O campesinato tradicional e a indústria de biodesel : integração subordinada no sul do Brasil 2003 - 2008

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Autor(es): dc.contributorKuenzer, Acácia Zeneida-
Autor(es): dc.contributorUniversidade Federal do Paraná. Setor de Educação. Programa de Pós-Graduação em Educação-
Autor(es): dc.creatorLunardi, José Clovis Teles-
Data de aceite: dc.date.accessioned2019-08-21T23:29:30Z-
Data de disponibilização: dc.date.available2019-08-21T23:29:30Z-
Data de envio: dc.date.issued2016-03-09-
Data de envio: dc.date.issued2016-03-09-
Data de envio: dc.date.issued2011-
Fonte completa do material: dc.identifierhttp://hdl.handle.net/1884/41748-
Fonte: dc.identifier.urihttp://educapes.capes.gov.br/handle/1884/41748-
Descrição: dc.descriptionOrientadora: Drª. Acácia Zeneida Kuenzer-
Descrição: dc.descriptionTese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação. Defesa: Curitiba, 28/02/2011-
Descrição: dc.descriptionInclui referências : f. 149-155-
Descrição: dc.descriptionResumo: A partir das diretrizes implementadas pelo Programa Nacional de Produção de Biodiesel - PNPB torna-se importante compreender o papel da qualificação profissional na integração subordinada do campesinato tradicional nesta nova cadeia produtiva. Partese do pressuposto que o Selo Combustível Social foi a materialização do princípio de inclusão social do Programa. A pesquisa aqui apresentada foi realizada no período compreendido entre os anos de 2003 a 2008, na região Sul do Brasil, e teve como hipóteses que o controle social da inclusão do campesinato no Programa se deu através da política pública implementada pelo Selo Combustível Social, sob os seguintes critérios: 1- a celebração de contratos entre as indústrias e os agricultores familiares; 2- a anuência contratual das organizações representativas da agricultura familiar; 3- a qualificação profissional, através da prestação de assistência técnica e capacitação aos agricultores familiares e suas organizações integrados na cadeia de biodiesel. Outra hipótese foi que a mediação entre esses elementos (contratos, anuência e qualificação profissional) se deu via qualificação, cujo objetivo é a conformação da subjetividade camponesa, forjada no movimento social, via um novo disciplinamento para o trabalho subordinado. Como resultado conclusivo da pesquisa, constatamos que a relação mais democrática de controle social da integração produtiva agroindustrial de biodiesel não foi suficiente para gerar um processo de incremento de renda e inclusão social sustentável do campesinato tradicional na região Sul do Brasil, com a melhor apropriação dos resultados econômicos, sociais e ambientais gerados na nova cadeia produtiva. Pelo contrário, a integração ou inclusão subordinada da agricultura familiar camponesa sob o viés da integração do campesinato ao complexo soja deixa inócua a relação de equivalência entre inclusão social e o Selo Combustível Social. Quanto a qualificação dos agricultores, o selo também não garantiu, mas retrocedeu em questões fundamentais, como a definição de uma correta política agrícola para a agricultura familiar, com um agravante, o selo combustível social estimula uma concepção privatista de Assistência Técnica e Extensão Rural - ATER, com a desregulamentação do sistema público oficial destinada para a agricultura camponesa, fomentando a ATER privada. Palavras-chaves: Educação Rural, Agricultura Familiar, Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel, Selo Combustível Social.-
Formato: dc.format169 f. : il. algumas color.-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Formato: dc.formatapplication/pdf-
Relação: dc.relationDisponível em formato digital-
Palavras-chave: dc.subjectEducação-
Título: dc.titleO campesinato tradicional e a indústria de biodesel : integração subordinada no sul do Brasil 2003 - 2008-
Tipo de arquivo: dc.typelivro digital-
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