Cooperativismo autogestionário e filosofia latino-americana : possibilidades de libertação?

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Autor(es): dc.contributorLudwig, Celso Luiz, 1955--
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Jurídicas. Programa de Pós-Graduação em Direito-
Autor(es): dc.creatorAraujo, Luciana Souza de-
Data de aceite: dc.date.accessioned2019-08-21T23:26:14Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2019-08-21T23:26:14Z-
Data de envio: dc.date.issued2016-03-14-
Data de envio: dc.date.issued2016-03-14-
Data de envio: dc.date.issued2015-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://hdl.handle.net/1884/41761-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/41761-
Descrição: dc.descriptionOrientador : Prof. Dr. Celso Luiz Ludwig-
Descrição: dc.descriptionTese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Jurídicas, Programa de Pós-Graduação em Direito. Defesa: Curitiba, 22/08/2014-
Descrição: dc.descriptionInclui referências : f. 281-303-
Descrição: dc.descriptionResumo: A sociedade atual, assentada em premissas neoliberais, prioriza o econômico em detrimento da pessoa humana, bem como promove o individualismo, como fundamento único e natural de sociabilização produtiva. As consequências de tais primados, a exemplo da radicalização das desigualdades sociais, têm gerado mazelas, especialmente em países de periferia mundial, como é o caso brasileiro. Diante dessa realidade, várias propostas surgem como alternativas aos efeitos excludentes constatados. O objetivo do presente trabalho é apresentar uma reflexão teórico-crítica a respeito de uma dessas propostas, o cooperativismo, comumente designado 'cooperativismo popular', que é afirmado como protótipo da chamada Economia Solidária. Tanto os movimentos do cooperativismo popular, como os empreendimentos solidários, apresentam-se como detentores de uma lógica diferenciada, uma 'outra' racionalidade. Propõem o estabelecimento de relações sociais e econômicas baseadas na coletividade e na valorização do humano. A análise dessas propostas é guiada, nesta tese, por uma preocupação filosófica latino-americana, que exige a reflexão quanto à colonialidade, bem como quanto à necessidade de descolonização dos referenciais teóricos apresentados. O tema do cooperativismo exige que se considere a diversidade de vertentes congregadas sob tal insígnia, o que torna complexa a apreensão do fenômeno, teoricamente e também juridicamente. Ao longo da pesquisa, aponta-se para o componente da autogestão como elemento diferenciador dentre variedade cooperativas existentes. Questiona-se a existência de potencialidades a serem afirmadas no cooperativismo, quando fundado em bases autogestionárias. De outro lado, a busca por alternativas aos efeitos perversos da hegemonia neoliberal conduziu o presente trabalho a discutir sobre as possibilidades de transformação social, tema que é abordado tanto por uma determinada vertente do cooperativismo, como também por específica filosofia latino-americana. No questionamento quanto à emergência do novo, ressaltam-se as contribuições quanto ao método analético, proposto notadamente por Enrique Dussel. A tese defendida no presente trabalho corresponde à autogestão, localizada na cooperativa, como caminho para a libertação Partindo da análise dos referenciais teóricos do cooperativismo e da filosofia latino-americana, a pesquisa pretende construir a conexão entre elementos advindos destes dois campos: a possibilidade de relação entre a autogestão e o método analético, concluindo pelo aspecto político da autogestão como fio condutor de uma prática à libertação. Palavras-chave: autogestão; cooperativismo; colonialidade; descolonialidade; filosofia da libertação.-
Descrição: dc.descriptionAbstract: Contemporary society, based on neoliberal premises, prioritizes the economical over the human being, and promotes the individualism, as the unique and natural base of productive sociability. Social class differences and social illness has been increased, as consequences of this model, mainly on the third world countries, whereof Brazil is an example. Given this reality, several proposals have emerged as alternatives to oppose those exclusionary effects. This work has as its main objective to present a theoretical-critical reflection for one of those proposals, named as cooperative, which is stated as a prototype of Solidarity Economy. Both popular cooperatives and solidary enterprises have shown a different logical, "another" rationality. These social movements establish social and economic relationships based on the collective and valorization of human being. In this thesis, the analyses of these proposals are driven by a philosophic Latin American concern, which requires a reflection regarding the "coloniality", as well as the need of decolonization of theoretical frameworks presented. The theme of cooperative requires considering the diversity of strands gathered, which complicates the apprehension of the phenomenon, theoretically and also legally. Throughout the research, self-management is pointed as a differentiator among the several existing cooperatives modes. The virtual existence is questioned and need to be validated under cooperatives models, when they are based on self-management. On the other hand, searching for new alternatives to the perverse effects of neoliberal hegemony led this paper to discuss the possibilities for a social transformation, a topic that is covered by both a particular aspect of the cooperative, as well as for specific Latin American philosophy. When questioning the emergence of the new, the contributions as the analectic method, proposed by Dussel, are highlighted. Defended thesis in this work corresponds to cooperative self-management as the path to liberation. Considering the analyses of the theoretical frameworks of cooperative and Latin American philosophy, the research aims to build the connection between elements arising from these two fields: the possibility of relationship between self-management and the analectic method, we can conclude that the self-management has a political aspect guiding the liberation. Keywords: self-management; cooperative; coloniality; decoloniality; Philosophy of Liberation-
Descrição: dc.descriptionResumen: La sociedad de hoy basada en principios neoliberales prioriza lo económico sobre la persona humana y de la misma forma promueve el individualismo como fundamento único y natural de las relaciones sociales productivas. A raíz de esa escala de valores han surgido males, como por ejemplo la radicalización de la desigualdad social, especialmente en los países periféricos como es el caso brasileño. Frente a esa realidad, muchas propuestas surgen como alternativas a los efectos excluyentes observados. El objetivo del trabajo es presentar una reflexión teórico-crítica a una de esas propuestas, generalmente indicada como 'cooperativismo popular' y declarado como un prototipo de la llamada Economía Solidaria. Los movimientos del cooperativismo popular, al igual que los emprendimientos de la Economía Solidaria, se presentan con una lógica diferenciada a la corresponde 'otra' racionalidad. Ellos proponen la implantación de las relaciones sociales y económicas basadas en la colectividad y en la valorización de lo humano. El análisis de esas propuestas en esta tesis es conducido por una preocupación filosófica latinoamericana, requiriendo una reflexión sobre la colonialidad así como de la necesidad de la descolonización de los marcos teóricos presentados. El tema del cooperativismo exige la consideración de las diversas vertientes reunidas bajo esta bandera, lo que torna compleja la aprehensión del fenómeno teórica y jurídicamente. A lo largo de la investigación se apunta a la autogestión como un elemento de clasificación entre las distintas cooperativas existentes. Se reflexiona sobre potencialidades que deben ser afirmadas en el cooperativismo cuando se construye de forma autogestionaria. Por otro lado, la búsqueda por alternativas a los efectos perversos de la hegemonía del neoliberalismo condujo el trabajo a discutir sobre las posibilidades de una transformación social, tema que es abordado tanto por una corriente determinada del cooperativismo, como por la filosofía específica latinoamericana. Al cuestionar la emergencia de lo nuevo, se destacan las contribuciones del método analético propuesto por Dussel. La tesis del trabajo propone que la autogestión localizada en la cooperativa es el camino para la liberación. Partiendo del análisis de los marcos teóricos del cooperativismo y de la filosofía latinoamericana, es propuesto el vínculo entre elementos de estas dos áreas: la posibilidad de la relación entre la autogestión y el método analéctico, concluyendo por el aspecto político de la autogestión como hilo conductor de una práctica liberadora. Palabras-clave: autogestión; cooperativismo; colonialidade; descolonialidad; filosofía de la liberación.-
Formato: dc.format303 f.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
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Relação: dc.relationDisponível em formato digital-
Palavras-chave: dc.subjectDireito-
Título: dc.titleCooperativismo autogestionário e filosofia latino-americana : possibilidades de libertação?-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
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