Financial distress e os mecanismo de governança corporativa : um estudo em companhias brasileiras de capital aberto

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Autor(es): dc.contributorScarpin, Jorge Eduardo, 1977--
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Sociais Aplicadas. Programa de Pós-Graduação em Contabilidade-
Autor(es): dc.creatorCoelho, Éverton Galhoti-
Data de aceite: dc.date.accessioned2019-08-21T23:27:02Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2019-08-21T23:27:02Z-
Data de envio: dc.date.issued2016-12-06-
Data de envio: dc.date.issued2016-12-06-
Data de envio: dc.date.issued2016-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://hdl.handle.net/1884/43547-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/43547-
Descrição: dc.descriptionOrientador : Prof. Dr. Jorge Eduardo Scarpin-
Descrição: dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Sociais Aplicadas, Programa de Pós-Graduação em Contabilidade. Defesa: Curitiba, 2016-
Descrição: dc.descriptionInclui referências : f. 112-130-
Descrição: dc.descriptionÁrea de concentração : Contabilidade e finanças-
Descrição: dc.descriptionResumo: O objetivo desta dissertação consistiu em identificar a relação entre os Mecanismos de Governança Corporativa e o Financial distress em companhias brasileiras de capital aberto. Os argumentos apresentados na literatura sobre o tema partem do pressuposto de que enquanto a governança corporativa pode ter efeitos marginais durante períodos normais do ciclo de vida da empresa, os mecanismos de governança corporativa podem ter efeitos significativos para a sobrevivência de uma empresa que está em situação de financial distress. Isso porque ao implantar boas práticas de governança a empresa consegue reduzir os conflitos de agências que, por sua vez, refletem na confiança dos investidores e credores. O efeito seria uma maior disponibilidade de capital de giro, redução do custo da dívida e um aumento do valor da empresa. Assim, a empresa poderia desfrutar de uma redução da probabilidade da dificuldade financeira. Para a realização da pesquisa, foi obtida uma amostra de 106 companhias brasileiras não financeiras de capital aberto no período de 2010 a 2014. Como proxy para financial distress, utilizou-se quatro métricas de probabilidade de default baseado nos modelos de Altman e Merton (1974). Para medir a governança corporativa, adaptou-se um índice de qualidade de governança corporativa (IQGC) composto de 23 requisitos dispostos em sete mecanismos: composição do conselho de administração; estrutura de propriedade e de controle; incentivos aos administradores; disclosure; proteção aos investidores; comitê de auditoria e assimetria de informação. A análise de dados foi conduzida por meio de estatísticas descritivas, análise de correlação linear, aplicação de testes não paramétricos e abordagem multivariada com dados em painel. Em suma, observouse que não há um incremento estatisticamente significante no nível do IQGC no que diz respeito à evolução dos anos. Verificou-se que o disclosure é o mecanismo de governança corporativa com maior aderência pelas companhias, por outro lado, o comitê de auditoria é o atributo com menor nível de governança. Com relação ao financial distress, concluiu-se que existe uma evolução ascendente no número de empresas que declinaram para uma situação de crise financeira durante o período de análise. Com base na estatística de Mann Whitney, todas as empresas em estado de financial distress apresentam níveis mais baixos de governança corporativa quando comparadas com empresas saudáveis, exceto no mecanismo Comitê de Auditoria, no qual não foi possível constar significância estatística. Na relação multivariada, o sinal obtido para a variável independente IQGC e os scores de financial distress foram negativos em todos os modelos de regressão, sendo a significância estatística encontrada apenas na métrica do Z-Score de Altman. Diante desses resultados, foi possível inferir que quanto maior o índice de qualidade de governança corporativa, menor é a probabilidade de financial distress. Palavras-chave: Governança Corporativa. Financial Distress. Índice. Mecanismos. Teoria da Agência.-
Descrição: dc.descriptionAbstract: The aim of this work was to identify the relationship between the mechanisms of Corporate Governance and Financial distress in Brazilian open capital companies. The arguments presented within the literature on the subject, were based on the assumption that while corporate governance may have marginal effects during normal periods of the company life cycle, the corporate governance mechanisms can have substantial effects for the survival of a company in financial distress. This is because by implementing good governance practices the company can reduce agencies conflicts that, in turn, reflect the confidence of investors and creditors. The effect would be greater availability of working capital, reduction of the cost of debt and an increased value of the company. Thus, the company could enjoy a reduction in the probability of financial difficulties. For conducting the search, a sample of 106 non-financial Brazilian open capital companies was obtained, over the period of 2010-2014. As a proxy for financial distress, four metrics default probability were used, based on Merton (1974) and Altman models. To measure the corporate governance, a Corporate Governance Quality Index (CGQI) was adapted, consisting of 23 requirements set out in seven mechanisms: board administration composition; the ownership structure and control; management incentives; disclosure; investor's protection; audit committee and information asymmetry. The data analysis was conducted using descriptive statistics, linear correlation analysis, application of nonparametric tests and multivariate approach with panel data. In brief, it was observed that there is no statistically significant increment in the level of CGQI regarding the evolution of years. It was confirmed that disclosure is the corporate governance mechanism with greater adherence by companies in contrast to the audit committee, which shows the lowest level of governance. In respect to the financial distress, it could be concluded that there was an upward growth on the number of companies that dropped to financial crisis during the period of analysis. Based on Mann Whitney statistics, all companies in financial distress showed low level of corporate governance when compared to healthy ones, except in the Audit Committee mechanism, in which it was not possible to include statistical significance. During the multivariate relation, the signal obtained to the independent variable CGQI and the scores of financial distress were considered negative in all regression models, being the statistical significance only found in Altman's metric Z-Score. Given these results, it could be inferred that the higher the Corporate Governance Quality Index, the lower is the probability of financial distress. Keywords: Corporate Governance. Financial Distress. Index. Mechanisms. Agency Theory.-
Formato: dc.format145 f. : il., algumas color.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
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Relação: dc.relationDisponível em formato digital-
Palavras-chave: dc.subjectGovernança corporativa-
Palavras-chave: dc.subjectAdministração financeira-
Palavras-chave: dc.subjectAções (Finanças)-
Palavras-chave: dc.subject658.152-
Título: dc.titleFinancial distress e os mecanismo de governança corporativa : um estudo em companhias brasileiras de capital aberto-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
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