Oligoquetas marinhos : novos registros globais com ênfase no Atlântico Sul

Registro completo de metadados
MetadadosDescriçãoIdioma
Autor(es): dc.contributorLana, Paulo da Cunha, 1956--
Autor(es): dc.contributorKitahara, Marcelo Visentini-
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências da Terra. Centro de Estudos do Mar. Programa de Pós-Graduação em Sistemas Costeiros e Oceânicos-
Autor(es): dc.creatorPrantoni, Alessandro Lívio-
Data de aceite: dc.date.accessioned2019-08-22T00:39:00Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2019-08-22T00:39:00Z-
Data de envio: dc.date.issued2017-12-19-
Data de envio: dc.date.issued2017-12-19-
Data de envio: dc.date.issued2016-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://hdl.handle.net/1884/44085-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/44085-
Descrição: dc.descriptionOrientador : Dr. Paulo da Cunha Lana-
Descrição: dc.descriptionCoorientador : Dr. Marcelo Visentini Kitahara-
Descrição: dc.descriptionTese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Terra, Programa de Pós-Graduação em Sistemas Costeiros e Oceânicos. Defesa: Pontal do Paraná, 20/04/2016-
Descrição: dc.descriptionInclui referências : f. 33-41;117-121;137-149-
Descrição: dc.descriptionResumo: Os oligoquetas "strictu sensu" (i.e. Clitellata, exceto Hirudinea, Branchiobdellida e Acanthobdellida) são encontrados em uma grande variedade de ambientes, desde regiões costeiras como estuários e manguezais até ambientes extremos como as fossas hadais e glaciais. Historicamente, os oligoquetas foram classificados em dois principais grupos, os Microdrilli, formas menores, geralmente associadas à água e os Megadrilli, formas maiores associadas a ambientes terrestres. Aproximadamente 600 das 1700 espécies aquáticas conhecidas são marinhas. As formas marinhas são geralmente pequenas, variando entre menos de 1 milímetro e poucos centímetros de comprimento. As espécies mais abundantes pertencem à controversa família Tubificidae/Naididae, com cerca de 450 marinhas. Outras famílias com representantes marinhos são Enchytraeidae, Capilloventridae e Randiellidae. Os oligoquetas marinhos são numericamente importantes nas associações bênticas marinhas e exercem um importante papel na produtividade secundária, remineralizando nutrientes tornando-os novamente disponíveis para os produtores primários. Entretanto, por serem muito similares ou mesmo indistinguíveis, são raramente identificados em nível especifico, genérico ou mesmo no nível de família, sendo reportados simplesmente como "Oligochaeta" na maioria dos estudos ecológicos. Algumas espécies como Tubificoides benedii são conhecidas pela alta tolerância a poluição por enriquecimento orgânico. Os oligoquetas podem se reproduzir tanto sexuada como assexuadamente. O ciclo de vida destes organismos também é muito pouco conhecido e a escassez de estudos deve-se principalmente a: (1) ausência de classes discretas de idade; (2) tanto o tamanho do corpo como o número de segmentos não são características precisas do estagio de maturidade; (3) o tempo consumido na análise do estágio de maturidade de cada espécime em microscópio; (4) os casulos das diferentes espécies de oligoquetas marinhos não são identificáveis por características morfológicas. A diversidade de oligoquetas marinhos é bem conhecida em praticamente todo o hemisfério norte. No entanto, o conhecimento taxonômico dos oligoquetas marinhos no Atlântico Sul é claramente insatisfatório. Apesar de alguns estudos pontuais entre as décadas de 50 e 80 no século passado, o grupo permanece ignorado pela comunidade científica local. Neste contexto, esta tese traz importantes avanços para o conhecimento do grupo na região, sumarizando o conhecimento atual através de uma revisão bibliográfica atualizada e mais cinco capítulos em forma de artigos científicos. O primeiro artigo faz uma visão crítica do conhecimento atual dos oligoquetas marinhos no Brasil. Ainda neste artigo, a distribuição geográfica do naidídeo (sensu Erséus et al., 2008) Tectidrilus c.f. gabriellae, originalmente descrito para a Ilha Bela, São Paulo e conhecida também para algumas regiões do Caribe é estendida para a Baía de Paranaguá, Paraná. O segundo artigo traz o primeiro registro de uma espécie aqueta (desprovida de cerdas) do gênero Marionina para América do Sul. Esta espécie é muito similar a Marionina nevisensis descrita para Ilha de Nevis no Caribe, entretanto, análises moleculares preliminares sugerem se tratar de uma nova espécie. No terceiro artigo é proposta uma nova hipótese filogenética além da descrição de nove novas espécies de outro gênero de Enchytraeidae, Grania. Sete destas espécies, Grania brasiliensis sp. nov do Brasil; Grania bekkouchei sp. nov., Grania cryptica sp. nov., Grania capensis sp. nov., Grania simonae sp. nov., da África do Sul, Grania hinojosai sp. nov. e Grania chilensis sp. nov., do Chile são o primeiro registro do gênero tanto no continente africano como no sul-americano, e duas, Grania unitheca sp. nov., e Grania carolinensis sp. nov., novos registros para América do Norte. O quarto artigo fornece a primeira lista das espécies de Grania, incluindo dados históricos e recentes de todas as espécies válidas descritas até hoje, suas respectivas sinonímias, além de informações a respeito da sua distribuição geográfica. Ao todo foram registradas 80 espécies, descritas nos cinco continentes, contemplando as bacias oceânicas e o ambiente antártico. No quinto artigo, a monofilia de 80 espécimes do Atlântico sul e Antártica foi estatisticamente testada através da combinação de quatro métodos estatísticos. Foram identificadas 32 espécies potenciais pertencentes a duas familias de oligoquetas marinhos. Neste artigo, as espécies Doliodrilus fibrisaccus, Limnodriloides pierantonii, L. rubicundus, L. sacculus, Paranais frici, Stephensoniella sterreri e Thalassodrilides gurwitsch, são registradas pela primeira vez na costa leste da América do Sul (Brasil). Este artigo confirma ainda a utilidade das abordagens moleculares na identificação de oligoquetas marinhos que são dificilmente identificáveis unicamente pela morfologia. Palavras-chave: Oligoquetas marinhos; marcadores moleculares; filogenia molecular; taxonomia; Atlântico Sul-
Descrição: dc.descriptionAbstract: The oligochaetes "strictu sensu" (i.e. Clitellata, exept Hirudinea, Branchiobdellida e Acanthobdellida) are found in a large variety of environments, from coastal regions such as estuaries and mangroves to extreme habitats such as glaciers and hadal trenches. Historically, oligochaetes have been divided into two groups, "Microdrili", the smaller worms generally associated with the aquatic environment, and "Megadrili", the larger forms most of which are found in terrestrial habitats. Approximately 600 of 1700 known aquatic species are marine. The marine forms are generally small, ranging from less than 1 millimeter to a few centimeters long. Among the marine taxa, the most abundant belong to the controversial family Tubificidae / Naididae, with about 450 species Other groups with marine representatives are Enchytraeidae, Capilloventridae, and Randiellidae. Marine oligochaetes are numerically important in marine benthic assemblages, and play an important role in the secondary productivity, remineralizing nutrients and making them available again to the primary producers. However, due their morphological similarity, they are rarely identified to species, genus or even to family level, and frequentely reported as "Oligochaeta" in most ecological studies. Some species such as Tubificoides benedii are known for the high tolerance to pollution by organic enrichment.The marine oligochaetes are able to reproduce sexually and asexually. The life cycle of these organisms is also poorly known, and the lack of studies is mainly due to: (1) absence of discrete age classes; (2) Neither body size nor number of segments are precise features of maturity stage; (3) the time consumed in the analysis of the stage of maturity of each specimen under a microscope; (4) the cocoons of different species are not identifiable by morphological features. The diversity of marine oligochaetes is well known in the northern hemisphere. However, the taxonomic knowledge of marine oligochaetes in the South Atlantic is clearly unsatisfactory. Although some sporadic studies between the 50's and 80's in the last century, the group remains ignored by the local scientific community. In this context, this thesis provides important advances in the knowledge of the group in the South Atlantic, summarizing current knowledge of this fauna through an updated literature review and five chapters written in the form of scientific articles.The first article is a critical overview of the current knowledge of marine oligochaetes in Brazil. In this article, the geographical distribution of the naidid (sensu Erséus et al., 2008) Tectidrilus c.f. gabriellae, originally described for Ilha Bela, São Paulo and also known for some regions of the Caribbean is extended to Bay of Paranaguá, Paraná. The second article presents the first record of an achaeta species (species that devoid of chaetae) of the geneus Marionina to South America. This species is very similar to Marionina nevisensis described for Nevis Island in the Caribbean however, preliminary molecular analysis suggests it is a new species. In the third article, we provide a new phylogenetic hypothesis and also the description of nine new species of another Enchytraeidae genus, Grania. Seven of these species Grania brasiliensis sp. nov. from Brazil; Grania bekkouchei sp. nov.; Grania cryptica sp. nov.; Grania capensis sp. nov.; Grania simonae sp. nov., from South Africa, Grania hinojosai sp. nov. and Grania chilensis sp. nov., from Chile are the first report for for this genus in both, Africa and South America, and two, Grania unitheca sp. nov., and Grania carolinensis sp. nov., new records for North America. The fourth article provides the first list of Grania species, including historical and recent data of all valid species described to date, their respective synonyms, and information about their geographical distribution. A total of 80 species were recorded described in all five continents, covering the ocean basins and Antarctic region. In the fifth article, the monophyly of 80 species of the South Atlantic including Antarctica was statistically tested by combining four statistical methods. We could identify 32 potential species belonging to two families of marine oligochaetes. In this article, the species Doliodrilus fibrisaccus, Limnodriloides pierantonii, L. rubicundus, L. sacculus, Paranais Frici, Stephensoniella sterreri, and Thalassodrilides gurwitschi are recorded for the first time from the eastern coast of South America (Brazil). This study also confirms the usefulness of molecular approaches to identify marine oligochaetes which are hardly identifiable through morphology only. Keywords: Marine oligochaetes; molecular markers; molecular phylogeny; taxonomy; South Atlantic-
Formato: dc.format154 f. : il. algumas color.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Relação: dc.relationDisponível em formato digital-
Palavras-chave: dc.subjectOceanografia-
Título: dc.titleOligoquetas marinhos : novos registros globais com ênfase no Atlântico Sul-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
Aparece nas coleções:Repositório Institucional - Rede Paraná Acervo

Não existem arquivos associados a este item.