além disso, foram atingidas altas resistências para maioria das argamassas formuladas direcionando a aplicação dessas para pisos de alta resistência. A argamassa com 50% de substituição de cinza volante aos 28 dias não alcançou a resistência à compressão mínima esperada para argamassas de alta resistência, fato que é explicado pela ação pozolânica da cinza volante que só confere resistência mecânica ao material nas idades mais avançadas. Palavras-chave: argamassa autonivelante, retração, fibras, adição mineral Uma argamassa autonivelante deve apresentar como principais propriedades a alta fluidez e elevada resistência à segregação. Isto se torna possível devido ao equilíbrio entre a alta fluidez, viscosidade moderada e a coesão entre as partículas que a compõem. Souza et al. (2013), com base em aplicações em campo, constataram que devido ao rápido início de pega e mesmo utilizando o processo de cura úmida, o material pode apresentar fissuras ocasionadas pelo processo de retração após transcorridas as primeiras idades. A retração pode ocorrer em razão do processo de evaporação da água que compõe a estrutura cimentícia gerando tensões capilares, ocasionando a perda de volume e consequentemente provocando a fissuração. Este efeito é amplamente visto em placas que têm grandes áreas expostas, tais como lajes de pavimento. Sendo assim, uma das possíveis soluções para esse problema é a adição de fibras ou a substituição parcial do cimento por adições minerais. A adição de fibras em uma matriz de cimento tem como efeito primário o controle da propagação de fissuras, bem como alterar o comportamento do material após a fissuração. E as adições minerais em substituição do cimento podem, entre outras formas, compor a curva granulométrica da argamassa de modo a diminuir porosidade e consequentemente a retração de secagem que é regida pela movimentação da água da mistura pelos vazios capilares. Portanto, visando preservar a durabilidade das argamassas autonivelantes, o presente trabalho tem por objetivo desenvolver formulações de argamassas autonivelantes para pisos e avaliar a influência da adição de fibras e adições minerais na retração por secagem. Os resultados permitiram observar que as fibras podem reduzir os efeitos de retração por secagem da argamassa. E que não houve impacto prejudicial dessas fibras na fluidez da argamassa. A substituição parcial do cimento por adição mineral por sua vez, só foi eficaz para controle da fissuração para formulação com 50% de substituição. Além disso, foram atingidas altas resistências para maioria das argamassas formuladas direcionando a aplicação dessas para pisos de alta resistência. A argamassa com 50% de substituição de cinza volante aos 28 dias não alcançou a resistência à compressão mínima esperada para argamassas de alta resistência, fato que é explicado pela ação pozolânica da cinza volante que só confere resistência mecânica ao material nas idades mais avançadas. Palavras-chave: argamassa autonivelante, retração, fibras, adição mineral-
Descrição: dc.descriptionAbstract: A self-leveling mortar must present main properties as high fluidity and high resistance to segregation. This becomes possible due to the balance between high flow, moderate viscosity and cohesion between the particles that compose it. Souza et al. (2013), based on field applications, noted that due to the rapid onset of grip and even using moist curing process, the material can show cracks caused by shrinkage process elapsed after the earliest ages. Retraction may occur due to the evaporation process of the water that makes up the cementitious capillary structure generating tensions, causing the loss of volume and consequently causing cracking. This effect is widely seen in plates that are large exposed areas such as floor slabs. Thus, one possible solution to this problem is the addition of fibers or partial replacement of cement with mineral additions. The addition of fibers in a cement matrix has the primary effect of controlling the spread of cracks, and change the material behavior after cracking. The mineral additions in cement replacement may, among other ways, comprise the grading curve of the mortar in order to reduce porosity and consequently drying shrinkage that is governed by the movement of water from the mixture by capillary voids. Therefore, to preserve the durability of self-leveling mortars, this study aims to develop self-leveling mortar formulations for floors and evaluate the influence of the addition of fibers and mineral additions on shrinkage control. Results showed that the fibers could reduce the effects of drying shrinkage of mortar. Moreover, there was no detrimental impact of these fibers in the fluidity of the mortar. The partial replacement of cement with mineral addition in turn, was only effective for crack control for formulation with 50% substitution. In addition, it achieved high resistance to most mortars formulated directing the application of these to high strength levels. The mortar with 50% fly ash replacement at 28 days did not reach the minimum expected resistance to compression for high-strength mortar, a fact that is explained by pozzolanic action of fly ash that only gives strength to the material at older ages. Keywords: self-leveling mortar, shrinkage, fibers, mineral admixture-
Formato: dc.format117 p. : il. algumas color., grafs., tabs.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
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Relação: dc.relationDisponível em formato digital-
Palavras-chave: dc.subjectConstrução civil-
Palavras-chave: dc.subjectArgamassa-
Palavras-chave: dc.subjectCimento-
Palavras-chave: dc.subjectSecagem-
Palavras-chave: dc.subjectTeses-
Título: dc.titleDesenvolvimento de formulações de argamassas autonivelantes para pisos e avaliação da retração por secagem-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
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